terça-feira, 29 de maio de 2012

Compacto com C maiúsculo


Hatch e sedã, Sonic vem para mudar a imagem da Chevrolet no segmento. E muito bem equipado, diga-se de passagem. Motor é inédito 1.6 16v e câmbio, manual ou automático

O principal segmento do mercado nacional – dos compactos – andava meio deixado de lado pela Chevrolet. Mesmo contando com Celta, Corsa e Agile, ainda faltava um modelo que tivesse no desenho, uma das principais preferências de compra do brasileiro, um diferencial. Essa lacuna começa a ser preenchida com a chegada do Sonic. Importado inicialmente da Coréia do Sul nas carrocerias hatchback e sedã a partir de R$ 46.200, o modelo será vendido nas versões LT e LTZ, com motor 1.6 16v e duas opções de câmbio: manual, de cinco marchas, ou automático, de seis velocidades.

“O Sonic hatch e sedã são dois novos modelos que vêm para complementar a gama oferecida pela Chevrolet no Brasil. Vão preencher uma importante faixa de mercado, formada por clientes que procuram estilo, tecnologia e sofisticação, sem abrir mão da esportividade e da praticidade”, afirma o vice presidente da General Motors do Brasil, Marcos Munhoz.


Ousado, o estilo é ao mesmo tempo polêmico e certamente não agradará a todos. A dianteira é marcada pelos faróis com canhões de luz expostos, já comparados na web à olhos esbugalhados. A grade bipartida com a barra ostentando a gravata dourada acompanha a identidade da Chevrolet. De perfil, a linha de cintura da carroceria alta reforça a sensação de robustez. Por outro lado, hatch e sedã são bem diferentes quando vistos de traseira. À primeira vista, o quatro portas parece um carro de duas devido à inserção das maçanetas das portas traseiras em detalhe preto, junto ao vidro. Lanternas arredondadas parecem ser inspiradas nas de motocicletas. O sedã tem um amplo vidro traseiro e a tampa do porta-malas é alta.

Melhor acabamento
O que mais chama a atenção no habitáculo é a melhora do nível de acabamento em relação aos demais Chevrolet compactos. O painel repete o conceito de duplo cockpit, com elementos voltados ao motorista e passageiro. À esquerda e à direita, as saídas redondas do sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado sobressaem da superfície. A instrumentação na cor Ice Blue inclui um mostrador analógico e um visor digital, outra inspiração do universo das duas rodas. São dois porta-luvas, um deles com tomada USB integrada, e três porta-copos.



O porta-malas varia de 265 litros, no hatch, a 477 litros no sedã, capacidade mediana se comparada à dos concorrentes Fiat Punto, Ford New Fiesta e Volkswagen Polo.

Indo bem além dos atuais motores 1.4 e 1.8 da linha Chevrolet, o inédito 1.6 16v Ecotec se destaca pelo cabeçote conta com duplo comando de válvulas continuamente variável (Dual CVVT), com variação do tempo de abertura das válvulas de admissão e de escape. A potência alcança 116cv/120 cv (cavalos) quando abastecido com gasolina e etanol, enquanto o torque é de 15,8kgfm/16,3kgfm, respectivamente.

Outra superioridade do motor está no coletor de admissão variável, o que torna as respostas mais rápidas. O coletor curto é mais utilizado em altas velocidades, quando o carro necessita de potência. Em baixas rotações, o coletor se torna longo privilegiando torque e força.

Seis velocidades
Além do câmbio manual, o Sonic também traz como grande novidade a transmissão automática com seis velocidades e opção de trocas sequenciais, no modo esportivo ou conforto. Completo, o modelo sai por R$ 51.500 na versão LTZ hatch e R$ 56.100 no três volumes, diferença de R$ 5 mil. São seis as opções de cores: Vermelho Flame, Azul Boracay (exclusiva do hatch), Cinza Urban, Prata Switchblade, Preto Carbon Flash (todas metálicas) e Branco Summit (sólida).



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Equipamentos de série:

LT (a partir de R$ 49.100 no sedã) - ar-condicionado, airbags dianteiros, direção hidráulica, computador de bordo, freios ABS com EBD, trio elétrico, rodas de liga leve aro 15 e desembaçador do vidro traseiro.

LTZ (a partir de R$ 48.700 no hatch e R$ 53.600 no sedã) – adiciona sensor de estacionamento, faróis de neblina dianteiros, apliques cromados nas maçanetas internas, friso lateral cromado, rodas de liga leve aro 16 e pneus 205/55 R16, descansa braço central, controles para o rádio no volante e rede porta-objetos no porta-malas. Além disso, a versão oferece a opção de câmbio automático de seis marchas, piloto automático e revestimento dos bancos em couro.

Acessórios

Como em outros Chevrolet, o Sonic oferece uma ampla lista de acessórios que podem ser instalados nas concessionárias. Entre eles os faróis de neblina dianteiros (LT), maçanetas cromadas (LT), rede com porta-objetos para o porta-malas (LT), adesivo para soleira de portas (LT e LTZ), adesivo para a tampa do tanque de combustível (LT e LTZ), capa cromada para os retrovisores (LT e LTZ).

Uno 2013 ganha equipamentos e perde desconto


O governo tornou os carros 1.0 isentos de IPI, reduziu o imposto de 11% para 5,5% nos modelos flex e de 13% para 6,5% nos movidos a gasolina, até 2.0. A vantagem para o consumidor veio nos preços, reduzidos de R$ 3 a R$ 4 mil em média nos chamados carros populares, de entrada. Quem está pensando em comprar um novo Uno com maiores descontos, entretanto, terá que se apressar. A Fiat anunciou a linha 2013 do hatchback com preço de tabela a partir de R$ 24.260 na versão 1.0 Vivace – diferença de R$ 1.270 em relação ao modelo 2012 oferecido com o desconto pós-redução de IPI.

