sábado, 25 de fevereiro de 2012

Perigo à frente!


Contra fenômenos como a aquaplanagem, Continental e parceiros desenvolvem sistema de alerta prévio sobre condições de baixa aderência

Por Fernando Calmon

Uma das causas insidiosas de acidentes é a perda de controle do carro por mudança súbita de aderência do asfalto. Isso acontece em razão de fatores da natureza como chuva, garoa, gelo ou neve. O fenômeno de aquaplanagem é um exemplo: o filme de água se forma entre a estrada e os pneus, e estes não conseguem manter o atrito com o solo. Se atingir os quatro pneus, o veículo se transforma num trenó sem controle. Com as chuvas de verão, a atenção deve ser redobrada.

Nos países com invernos rigorosos esse problema se superpõe a outro ainda mais traiçoeiro. Uma fina camada de gelo, praticamente invisível, pode se formar na estrada em dias muito frios, mesmo sem presença de neve. Quando o automóvel passa sobre essa superfície, até em velocidades baixas, não há mais o que fazer, além de rezar.

A fim de enfrentar essas armadilhas do tempo a alemã Continental e outros parceiros europeus se uniram num programa de pesquisas avançada sobre atrito pneus-solo. O objetivo é fornecer ao motorista um sistema confiável de alerta prévio sobre as condições de baixa aderência. O segredo está na fusão e processamento de informações de diferentes sensores de comportamento dinâmico, tanto os novos como os já existentes nos carros modernos.

Um destes novos sensores inteligentes está integrado aos pneus e mede a deformação da banda de rodagem. Por meio dele é possível informar ao gerenciamento eletrônico central o estágio inicial de aquaplanagem. Outro é o sensor ótico capaz de avaliar a quantidade de luz refletida no pavimento, diferente em pista seca, úmida, molhada ou com camada de gelo. O alcance se situa entre 0,4 m e 1,5 m à frente das rodas dianteiras.


Varredura 
Uma câmara de polarização detecta as diferenças na vertical e na horizontal causadas pelas condições da superfície de rodagem de 5 m a 20 m à frente do veículo. Um escâner a laser, por sua vez, checa pingos de chuva ou flocos de neve numa faixa de 50 m a 100 m adiante.

Mais duas informações são obtidas por termômetros: temperatura do meio ambiente e da superfície de rodagem. Os sensores do ABS (freios antibloqueio) e ESC (controle de trajetória) também ajudam pela sensibilidade de estimar diferença de atrito entre as rodas e a estrada.
Computando todos esses dados, pode-se contrapor a leitura dos termômetros com as indicações dos sensores ambientais. Em décimos de segundo o sistema vai indicar que há uma ameaça potencial à perda de atrito dos pneus, dando possibilidade de reação ao motorista, que deve aliviar o acelerador ou frear em tempo de se safar de uma grave e repentina derrapagem.

Entrar na zona de superfície escorregadia com velocidade menor também ajuda os sistemas atuais de evitar ou mitigar colisões a atuar de forma mais eficiente sob condições ambientais adversas.

Indicadores
O modo de informar ao motorista sob esses riscos ainda está sendo estudado, mas é a parte mais fácil das pesquisas. Hoje há vários tipos de indicadores visuais disponíveis no quadro de instrumentos, além de alarmes acústicos, voz sintetizada de advertência e até alertas vibratórios no volante ou no banco. Projeção de ícones ou frases no para-brisa também é uma tecnologia dominada e tem a vantagem de manter o motorista sem desviar os olhos da estrada.

Frontier estreia novo motor 2.5 na precoce linha 2013


Antecipando a norma Proconve L6 – em vigor a partir do ano que vem – a Nissan lança a linha 2013 da picape Frontier equipada com novo motor 2.5 16v turbodiesel e preço reajustado em cerca de R$ 6 mil a mais. A potência varia de acordo com a versão. Na XE 4x2 (R$ 90.990) e SE Attack 4x2 (R$ 98.990) são 163 cv e 41,1 kgfm. Já as opções XE 4x4 (R$ 98.990), SE Attack 4x4 (R$ 106.990), LE 4x4 (R$ 118.990 com câmbio manual e 126.490 automático) e LE Attack 4x4 (R$ 128.990 automático) passam a gerar 190 cv e 45,8 kgfm. Anteriormente a potência variava entre 144 cv e 172 cv conforme a versão.

Mesmo com o acréscimo de potência, segundo a Nissan houve uma redução média de 10% no consumo de diesel. Para chegar a este número, o fabricante reduziu os atritos internos do motor, adotou um novo sistema de injeção e filtro de partículas de diesel. A Frontier ganhou ainda airbags frontais e freios antitravamento (ABS) com distribuição eletrônica de frenagem (EBD) em toda a linha.


Pajero Full 2012 chega a partir de R$ 173.990


Com leves alterações de estilo, a linha 2012 do Pajero Full já é ofertada nas concessionárias Mitsubishi. O utilitário-esportivo ganhou novas grade, para-choque frontal e rodas de liga-leve. Os preços variam de R$ 173.990 a R$ 193.990. No interior, está a maior novidade: um sistema multimídia com tela sensível ao toque, no console central. São apenas três as opções de cores - branco, prata ou preto. Os motores são um 3.8 V6 a gasolina, de 250 cv, e um 3.2 quatro cilindros diesel, de 200 cv. Em ambos, o câmbio é automático de cinco velocidades, com reduzida e tração 4x4.