quinta-feira, 29 de março de 2012

Amarok automática chega com novo motor 2.0 biturbo


Aguardado desde o lançamento da Volkswagen Amarok, em 2010, o câmbio automático de oito velocidades finalmente estreia na picape média argentina, mas em única versão - a topo de linha Highline, por R$ 135.990, conforme antecipou Motorgerais. A novidade vem acompanhada do novo motor 2.0 biturbo de 180 cv (cavalos) e duas alterações entre as versões: a configuração de entrada passa a ser chamada de S, com motor diesel de uma turbina e 122 cv, cabine simples ou dupla, e tração 4x2 e 4x4 selecionável com reduzida; enquanto a SE, até então restrita a frotistas, passa a ser oferecida no mercado com para-choque frontal na cor da carroceria.

Além do modo convencional de troca de marchas no modo drive (D), a nova transmissão oferece opções de trocas no modo esportivo (S), no qual as mudanças de marchas são feitas em rotações mais altas, e sequencial. A oitava marcha foi configurada como overdrive para operar com o motor em rotação reduzida sempre que as condições de terreno e aceleração permitirem, economizando combustível. A primeira marcha foi calculada para esforços acima do normal, como no uso off-road, para arrancar com carga em subidas íngremes ou quando o veículo é usado para reboque.


Substituindo o motor de 163 cv, a nova unidade 2.0 biturbo TDI de 180 cv oferece torque máximo de 42,8 kgfm. A aceleração até 100 km/h ocorre em 10,9 segundos e a máxima anunciada pela Volkswagen é de 179 km/h. O acréscimo de potência e a introdução da nova opção de câmbio, acrescenta o fabricante, permitiram que a capacidade de reboque da Amarok tenha sido ampliada para 2.860 kg em subidas de até 12%.

Tanto o novo motor biturbo, como o motor com uma turbina, atendem às normas da fase L6 do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) - que buscam reduzir o nível de emissões de material particulado. Portanto, devem ser abastecidos somente com o diesel S-50, à venda desde janeiro.


Todas as versões trazem de série airbags frontais, freios ABS e bloqueio eletrônico do diferencial. Nas versões Highline e Trendline os sistemas ESP (traduzindo do inglês, programa eletrônico de estabilidade), Controle Automático de Descida (HDC) e Assistente para Partida em Subida (HSA) são oferecidos como opcionais.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Fermento com classe


Seguindo tendência em sedãs compactos, Fiat Grand Siena estreia maior no espaço interno e dimensões. Desenho harmônico o distancia do Palio, a partir de R$ 38.710

O primeiro Fiat Siena foi lançado em 1997 com um estilo controverso. Desde então se passaram quase 15 anos, mais de 813 mil unidades foram vendidas e o sedã do Palio, aos poucos, conquistou seu espaço no mercado brasileiro. Faltava somente uma nova geração, que finalmente estreia trazendo bem mais que um porta-malas maior. Para poder ostentar o sufixo Grand estampado nas portas traseiras, o três volumes cresceu 13,4cm em comprimento, 6,3cm em largura, 5,3cm em altura e ainda se distanciou do hatchback com uma distância entreeixos superior em 9cm. Em quatro versões equipadas com motores 1.4 e 1.6 16v flex, com câmbio manual ou automatizado Dualogic, o Sienão (como ficou apelidado na web), tem na lista de equipamentos de série – com airbags frontais e freios ABS – e estilo bem resolvido outros dois diferenciais.

Nas dimensões, o modelo segue a fórmula de sedã compacto com espaço de médio, lançada pelo Renault Logan e estendida aos recém lançados Nissan Versa e Chevrolet Cobalt.

O desenho se desgarrou de vez do Palio. Com uma frente formada por faróis espichados, grade com barra cromada e para-choques de linhas angulosas, o Grand Siena compartilha apenas as portas dianteiras com o hatch. De perfil, a linha de cintura a alta e ascendente confere robustez. As lanternas continuam invadindo a tampa do porta-malas, mas cresceram e vem acompanhadas de friso cromado e para-choque com estilo esportivo, encerrando comparações com modelos da Alfa-Romeo. O resultado é um conjunto forte e harmônico.