Em contrapartida, o Uno básico ganhou para-choques na cor do carro, apoios de cabeça dos bancos dianteiros com regulagem de altura, novos tecidos para os bancos, calotas, pomo de câmbio e cor para as saídas de ar no painel. Nas versões 1.4 Way e Sporting, as novidades são airbag duplo, freios ABS com EBD e limpador traseiro com acionamento automático à ré de série.


Confira os preços da linha:

1.0 Vivace 2 portas – R$ 24.260
1.0 Vivace 4 portas – R$ 25.930
1.4 Economy 2 portas – R$ 26.460
1.4 Economy 4 portas – R$ 28.180
1.0 Way 4 portas – R$ 26.890
1.4 Way 4 portas – R$ 31.870
1.4 Sporting 4 portas – R$ 33.340 

Doblò inspirado
Outra novidade da linha 2013 da Fiat é a série especial Xingu para o Doblò Adventure. Inspirada no filme homônimo dirigido por Cao Hamburger, ela será oferecida em todas as unidades produzidas da versão, pelo menor por enquanto. No conteúdo, adiciona bancos dianteiros com bordado Xingu, rádio CD MP3, retrovisores externos elétricos, além de faixas decorativas na carroceria e adesivo na porta traseira, ao preço de R$ 60.890. Após a compra do carro, o proprietário também receberá em casa um kit composto por amuleto, caderno, lanterna e mochila alusivos à série.



Nas outras duas versões para passageiros – 1.4 Attractive (R$ 51.020) e 1.8 16v Essence (R$ 56.890) – a novidade é a inclusão de airbags frontais e freios ABS com EBD entre os equipamentos de série. Os Doblò 1.4 Cargo (R$ 40.460) e 1.8 16v Cargo (R$ 45.300) seguem sem alterações.

208 obtém nota máxima em crash-test do EuroNCap


Último lançamento da Peugeot a chegar às concessionárias da Europa,o 208 recebeu nota máxima nos testes de colisão do instituto EuroNCap. O hatchback recebeu cinco estrelas na proteção dos ocupantes adultos – que envolve choques frontais, laterais e traseiros –, com um índice de 88%  de aprovação. Na proteção às crianças, o 208 atingiu índice de 78%. O modelo também obteve boa nota na avaliação dos equipamentos de segurança: garantiu 83% de aprovação. Equipado desde a versão inicial com seis airbags, controle eletrônico de estabilidade, freios ABS, sistema Isofix e coluna de direção dobrável, o 208 também será produzido no Brasil em 2013. Resta saber se todo esse apelo de carro seguro será mantido no conteúdo de série do modelo produzido em Porto Real (RJ)...

Mercado de locação registra crescimento em Minas

A Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) acaba de concluir o Censo da Indústria do Aluguel de Automóvel 2011 e a conclusão é de que o  número de empresas e veículos no setor cresceu ligeiramente em Minas Gerais no último ano. Atualmente existem 225 locadoras e uma frota de 56.913 veículos alugáveis no Estado – contra 219 e 52.058 carros em 2010. O crescimento é destacado pelo diretor regional da ABLA, Mauro Roberto Alves Ribeiro. “Os números indicam a expansão do setor de locação em Minas. O turismo de roteiros, que estimula as viagens com automóveis dentro do Estado, contribuirá ainda mais para este crescimento nos próximos anos”, avalia.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Proteste avalia segurança de oito cadeirinhas infantis


Depois de avaliar o cinto de segurança dos dez principais carros hatches à venda no Brasil, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – Proteste, voltou seus especialistas para oito marcas de cadeirinhas infantis, obrigatórias desde junho de 2010. E o resultado para quem transporta crianças de até 18kg no carro é de alerta. Durante os testes de colisão algumas cadeirinhas se soltaram do banco, podendo causar danos às crianças, embora o uso de equipamento proteja mais do que se não fosse usado.

O teste avaliou as cadeirinhas Chicco Key 12x-Plus, Maxi Cosi Priori SPS, Peg Perego Viaggio Uno, Infanti Savile Plus, Galzerano Orion Master 8110, Voyage Cadeira para Auto, Hercules Voyage e Lenox Kinder.

Foram simulados impactos frontais a 64 km por hora e laterais a 28 km por hora para analisar o desempenho das cadeirinhas durante a batida.

A Chicco (acima) foi a melhor no teste de impacto frontal, ao contrário da Lenox, que  possibilita que a criança se desloque, podendo causar sérios danos. No teste de colisão lateral, a Maxi Cosi protegeu bem a cabeça da criança, enquanto a Infanti (abaixo) permitiu contato da cabeça da criança com a estrutura da porta, o que causaria danos permanentes em caso de acidente com velocidade superior.


Contrariando o Código de Defesa do Consumidor (CDC), as marcas Chicco e Maxi Cosi têm manual de instruções em português de Portugal, o que pode causar problemas no uso. A cadeirinha Galzerano traz além das informações de instalação, um guia rápido com esquemas claros e uma ampla rede credenciada para assistência técnica. Em contrapartida, o produto só oferece quaro meses de garantia, enquanto a Maxi Cosi oferece dois anos.

Os equipamentos são, em geral, fáceis de instalar e usar. A Peg Perego tem regulagem simples, com diversos ajustes e foi considerada pela Proteste a de mais simples utilização. O equipamento da marca Chicco foi considerado a melhor opção de compra para os consumidores. Além de ser o mais seguro no teste de impacto frontal, foi o mais confortável para as crianças.

Os resultados dos testes foram enviados ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). A associação solicitou um regulamento mais rigoroso para certificação, que passe a incluir o teste de impacto lateral, para que os brasileiros tenham à disposição cadeirinhas tão seguras quanto os modelos vendidos na Europa.

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Na internet:

O teste completo está disponível para leitura no site www.proteste.org.br.

301: o sedã folgado da Peugeot


Esqueça a nomenclatura sempre terminando em 8. A partir de agora, os Peugeot também serão conhecidos pelo número 1. E o primeiro carro dessa nova fase é um sedã compacto bem diferente do que se via na gama do fabricante até então. Medindo 4,44 metros de comprimento e 2,65m de distância entre-eixos, o 301 foi pensado para oferecer o máximo de espaço interno – tendência coincidentemente lançada por outra francesa: a Renault, com o (Dacia) Logan.

