quarta-feira, 21 de março de 2012

Caro até para o patrão


Sétima geração do Toyota Camry cresce nas dimensões, incorpora novos equipamentos, mas esbarra no alto preço: R$ 161 mil

Um dos carros mais vendidos da Toyota nos EUA, o Camry vive um dilema no Brasil. Seu alto preço o posiciona diretamente diante de concorrentes de status, como Audi, BMW e Mercedes-Benz, o que torna o sucesso no mercado nacional, difícil – para não dizer impossível. Em sua sétima geração, que acaba de desembarcar no país por R$ 161 mil, o sedã grande mantém os atributos de confiabilidade da marca, potência do motor V6 e generoso espaço interno, mas continua refém do próprio posicionamento.

O novo desenho não radicaliza. Mantém a identidade, exibindo grade frontal que remete à maior sensação de largura. Faróis de xênon com lavadores e regulagem de altura são dotados de sistema de acendimento automático e do sistema ASF, que direcionam o facho de luz acompanhando as curvas. De perfil, os vincos proeminentes nas portas – uma das marcas estéticas do Camry – permaneceu, acompanhado dos detalhes cromados nas maçanetas e em torno das janelas. As rodas são de liga-leve aro 17. Na traseira, as lanternas se estendem sob a tampa do porta-malas, assinalando um ar de robustez.


A cabine recebeu tratamento acústico que absorve determinadas frequências de ondas sonoras. Graças ao aumento no comprimento (10cm a mais) e largura (5cm), e reposicionamento do pedal do acelerador, bancos dianteiro e traseiro, o espaço interno foi aumentado, tanto para quem viaja na frente, quanto para os ocupantes de trás. Comparado ao Camry anterior, o novo apresenta aumento de 1,5 cm na largura do banco traseiro, 4,6 cm no espaço para os joelhos dos passageiros do banco traseiro e de 1,5 cm na largura do encosto dos assentos dianteiros.


Novos equipamentos
O acabamento recebeu padrão madeira em tom mais escuro e novos detalhes cromados nos comandos de rádio e saídas do ar-condicionado, que nesta nova geração passa a ser de três zonas - com saída e controle individual para os passageiros do banco traseiro, além do sistema plasmacuster com tecnologia Nanoe, capaz de limpar o ar e cobrir os íons com moléculas microscópicas de água, evitando o ressecamento da pele.   

Entre os equipamentos, outra novidade é o ajuste elétrico de altura e profundidade da coluna de direção, recurso já bastante comum à modelos do segmento de sedãs grandes. O banco traseiro passa a ser reclinável e, no painel, há uma nova tela LCD de sete polegadas que reúne rádio CD MP3, nova câmera de ré e gráficos de velocidade e consumo médio de combustível.

 Há também seis airbags - sendo dois frontais de duplo estágio, dois do tipo cortina e dois dianteiros laterais -, controles de tração e estabilidade, freios ABS, sensor de chuva e piloto automático.


Motor V6 não mudou
Embora tenha mudado por inteiro, o Camry manteve o motor 3.5 V6 24v com bloco, cárter e cabeçote de alumínio. A potência máxima é de 277 cv (cavalos) a 6.200 rpm, com torque máximo de 35,3 kgf.m a 4.700 rpm. Aliado ao propulsor, a transmissão é automática de seis velocidades, com função de trocas sequenciais.

São seis as opções de cores: preto sólido, preto Safira, cinza e branco perolizados, além de prata e bege metálicos.


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Tem cara de tiozão
Acompanhando a chegada do novo Camry, a Toyota lança a linha 2013 do médio Corolla tendo como principal novidade a chegada da versão XRS. De estilo esportivo, nas cores preto e prata, ela adiciona faróis com máscara negra, grade dianteira com moldura mais larga, spoilers, rodas de liga leve aro 16 em tom grafite e aerofólio, além de bancos e manopla de câmbio com acabamento de couro preto perfurado, ao preço de R$ 79.500. O motor é o mesmo 2.0 16v flex de 142cv/153 cv, com gasolina e etanol, das versões XEi e Altis, e a transmissão, automática de quatro velocidades, o que contraria totalmente a lógica esportiva proposta pelo modelo.