Interior
Na cabine, o painel é baseado no do novo Palio, mas recebeu toques de refinamento. Há quadro de instrumentos com iluminação branca e o recurso Welcome Moving, que os move ao girar a chave, novas saídas de ar quadradas do console central e volante. Dependendo da versão, 15 porta-objetos ficam espalhados pelo interior.



O porta-malas, que já era grande, ficou ainda maior. Agora são 520 litros, acréscimo de 20 litros em relação à geração anterior – que continua em produção nas versões de entrada 1.0 EL (R$ 31.180) e 1.4 EL (R$ 33.380).

Motores
Os motores são os mesmos dos novos Uno e Palio. Na versão inicial Attractive, a unidade é 1.4 Fire Evo, de 85cv/88cv (cavalos) de potência e torque de 12,4/12,5 kgfm a 3.500 rpm, com gasolina e etanol, respectivamente. Na versão Tetrafuel, abastecida com Gás Natural Veicular (GNV), a potência baixa para 75 cv. A Essence com câmbio manual e Dualogic traz motor 1.6 16v E.torQ de 115 cv e torque máximo de 16,2 kgfm a 4.500 rpm funcionando com gasolina, enquanto que com etanol sobe para 117 cv e o torque passa para 16,8 kgfm a 4.500 rpm.


A suspensão traseira passou a ser derivada do Punto, com bilota maior, procurando deixar o carro mais estável. A garantia não surpreende: continua sendo de apenas um ano, sem limite de quilometragem. São 12 as opções de cores, quatro sólidas e oito metálicas.


[saiba mais]:
Conheça o conteúdo de cada versão

1.4 Attractive (R$ 38.710)
Além de airbag frontais e freios ABS com EBD, traz chave telecomando do tipo canivete, computador de bordo, direção hidráulica, faróis de neblina, vidros dianteiros elétricos com funções de um toque e antiesmagamento, volante com regulagem de altura e travas elétricas. Ar-condicionado, para-brisa térmico, rádio CD MP3, rodas de liga-leve aro 15, sensores crepuscular, de chuva e de estacionamento, volante de couro com comandos do rádio, estão entre os opcionais.

1.6 16v Essence (R$ 43.470)
Adiciona ar-condicionado, acabamento interno cromado, banco do motorista com regulagem de altura, indicador de temperatura externa, luzes de leitura tipo spot na dianteira e rodas de liga-leve aro 16 de série, além de oferecer airbags laterais dianteiros, painel bicolor e acabamento interno em tecido exclusivo como opcionais.


1.6 16v Essence Dualogic (R$ 45.990)
Com câmbio automatizado, adiciona piloto automático de série e pode vir com alavanca de troca marchas tipo borboleta no volante.

1.4 Tetrafuel (R$ 48.210)
Traz os mesmos equipamentos da versão 1.4 Attractive – exceto a chave telecomando e os faróis de neblina –, adiciona ar-condicionado e instrumentação com display que, por meio de duas barras digitais, demonstra o nível de combustível líquido (gasolina ou etanol, do lado direito) e de GNV (lado esquerdo).

Mineiros ficam fora do pódio da 18ª Baja SAE Brasil


Apesar do forte apelo ambiental, nenhuma das sete equipes mineiras que disputaram a 18ª Competição Baja SAE Brasil-Petrobrás, domingo (25), em Piracicaba (SP), subiu ao pódio. A grande vencedora foi a equipe Poli Ciser Magnus, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli USP), seguida da Mangue Baja 1, da Universidade Federal de Pernambuco, e outra equipe da Poli USP, a Poli Ciser Fênix. Com o resultado, os primeiros três colocados poderão representar o Brasil na Baja SAE Wisconsin, competição realizada pela SAE International, de 7 a 10 de junho, nos EUA. O país é tetracampeão na disputa, que reúne anualmente mais de 120 equipes de vários países.