O 301 será apresentado mundialmente no Salão de Paris, em setembro. De início, sua produção será na fábrica de Vigo, na Espanha, mas as vendas serão estendida a outros mercados. Em novembro, elas começam na Turquia, depois em mercados da Europa Central e Oriental, Rússia, Ucrânia, Grécia, Magreb, Oriente Médio, países do Golfo, países africanos e alguns mercados da América Latina, o que inclui o Brasil. No país, o novo Peugeot certamente substituirá o 207 Passion em 2014, quando poderá ser produzido em Porto Real (RJ) um ano após a chegada do totalmente novo 208.


O estilo mais quadrado lembra muito o Chevrolet Cobalt quando visualizado de perfil. Na frente, a inspiração para os faróis parece ter vindo do Ford Focus.

A vasta lista de equipamentos é outro referencial do três volumes. Ele virá com ar-condicionado automático, assistência para frenagem de urgência, controle eletrônico de estabilidade e sistema Isofix, itens comuns a carros médios, além de quatro airbags, rádio CD MP3 e sensor de estacionamento traseiro.

Serão três as ofertas de motores no mercado europeu. A linha começa com um 1.2 de 72 cv (cavalos), passa por um 1.6 de 92 cv e termina no 1.6 de 115 cv. O câmbio é manual ou automatizado.

domingo, 27 de maio de 2012

DeScolado


Primeiro de uma nova linhagem Citroën, DS3 é tão divertido quanto um Mini Cooper e custa menos: a partir de R$ 79.900, com motor 1.6 turbo
   
Hatchback, coupé, moderninho, nostálgico. São muito os adjetivos que podem ser dados ao DS3, o primeiro da família DS, nova leva de luxo e arrojo da Citroën. Se por um lado o estilo sedutor pode ser o grande mote de compra, por outro, o carro leva consigo o estigma de chegar quase dois anos atrasado ao Brasil – seu lançamento estava programado para 2010, mas foi cancelado duas vezes por razões não muito bem explicadas... Sob o capô, o motor 1.6 turbo de 165 cv (cavalos) assegura uma direção no mínimo divertida. Atributos que tornam este descolado de R$ 79.900, um concorrente direto (e mais em conta) do Mini Cooper.

A originalidade é o que melhor define o desenho deste compacto de 3,95 metros de comprimento. A começar pelas barbatanas de tubarão na coluna B lateral, que se evidencia sobre a pintura diferenciada do teto. Luzes diurnas em LEDs complementam o belo conjunto frontal, semelhante ao do C3, compacto com o qual o DS3 compartilha a plataforma e a alma (o primeiro não é oferecido em carroceria duas portas). A esportividade é assinalada na traseira por um aerofólio com break-light e dupla saída de escape.


A cor branca Blanc Banquise, moda entre modelos de luxo no Brasil, é acompanhada por outras sete opções: Rouge Aden (vermelha) e Jaune Pégase (amarela), além das metalizadas Noir Obsidien (preta), Gris Aluminium (prata), Gris Shark (cinza), Bleu Belle-île (azul) e Rouge Erythrée (vermelha). Pode-se optar também entre quatro cores para os centros das rodas: preta, amarela, vermelha e branca.

O painel foi construído de forma que a parte superior dê a noção que seja flutuante, exatamente como o teto. A horizontalidade do conjunto é reforçada por uma faixa que percorre a peça, de lado a lado. Três indicadores cônicos, um volante de diâmetro reduzido (363mm), assentos baixos e envolventes constroem um cockpit, confirmando o lado endiabrado do DS3.


A sua cara
Para acentuar ainda mais seu lado descolado, o DS3 entra na onda do próprio Mini Cooper, os Fiat 500 e novo Uno, ao propor diferentes temas de personalização. Adesivos de teto representam modos de vida e tendências. Eles configuram, através de leves toques, a carroceria e o espaço interno. São eles: Plane, Onde, Map, Tribe, e as faixas Natural, French Touch e Furtif.

O porta-malas é tão pequeno quanto no Mini. Nele, cabem somente 280 litros de bagagem, capacidade que pode subir para 980 litros com os bancos traseiros rebatidos.

A segurança está presente por meio de seis airbags, ajuda à frenagem de emergência (AFU), freios ABS, repartidor eletrônico de frenagem (REF), e até mesmo fixações Isofix para cadeirinhas no banco traseiro, embora o espaço próprio para dois ocupantes de no máximo 1,70 m de altura não seja apropriado como numa minivan...

E que motor...
O motor é o 1.6 16v THP (traduzindo do inglês, turbo de alta pressão) construído em parceria com a BMW, adotado em modelos como o crossover 3008, aliando a vantagem de um quatro cilindros com o turbo compressor. São 165 cv e torque de 24,5 kgfm a 1.400 rpm, reforçados pelo sistema Overboost (o mesmo do Fiat Bravo T-Jet). Ativado a partir da terceira marcha, ele aumenta temporariamente a pressão do turbo, elevando a dose de adrenalina. O câmbio manual de seis marchas é outro convite à diversão.
A garantia é de três anos e as revisões a cada 10 mil quilômetros, ressalta uma marca com fama de careira, tem preço fixo.



“O DS3 é a melhor síntese entre comportamento dinâmico, conforto e exclusividade de seu segmento. Um carro equilibrado, com reações suaves, que oferece grande prazer ao dirigir”, explica o diretor de produto da Citroën, Jeremie Martinez.

“Mas é importante ressaltar que este carro é um legítimo Citroën. Desta forma, o acerto privilegia, em primeiro lugar, o conforto, e, depois, a esportividade”,
Pascal Le Therisien, responsável pela Syntese Clientèle da marca.