Vazam primeiras fotos do futuro utilitário JAC


Falando da JAC, vazaram sexta-feira (16) as primeiras fotos do utilitário-esportivo que a marca planeja lançar até o fim do ano. O flagra foi dado pelo site estrangeiro Jokeforblog, que postou duas imagens do modelo que sugerem um desenho, no mínimo muito semelhante ao do Hyundai ix35. Para ver as semelhanças, basta comparar as laterais dos jipões – praticamente idênticas. Na parte frontal, o futuro JAC também se inspira no Hyundai, exceto na grade e faróis que seguem o estilo da JAC. A traseira, por sua vez, tem lanternas que remetem aos carros da Audi.

Na China, serão duas as opções de motor: 1.8 e 1.5 turbo, ambos a gasolina. Sem nome definido, o modelo deverá fazer sua primeira aparição no Salão de Pequim, em abril. No Brasil, ele poderá chegar em 2013, embora Habib já tenha afirmado que seu lançamento ocorrerá somente depois da conclusão da fábrica local.

JAC J5 chega bem equipado por R$ 53.800


Ar-condicionado digital, airbag duplo, freios ABS, rádio CD MP3, rodas de alumínio aro 16, trio elétrico e seis anos de garantia. Tudo num sedã médio por R$ 53.800. Esses são os atrativos da chinesa JAC no J6. Apresentado terça-feira na Bahia, o modelo chega ao mercado brasileiro com porte de Chevrolet Cruze (4,59m), entreeixos de Peugeot 408 (2,71m), mas vai brigar em preço com Ford New Fiesta Sedã e Honda City. O estilo segue fielmente as já linhas conhecidas dos compactos J3 e J3 Turin e na minivan J6, primeiros JAC lançados em um ano de operação da marca no Brasil.

No interior, o J5 se destaca pelo painel com acabamento apurado e amplo espaço para as pernas no banco traseiro, mas falta computador de bordo. O motor, diferentemente dos 1.6 ou 1.8 usados pela concorrência, é um 1.5 dotado de 16 válvulas e comando variável (VVT). Desenvolvido pela empresa austríaca AVL, o bloco gera potência de 125 cv (cavalos) e torque de 15,5 kgfm a 4.000 rpm e ainda não é flex – a tecnologia virá em 2013.


A lista de opcionais é formada por apenas três itens: bancos de couro (R$ 1.600), pintura metálica (R$ 1.290) e rodas aro 17 (R$ 1.390). Sérgio Habib, chefão da JAC no país, espera comercializar de 800 a 1.000 unidades do modelo por mês.



Mini Roadster estreia em duas versões, ambas 1.6


Sexto integrante da nostálgica família Mini, o Roadster desembarca no Brasil nas versões Cooper (R$ 132.950) e Cooper S (R$ 144.950), ambas equipadas com motor 1.6. Enquanto a primeira vem com motor aspirado e sistema de controle de válvulas variável Valvetronic, capaz de entregar 122 cavalos de potência e 16,3 kgfm de torque, a segunda agrega turbo, o suficiente para elevar a potência a 184 cv e trazer 24,5 kgfm de torque às rodas dianteiras. Das 50 unidades importadas inicialmente, 35 vieram equipadas com o pacote de personalização John Cooper Works, que inclui – na versão Cooper S – spoilers, saias laterais, rodas de 17 polegadas e acabamento com costura vermelha por dentro. Configurado desta forma, o preço do Roadster sobe para R$ 151.950.


Outro detalhe das primeiras unidades do Roadster é a capota de lona acionada manualmente. O equipamento, garante a BWM, será substituído no próximo lote de Mini importados por um teto semi-automático. Mesmo com a capota recolhida, o porta-malas tem espaço para 240 litros de bagagem. Em vez de estepe, os pneus são de emergência.

O sistema Mini Connected disponibiliza, por meio de uma grade tela arredondada bem no meio do painel, acesso à internet e rede sociais como Facebook e Twitter, garantindo o entretenimento dos dois ocupantes do pequeno conversível.



Ford introduz nova arquitetura nas concessionárias


Pegando carona em uma tendência adotada por outros grandes fabricantes, a Ford introduz um novo padrão glogal de arquitetura na sua rede de concessionárias. Denominada “Trutsmark”, a nova identidade exibe uma ampla fachada na cor prata, showroom envidraçado e o nome da concessionária em letra caixa. No Brasil, o padrão será implantado de forma gradativa na rede de 375 agências da marca.