Sentra 2013 oferece dois novos opcionais


Deixando o Sentra mais atrativo – em 2011 ele registrou crescimento de 76% nas vendas – a Nissan lança a linha 2013 do sedã médio com duas novidades: pacote Black Mask opcional e Bluetooth nas versões S e SL. O primeiro adiciona faróis e lanternas escurecidos por R$ 200, enquanto o segundo permite atender chamadas do celular sem tirar as mãos do volante. Quando associado ao Bluetooth, o Black Mask vai a R$ 500. Na tabela, o modelo (que vai de R$ 53.190 a R$ 70.490), não sofreu alteração de preços. O motor é um 2.0 16v flex de 143 cv. Na linha 2012, o Sentra já havia ganho chave presencial I-Key, opção de cor branco perolizada e as séries especiais Unique e SR. Uma nova geração do Nissan está programada para chegar até 2014.

domingo, 25 de março de 2012

Reestilizado, Fit 2013 estreia em seis versões


O primeiro trimestre do ano mal acabou, mas para a Honda já é 2013. Depois de apresentar a nova geração do CR-V no início de março, a marca japonesa aplicou leves alterações de estilo e conteúdo no Fit. É a reestilização de meia-vida da segunda geração do monovolume – lançada há quatro anos -, que chega acompanhada da redução do número de versões: agora são seis, em vez de nove opções.

Externamente, máscara dos faróis, grade frontal, para-choques e rodas são novos. Por dentro, equipamentos de série foram adicionados, na companhia da nova versão EX com câmbio manual. Nas configurações EX e EXL agora há rádio CD MP3 com entrada auxiliar para P2 e USB e sensores de estacionamento. A LX passa a ter freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e rádio integrado com entradas USB e P2. Airbag duplo passa a ser item comum à toda linha.


São duas as opções de motor. Nas versões iniciais DX e LX, o propulsor é 1.4 i-VTEC flex de 100/101 cv (cavalos) de potência a 6.000 rpm e torque de 13 kgfm a 4.800 rpm. As versões EX e EXL trazem unidade 1.5 de 115/116 cv a 6.000 rpm e torque de 14,8 kgfm a 4.800 rpm. O câmbio pode ser manual de cinco velocidades, na DX, LX e EX, ou automático de cinco marchas com borboletas no volante (Paddle-Shift), na LX e EX.

Outra novidade da linha 2013 está no tanque de combustível, que teve a capacidade ampliada para 47 litros (antes, eram 42). Estão disponíveis as cores Branco Taffeta Sólido, Prata Global Metálico, Cinza Paladium Metálico, Vermelho Rally Sólido, Preto Cristal Perolizado, e a nova tonalidade Cinza Iridium Metálico. A garantia é de três anos, sem limite de quilometragem.


Preços:
1.4 DX manual - R$ 51.800
1.4 LX manual - R$ 55.700
1.4 LX automático - R$ 58.900
1.5 EX manual - R$ 62.120
1.5 EX automático - R$ 65.720
1.5 EXL manual - R$ 67.720


[saiba mais]:
City e surpresa no Salão

Depois de atualizar o Fit, a Honda prepara mudanças para o sedã City – que é construído sobre a mesma plataforma. Reestilizado ano passado na Tailândia, o modelo também terá nova grade, para-choques, rodas de liga leve e lanternas no Brasil. A versão LX deverá ganhar freios ABS de série, enterrando a utilidade de versão LXL. Já a opção de entrada DX passará a ser oferecida apenas com câmbio manual. Outra novidade é uma surpresa adiantada pelo presidente da Honda na América do Sul, Masahiro Takedagawa, em um encontro de concessionárias. Como o subcompacto Brio foi descartado de ser produzido no país, pode ser que o Insigth seja importado como modelo de imagem frente ao também híbrido Toyota Prius.


Honda City 2013

sábado, 24 de março de 2012

L200 Triton finalmente fica mais acessível


Somente agora, cinco anos após o lançamento da L200 Triton, a Mitsubishi lança três novas versões mais acessíveis para a picape média – até então oferecida apenas na configuração HPE. Voltada para frotistas, a GL é a opção inicial e parte de R$ 86.990, valor que sobe para R$ 91.990 com a inclusão de airbags frontais e freios ABS. Em seguida aparece a versão GLX por R$ 90.990, e GLS, ao preço de R$ 97.990. Todas vem equipadas com motor 3.2 turbodiesel 16v com 170 cv (cavalos) de potência, torque de 35 kgfm e o sistema de tração Easy Select com modos 4x2, 4x4 e 4x4 reduzida.