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Aguçando os sentidos

Além do desenho e escolha de materiais e revestimentos, o DS3 comporta um sistema de som para aguçar os sentidos de quem está a bordo. O rádio é CD MP3 com comandos satélites no volante, seis alto falantes, entrada USB e Jack. O de áudio é compatível com os arquivos mp3/WMA, e conta com um kit viva voz bluetooth.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Símbolo suavizado


Ausente por dois anos, Chrysler 300C retorna em segunda geração mais elegante, equipada com novo motor 3.6 V6 e câmbio automático de oito velocidades

Fotos: Pedro Bicudo/Divulgação

O estilo bonachão do 300C sempre foi o grande chamariz do sedã grande, mas isso parece ter sido amenizado na segunda geração do carro, um dos símbolos da Chrysler. Produzido em Ontário, Canadá, ele retorna ao mercado brasileiro após um hiato de dois anos, totalmente reformulado por dentro e por fora, trazendo sob o capô um novo 3.6 V6 Pentastar 35 cv (cavalos) mais potente que o antecessor, aliado a um moderníssimo câmbio automático de oito velocidades, ao preço de R$ 179.900 na região Sudeste do país. Sinal de que os tempos da marca – agora controlada pelo grupo Fiat – são outros...

Suavizado por um lado, o 300C manteve as proporções bem imponentes da carroçaria por outro. Faróis são bixenônio adaptativos, com LEDs em forma de C. A grade de sete lâminas cromadas remete ao novo logotipo (e fase) da Chrysler. O para-brisa foi inclinado para trás em 7,5 cm, tudo em nome da aerodinâmica, enquanto a visibilidade cresceu 15% com a adoção de colunas dianteiras mais finas. Visto de lado, o sedã exibe rodas aro 18 de alumínio. A traseira conserva a classe das lanternas verticais com um toque de esportividade no pequeno defletor da tampa do porta-malas e as duas ponteiras ovais do escapamento.


O habitáculo, além de couro natural perfurado, apresenta acabamento sensivelmente superior. No painel, dezenas de apliques prateados dividem espaço com a bela iluminação azul-safira da instrumentação. O conjunto é completado por uma tela multimídia de 8,4 polegadas no console central. Sensível ao toque, ela integra o sistema Uconnect Touch – compatível com CD, DVD e MP3 – e o navegador da marca Garmin. O áudio é ecoado pelo potente sistema da Alpine, com amplificador de 506 W e dez alto-falantes, já incluindo um subwoofer.


A conectividade está presente por vários meios. Qualquer dispositivo com tecnologia Bluetooth pode ser pareado pelo sistema de comunicação Uconnect, que oferece comandos de voz. A entrada USB permite controle de aparelhos como iPod, iPhone e iPad. O 300C oferece ainda entrada auxiliar analógica.
Entre os equipamentos de série, segurança é referência. A lista inclui oito airbags, controle eletrônico de estabilidade (ESC), freios a disco nas quatro com rodas com ABS e monitoramento da pressão dos pneus.

286 cv
Aplicado em outros membros da pole Chrysler – como o Jeep Wrangler –, o novo motor 3.6 V6 feito de alumínio ostenta 24 válvulas controladas por dois comandos variáveis na admissão e escape. Tecnologia suficiente para gerar 286 cv de potência, 37 cv a mais que o antigo 3.5 V6. Mas a maior troca veio na transmissão: no lugar da automática de cinco marchas, entra em cena o câmbio E-Shift de oito marchas, produzido pela ZF, prometendo mudanças tão imperceptíveis quanto um câmbio CVT. O aumento no número de marchas também otimizou a economia de combustível, garante a Chrysler (veja a ficha técnica).

O silêncio ao rodar é reforçado pela suspensão independente nas quatro rodas com dispositivo nivelador. A configuração é de dois braços em “A” na frente e de cinco braços (five-link) atrás. Outro fator importante é a distribuição de peso: 52% sobre o eixo dianteiro e 48% no traseiro, responsável pela tração. Um 300C mais “leve” do que nunca.


Ficha técnica
Chrysler 300C 2012

Motor – Seis cilindros em V, 3.604 cm³, a gasolina, com 24 válvulas; potência de 286 cv a 6.350 rpm; torque de 34,7 kgfm a 4.650 rpm
Transmissão – Automática, de oito velocidades
Aceleração até 100 km/h – n/d
Máxima – n/d
Direção – Assistência hidráulica
Dimensões – 5,04 metros de comprimento; 1,90m de largura; 1,48m de altura
Porta-malas – Capacidade para 462 litros de bagagem
Consumo médio – 8,1 km/l (urbano) e 13,2 km/l (rodoviário), ambos avaliados pela Chrysler nos EUA
Requisitos de combustível – gasolina comum sem chumbo, 87 octanas


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Preços distintos:

Para as regiões sul e os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, o 300 C custa R$ 179.900. No Espírito Santo e nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o valor cai para R$ 176.298.

Principais equipamentos de série:

Airbags frontais, laterais dianteiros, traseiros tipo cortina e suplementares laterais, montados nos bancos dianteiros
Ar-condicionado automático de duas zonas de temperatura
Áudio premium com nove alto-falantes, incluindo subwoofer e amplificador de 506 Watts
Bancos dianteiros elétricos, ajuste lombar e apoios de cabeça ativos
Bancos de couro, dianteiros com ventilação e aquecimento
Bancos traseiros com aquecimento
Computador de bordo com tela LCD de 3,5 polegadas
Controles de áudio no volante
Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC)
Faróis bixenônio adaptativos com LEDs diurnos
Freios ABS
Monitoramento da pressão dos pneus
Persiana traseira com acionamento elétrico
Piloto automático
Porta-copos climatizados
Rádio CD MP3 integrado à tela LCD de 8,4 polegadas, navegador e bluetooth
Retrovisores externos com luzes de direção integradas, rebatíveis eletricamente, aquecidos, memorizados e antiofuscantes
Sensor de chuva
Sensor de estacionamento dianteiro e traseiro
Sistema de entrada e partida sem chaves Enter’N GO
Teto solar panorâmico
Volante aquecido

Brazil Classics Show’2012 terá exposições sobre Ferdinand Porsche e Jeep


Criado entre um grupo de amigos colecionadores, o Brasil Classics Show – realizado a cada dois anos – chega à 20ª edição entre 6 de 9 de junho, no Grande Hotel de Araxá, com a expectativa de receber pelo menos 300 automóveis antigos e clássicos. Entre eles está um dos raros exemplares do Rolls Royce Phantom V, além de um Alfa Romeo 1900 SS Super Sprint e um Giulia 1600S Sprint Speciale. Duas homenagens prometem dar um tom especial à programação.

Fãs da Porsche poderão ver uma exposição sobre Ferdinand Porsche, projetista do 911 – principal modelo da marca alemã –, enquanto os 70 anos do Jeep serão comemorados com a aparição de diferentes utilitários que narram a trajetória do veículo, criado nos EUA durante a Segunda Guerra Mundial.

O encontro organizado pelo Veteran Car Club de Minas Gerais mantém o leilão, que está no 15° ano. Na última edição, em 2010, foram a leilão 65 veículos. Do total, 36 foram arrematados, movimentando R$ 2,5 milhão. A programação inclui ainda passeio pelas ruas de Araxá, palestras, mercado de pulgas (peças e acessórios), exposição de artistas plásticos e a premiação aos automóveis e colecionadores que mais se destacaram durante o evento.


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Confira a programação do encontro:

Quarta-Feira (6/6)
9h – Credenciamento e colocação dos automóveis no pátio
20h – Coquetel de Boas-Vindas
Quinta-Feira (7/6)
8h - Credenciamento e colocação dos automóveis no pátio
16h – Assembéia da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) e palestras técnicas no cinema do Grande Hotel
18h – Abertura oficial
22h – Apresentação beneficente
Sexta-Feira (8/6)
Manhã - Passeio de automóveis antigos por Araxá
17h – Happy Hour De Mulher Para Mulher com stand up comedy
19h – Leilão de automóveis antigos
Sábado (9/6)
09h30 – Alvorada com coral e café da manhã na pérgula da piscina do Grande Hotel
(exclusivo para hóspedes)
Tarde – livre
19h – Festa de premiação
22h – Coquetel de encerramento

Pajero Dakar de entrada traz câmbio automático por R$ 135.990


Após lançar nova versão de entrada do Pajero Dakar equipada com câmbio manual e cinco lugares, a Mitsubishi passa a oferecê-la também com transmissão automática de quatro velocidades ao preço de R$ 135.990 – diferença superior de R$ 6 mil. Comparada à opção a topo de linha HPE, ela se diferencia externamente pelo retrovisores, maçanetas, frisos e molduras dos faróis de neblina na cor preta. As rodas são aro 17, calçadas em pneus 265/65.

Airbags e freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD) vêm de série. Sob o capô manteve-se o motor 3.3 turbodiesel de 170 cv (cavalos) de potência e 35 kgfm de torque. A tração 4x4 atua em três modos distintos: 4x2, somente tração traseira, recomendado para uso urbano e em rodovias; 4x4, para trechos de baixa aderência; e 4x4 reduzida, ideal para situações onde toda a força do veículo é exigida.

Discovery 4 e Range Rover Sport agora vem com câmbio de oito velocidades


A Land Rover adere à utilização de câmbios de oito velocidades – difundidos por marcas alemãs como Audi e Mercedes-Benz – com a chegada da nova transmissão ZF 8HP70 nos utilitários-esportivos Discovery 4 e Range Rover Sport. Aliada ao motor 3.0 SDV6 turbo-diesel mais potente, agora com 256 cv (cavalos), o sistema traz relação de marchas mais ampla e própria para diferentes situações. Novos sistemas de som e entretenimento foram adicionados. Além disso, o Discovery 4 passa a ter capacidade para sete passageiros em todas as versões e o Range Rover Sport ganhou nova abertura elétrica do porta-malas.

Em vez de uma alavanca, o câmbio agora é operado por um botão seletor de marchas giratório, como nos Range Rover Evoque e Vogue. As trocas também podem ser feitas por meio de borboletas instaladas na parte de trás do volante. E para não confundir, o comando giratório do sistema Terrain Response foi substituído por um novo controle, agora acionado por botões.


O Sistema de Detecção do Modo de Condução supervisiona de forma constante o comportamento do veículo e do condutor para otimizar a resposta do câmbio a cada estilo de condução. Ele também trabalha de forma a evitar mudanças de marcha não desejadas quando deparamos com um percurso repleto de curvas.

A transmissão também atua de forma inteligente em outras situações: se registar uma temperatura elevada, uma mudança mais curta é automaticamente selecionada, aumentando as rotações do motor e do compressor do sistema de ar condicionado para resfriar o interior do veículo. Caso a temperatura ambiente seja baixa, o motor funciona a rotações mais elevadas para diminuir o tempo de aquecimento e as emissões de CO2.


“A nova transmissão de 8 velocidades é o complemento ideal para o nosso motor 3.0 Bi-Turbo Diesel SDV6. As novas relações, aliadas à capacidade de realizar várias mudanças de uma só vez, permitem que o motor trabalhe sempre na zona mais eficiente de seu desempenho”, afirma o Engenheiro-chefe da Land Rover, Paul Walker.


Motor adequado ao Proconve L6
Para receber o novo câmbio, o motor 3.0 SDV6 foi ajustado para ganhar mais potência, consumir menos combustível e reduzir os índices de emissões de CO2. O propulsor passou de 245 para 256 cavalos de potência, mantendo 600 Nm de torque a 2.000 rpm. A diferença de potência se deve a um um novo sistema de turbo-compressores paralelos sequenciais e um sistema de injeção common rail de terceira geração. A aceleração até 100 km/h ocorre em 8,9 segundos no Range Rover Sport. Os filtros de partículas diesel (DPF) também mudaram, para atender à nova fase Proconve L6 que regula os índices de emissões dos veículos movidos à Diesel no Brasil.

Outras boas novidades estão nos sistemas de som e entretenimento. As versões de entrada vem com oito alto-falantes Premium Harman Kardon e tela a cores que substitui a anterior, com conexão Bluetooth, DAB e USB/iPod. Nas versões topo de linha, os Land Rover Discovery 4 e Range Rover Sport contam com sistemas de som de 11 ou até 17 alto-falantes, com potência que pode atingir os 825W. O Sistema de Entretenimento dos Bancos Traseiros (RSE) adiciona unidade DVD na parte frontal do equipamento de som que permite introduzir o disco no interior do habitáculo. Este sistema substitui o anterior carregador de seis DVDs cujo acesso à disqueteira era feito pelo porta-malas.

Função Homelink
O sistema incorpora ainda uma nova característica que simplifica a volta para casa quando se tem portões de garagem com abertura por meio de comando à distância. A opção Homelink trabalha conjuntamente com a Assistência de Faróis de Longo Alcance memorizando a frequência de praticamente todos os comandos à distância utilizados para abrir e fechar portões ou garagens. Para isso, basta pressionar um botão.


Land Rover Discovery 4

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Evento leva experiência da Renault aos alunos da PUC Minas


A teoria abre passagem para a prática no Renault Experience. Parte do eixo Educar do Instituto Renault, o projeto voltado à difusão de experiência no mercado de trabalho trará executivos da marca pela primeira vez à uma universidade mineira: a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) campus Coração Eucarístico, entre 28 de maio e 1° de junho.

Durante o clico de palestras e workshops, os estudantes poderão mergulhar no Case Duster - os bastidores do desenvolvimento e comercialização do primeiro utilitário-esportivo da Renault vendido no Brasil, além de abordar o trabalho em diferentes áreas do fabricante, como design, engenharia e produção, integrados com as áreas administrativas e vendas.

“O Renault Experience é um evento multidisciplinar que envolve alunos de diversas áreas do conhecimento como Engenharia, Design, Administração, Marketing e Comunicação. O projeto já levou para mais de 17 mil estudantes universitários de todo o Brasil um pouco da realidade do mercado de trabalho e o fascinante mundo da indústria automobilística”, afirma o Vice-Presidente do Instituto Renault, Antonio Calcagnotto.

Duster 360º
A interatividade é outra marca do evento. Os universitários poderão, por exemplo, participar do concurso Duster 360º e conhecer o Complexo Ayrton Senna em São Jose dos Pinhais (PR), onde é produzido o Renault Duster, ter os cursos de Direção Off Road e Direção Preventiva, outro eixo de atuação do Instituto Renault e almoçar no Projeto Social Borda Viva apoiado pelo mesmo. Para participar, basta responder a um questionário e criar uma frase criativa. Aqueles que criarem a melhor frase serão selecionados para a imersão de um dia na fábrica.

Desde a primeira edição, em agosto de 2009, o Renault Experiente já passou pela PUC-Campinas, ESPM de Porto Alegre (RS), Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis (SC), Universidade Presbiteriana Mackenzie, PUC-SP, PUC-Rio, UFRGS (Universidade Federal Rio Grande do Sul), Unifor (Universidade de Fotaleza)  e, agora chega à PUC Minas.


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Programação do Renault Experiente

Quando: de 28 de maio a 1° de junho
Onde: PUC Minas – Av. Dom José Gaspar, 500, Coração Eucarístico, Belo Horizonte (MG)
Palestras: de 8h às 11h30 e 19h às 22h30 no Teatro Tuca (prédio 30)
Worshops: de 29 a 31 de maio
Mais informações: www.facebook.com/RenaultExperience

Esportividade sob medida


Primeiro cupê de quatro portas da BMW, Série 6 Gran Coupe alia empolgante dirigibilidade a espaço interno generoso, para cinco. Vendas no Brasil serão iniciadas somente em 2013

Por Fernando Calmon
fscalmon@gmail.com

Palermo (Itália) - A ideia de construir um cupê de quatro portas nasceu com o Mercedes-Benz CLS, em 2004. O modelo com perfil típico e linhas instigantes não chegou a explodir em preferências, mas ajudou o Classe E, do qual se deriva e se soma nas estatísticas de vendas. O segundo automóvel nessa configuração foi o Porsche Panamera, em 2009. No mesmo ano foi lançado o Audi A5 Sportback, que não se encaixa exatamente no conceito de cupê de quatro portas. O A7, de 2010, aproxima-se mais. Agora, a BMW lança o Série 6 Gran Coupe, de estilo harmonioso e inédito na sua gama, para explorar um nicho do qual não podia ficar de fora, como líder mundial entre as marcas premium.

O carro mede exatos 5 metros de comprimento e apenas 1,39 metro de altura. Seu capô longo, curvatura do teto à moda Hofmeister e janelas laterais traseiras que avançam sobre a coluna C formam um conjunto agradável e sem exageros. Antena traseira semelhante à barbatana de tubarão é coisa do passado nos novos BMW, deixando o teto totalmente limpo. Bem interessante é a carreira de LEDs que formam a terceira luz de freio, de extremidade a outra no alto do vigia traseiro, ótima solução de forma e função.


Distância entre-eixos de 2,97 metros (11,3 cm mais que no cupê Série 6) explica o espaço interno bastante generoso para quatro passageiros, inclusive para pernas no banco traseiro. A fábrica o classifica como 4+1 lugares porque o descansa-braço do banco de trás pode ser rebatido para um quinto passageiro. Nesse caso, entretanto, só alguém de estatura baixa e por trajetos curtos se submeteria ao desconforto do túnel alto no assoalho.

Equipamentos a bordo formam uma vasta lista, desde regulagens elétricas dos bancos e da coluna de direção com memórias, ao ar-condicionado de duas zonas de temperatura, passando pelo sistema de som Bang & Olufsen (opcional). Outros mimos: projeção colorida de informações no para-brisa, assistência para estacionar, câmeras de visão externa total, controlador de velocidade de cruzeiro com função para-e-anda, assistente de controle de farol alto e sistema de visão noturna que identifica pedestres a distância, entre outros.


O Série 6 Gran Coupe oferece dois motores a gasolina e um a diesel. No 640i, seis-em-linha biturbo de 3 litros/320 cv, de 5.800 a 6.000 rpm e 45,9 kgfm, de 1.300 a 4.500 rpm. No 650i surge, no último trimestre desse ano, o V-8 biturbo de nova geração, 4,4 litros/450 cv a 5.500 rpm e nada menos de 66,5 kgfm entre 2.000 e 4.500 rpm. O 640d também é seis-em-linha, de 3 litros/313 cv a 4.400 rpm e torque enorme de 64,2 kgfm entre 1.500 e 2.500 rpm. Caixa de câmbio automática tem oito marchas, do tipo epicicloidal e conversor de torque com bloqueios. Será oferecido, ainda, sistema de tração 4x4, no 650i xDrive.


Outras características incluem modo econômico Eco Pro e sistemas desliga-liga o motor quando em marcha lenta e de recuperação da energia de frenagem a fim de conter o consumo de combustível. Construção em alumínio de portas, capô, além de tampa do porta-malas em compósitos de fibra de vidro, ajudam a manter a massa total em 1.750 kg (1.790 kg, diesel) e também a economizar combustível.

Ao volante
O circuito nos arredores de Palermo, capital da ilha da Sicília, extremo sul da Itália, foi escolhido para avaliar o Gran Cupê em várias situações de uso. Apesar do teto baixo, acesso ao interior é bom, inclusive ao banco traseiro. Couro claro de alta qualidade, materiais agradáveis ao tato e perfeição do acabamento são típicos da marca. As opções de ajuste do banco e volante se transformam em convite para a motorista desfrutar ao máximo a sua experiência de guiar, em razão do posicionamento perfeito.


Direção com assistência elétrica é precisa e rápida para um carro desse porte. Suspensões permitem guiar rápido e sem sustos, possibilitando selecionar entre modos de conforto e esporte. Se a escolha for pelo segundo, terá real comprometimento do conforto em troca de condução veloz e segura, ainda melhor com alavanca do câmbio também na opção esporte e uso das paletas de troca de marcha atrás do volante.

O desempenho das versões é bem próximo, apesar da enorme diferença de torque do diesel, concentrada em uma faixa de rotação relativamente estreita. De acordo com o fabricante, ambos os motores aceleram de 0 a 100 km/h em 5,4 s. Já de 0 a 1.000 metros, o motor a gasolina leva 25 s, mais lento apenas 0,3 s que o a diesel. A sonoridade dos dois motores empolga. Mas, apesar do baixo nível de vibração da versão a diesel, há uma pequena diferença de aspereza sentida no volante, em favor da gasolina, quando se acelera de verdade.

A BMW começará as vendas na Alemanha, ainda este mês, a partir de 81 mil euros (equivalente a R$ 206 mil) com motor a gasolina. No restante da Europa e EUA, em junho. A previsão de chegada do 640i Gran Coupe ao Brasil é para o primeiro trimestre de 2013 com preço na faixa dos R$ 600 mil.

O jornalista viajou a convite da BMW

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Preço também importa


Audi A4 chega à linha 2013 com leves alterações de estilo e mais em conta na versão Ambiente, por R$ 149.700

Carro mais popular da Audi em todo o mundo – com mais de 10 milhões de unidades vendidas, incluindo aí o modelo 80 –, o A4 chega à linha 2013 reestilizado e com novos equipamentos, o que não representou aumento de preço. Pelo contrário. Para enquadrar o sedã alemão ao novo Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), a marca das quatro argolas agora o oferece em nova versão de entrada com preço mais em conta: a Ambiente, por R$ 149.700.

A dianteira do A4 2013 é destacada pelos vincos do capô mais acentuados. Pintada em cinza escuro, a grade frontal possui moldura cromada. No para-choque, as entradas de ar estão maiores e mais pronunciadas. Os faróis de neblina agora vem em formato retangular e ficaram mais eficientes, segundo a Audi. É nos faróis, entretanto, que estão boa parte das mudanças: além do corte na base, as luzes xênon de série e diurnas passaram a ter quadro LEDs com condutores de iluminação feitos por polímeros especiais. Eles formam uma luz continua e desenho ainda mais visível que os 18 LEDs dos faróis da versão anterior, com a vantagem de consumir menos energia. As rodas de série são aro 17 com pneus 225/50.

Na traseira as lanternas também tem novo desenho com LEDs e o para-choque, duplo escape. A dimensão é a mesma, com 4,70 m de comprimento, 2,81 m de distância entreeixos e 1,83 m de largura.


O interior, de assoalho e painel preto, com apliques em alumínio, ostenta novos volante de couro, controles de ar-condicionado e manopla de câmbio. São quatro as combinações de cores para os bancos, revestimento das portas e forro de teto. No console central, os comandos multimídia foram atualizados para ficar mais simples e intuitivos de usar. Opcionalmente o A4 2013 pode vir com o sistema MMI (Multi Mídia Interface), navegador e comando de voz ativo (o veículo interage via voz com o condutor). O porta-malas manteve a capacidade para 480 litros de bagagem.


De sérieA direção passa a ter assistência elétrica, o que representa economia de 0,3 litros de gasolina a cada 100 quilômetros rodados, ressalta a Audi. A lista de equipamentos de série da versão Ambiente inclui airbags laterais dianteiros e de cabeça, bancos dianteiros com ajustes elétricos, freio de estacionamento eletromecânico, rádio CD MP3 Symphony, Audi Music Interface, Bluetooth, piloto automático, sensores de luz, chuva e de estacionamento (traseiro), e teto solar.


Diferentes potências
O motor é o 2.0 TSFI quatro cilindros, com turbocompressor, injeção direta de combustível e 180 cv (cavalos), aliado ao câmbio automático Multitronic que oferece opções de trocas manuais de oito marchas. Na versão Ambition – prevista para chegar ao Brasil em julho – o propulsor é o mesmo, porém com potência de 211 cv, e o câmbio, automático sequencial de dupla embreagem S-Tronic, de sete velocidades. A tração quattro de série é outro mimo do sedã topo de linha. O A4 Ambiente acelera de 0 a 100 km/h em apenas 8,2 segundos e atinge velocidade máxima de 226 km/h.

Para aprimorar o conforto a bordo, o A4 2013 recebeu ainda uma recalibragem nos braços da suspensão traseira e nos amortecedores. A maioria dos componentes da suspensão é de alumínio. Na dianteira é utilizado o sistema multilink, com cinco braços, enquanto na traseira é trapezoidal, com uma estrutura suspensa em quatro pontos e as mangas de eixo na parte inferior, ligada aos amortecedores.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Nova Ranger será lançada dias 29 e 30 de junho


Um dos lançamentos mais aguardados do ano, a nova geração da Ranger será lançada entre 29 e 30 de junho na Argentina. A data teria sido confirmada pela assessoria de imprensa da Ford. Inicialmente a picape média será oferecida apenas com cabine dupla, em duas opções de motor: 2.5 16v flex de 173 cv, transmissão manual e tração 4x2, nas versões de entrada, e 3.2 diesel de 200 cv e câmbio automático de seis velocidades, nas versões XLT e Limited – topo de linha que, entre outros, terá seis airbags, bancos de couro e navegador. As vendas devem começar entre o fim de julho e o início de agosto. Os preços serão entre cerca de R$ 78 mil e R$ 124 mil.

Preparem os clássicos!


Organização das 1000 Milhas Históricas Brasileiras abre inscrições para segunda edição do prova, que promete reunir 50 modelos antigos ao longo de 1.700 km em junho

Fotos: Donizetti Castilho/Divulgação MasterMidia Marketing


Uma das competições de carros antigos mais charmosas do Brasil, o Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras tem data marcada: será entre 21 a 24 de junho, com saída do Shopping Iguatemi, em São Paulo (SP), rumo à Angra dos Reis (RJ), Caxambú (Região sul de Minas Gerais), Campos do Jordão (SP), e depois de quatro dias e cerca de 1.700 km na estrada, retorno à capital paulista. Nesta semana foram abertas as inscrições para a prova – que faz parte do calendário mundial da Federação Internacional de Veículos Antigos (Fiva) – e espera receber cerca de 50 clássicos fabricados entre 1919 e 1980. Para participar, basta se inscrever até 15 de junho no MG Club do Brasil pelo telefone (11) 3673-5065 ou nos e-mails: mgcbr@mgcbr.com.br / secretariamg@terra.com.br.

“Depois da boa experiência do ano passado, parece que a edição de 2012 terá ainda mais sucesso, pelo número de consultas para inscrições. O nível técnico já era bom e parece que será ainda melhor. Tenho certeza que os participantes irão se divertir e apreciar as belas paisagens, que também serão captadas pela mídia e pelos fãs de carros clássicos”, prevê o diretor da prova e piloto de rali, Luis Cezar Ramos Pereira.
Inspirada nas provas de 1000 Milhas existentes na Europa, Japão e demais países da América do Sul, a prova é um rallye histórico de regularidade onde a velocidade média é controlada entre 50 km/h a 80 km/h. Tudo supervisionado de acordo com as regras da FIA-Historic (Federação Internacional de Automobilismo).


Entre os clássicos aguardados estão desde os modelos ingleses das marchas Triumph e Jaguar aos nacionais da Puma e Karmann-Ghia. Como critério de participação, os carros devem ter no mínimo 95% de componentes originais. A lista de inscritos inclui participantes da Argentina, Itália, Portugal e Uruguai, além dos ex-pilotos de Fórmula 1 Wilson Fittipaldi (com um Porsche 911 1971), Roberto Pupo Moreno (Alfa Romeo GTV 2000 1974), e o campeão de motociclismo Denisio Casarini (Porsche Kremer 1978). Ano passado, o participante mais antigo foi um Rolls-Royce 1927, cuja participação foi confirmada para 2012.

Vencedores de 2011
Na primeira edição, quem venceu a prova foi a dupla Rogério Franz e Mário Nardi, com Triumph TR4 1962, seguidos da Mercedes-Benz 500SL 1980 de Henrique Thielmann e Lucas Larivoir, e de Julio Berriel e Vera Nonaka, a bordo de um Mercedes-Benz 350 SL 1973.


[saiba mais]
Como o rali será disputado:

Pilotos - Os participantes vão correr em classes, conforme a experiência e equipamentos de navegação:

Master A
Dupla de piloto e co-piloto experientes, com direito a equipamento de navegação acoplado ao carro.

Master B
Dupla de piloto e co-piloto iniciantes, que utilizam somente o hodômetro do carro e cronômetro (pode ser digital ou analógico).

Turismo
Concorrentes não submetidos a níveis técnicos, só seguindo o roteiro estipulado, e por isso, não participam da premiação principal. Pode ter mais de dois participantes no veículo – adesivado e numerado como todos os demais.

Coupe des Dames
Haverá ainda o Troféu Feminino (Coupe des Dames), para a melhor dupla composta por mulheres.


Carros – Já os bólidos serão divididos em cinco categorias, de acordo com o ano de fabricação:

Categoria C, 1919 a 1930
Categoria D, 1931 a 1945
Categoria E, 1946 a 1960
Categoria F, 1961 a 1970
Categoria G, 1971 a 1980

Todas as categorias de carros serão subdivididas ainda em classes de motor: 1 - até 1300 cm³, 2 - de 1301 cm³ a 2000 cm³ e, 3 - superior a 2000 cm³.

Vencem os pilotos que percorrerem todo o trajeto com as melhores médias de velocidade.