Já a versão HPE parte de R$ 104.690 com motor 3.5 V6 flex e câmbio automático, R$ 115.990 com motor diesel e transmissão manual, e R$ 125.990 turbodiesel e caixa automática. São oito as opções de cores: Branco Alpino, Cinza Londrino, Prata Rodhium, Prata Técno, Preto Ônix, Verde Pantanal, Vermelho Bordeaux e Vermelho Mônaco. No site brasileiro da marca, a geração anterior da L200 continua sendo oferecida nas versões Outdoor (a partir de R$ 92.490) e Savana (R$ 89.890).

sexta-feira, 23 de março de 2012

Exclusivo: Dodge Dart com pinta de Fiat já roda no Brasil


Sucessor do estranho crossover Caliber nos EUA, o belo Dodge Dart'2013 - que em nada lembra o sedã homônimo dos anos 70 - também pode vir revigorar o segmento médio do grupo Chrysler no Brasil. Mas nas mãos, ou melhor, roupagem da Fiat, que detém controle sobre o conglomerado norte-americano. O modelo, afirma uma fonte ligada à marca italiana, começou a ser testado com pesada camuflagem na fábrica de Betim (MG), o que não inibe a percepção de faróis, grade, para-choques e lanternas diferenciados, sugerindo uma futura versão Fiat.

Desde que lançou o Linea no país, em 2008, a Fiat não conseguiu equiparar o sedã construído sobre a plataforma esticada do Punto com as vendas de Honda Civic e Toyota Corolla. Por ser maior (o Dart tem 4,67m de comprimento e 2,70m de entre-eixos, contra 4,56m e 2,60m do Linea, respectivamente), e mais potente, com motores 1.4, 2.0 e 2.4 Multiair, além de câmbio manual e automático de seis velocidades, o Dodge cairia como uma luva na linha de produtos da Fiat, o que enterraria os planos da marca em reestilizar o Linea em 2013.

O Fiat sofrerá concorrência interna com o Grand Siena, nova geração melhor em espaço e conteúdo, que será lançada neste fim de semana em Santiago, Chile.

59 anos de Brasil


Volkswagen completa aniversário relembrando trajetória de modelos como a Kombi, que deixará de ser produzida em 2014

Do Fusca ao Polo, da Kombi à... Kombi! A Volkswagen completa nesta sexta-feira 59 de atividades no Brasil, trajetória marcada pela produção de 19 milhões de automóveis e comerciais leves, dos quais a perua – carinhosamente apelidada de Velha Senhora - permanece em produção sem grandes mudanças. Se por um lado a marca deixou a tecnologia de lado no modelo, por outro, foi a primeira a lançar a tecnologia flex no Gol, em 2003, e a primeira a desenvolver modelos com índices reduzidos de consumo de combustíveis e emissões: o Polo BlueMotion, em 2009, e o Gol Ecomotion, lançado um ano depois.

Entre outras inovações, os Volkswagen também foram os primeiros modelos equipados com injeção eletrônica, no Gol GTi 2.0 (1988) e freios ABS, no Santana de segunda geração (1992).

Tudo começou com um pequeno armazém alugado na rua do Manifesto, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, em 23 de março de 1953. A ligação da Volkswagen com o país, no entanto, tomou corpo quatro anos antes, quando pesquisas realizadas no mercado latinoamericano apontaram o Brasil como local mais adequado para receber a primeira fábrica da marca fora da Alemanha. Do armazém saíram os primeiros Fuscas com peças importadas da Alemanha, produzidos por 12 empregados. De 1953 a 1957 foram fabricados 2.820 Volkswagen, sendo 2.268 unidades do Fusca com motor 1.2 l e 552 unidades da Kombi.


Os planos da construção da primeira fábrica foram iniciados em 1956, quando o presidente Juscelino Kubistchek decidiu instalar a indústria automobilística e fixou base para o rápido desenvolvimento do setor. Em 2 de setembro de 1957, saiu da linha de produção da fábrica de São Bernardo do Campo o primeiro veículo produzido pela marca: a Kombi, com 50% dos seus componentes já fabricados aqui no país.

Em julho de 1970, era alcançado o primeiro milhão de veículos vendidos. Em março de 1972, era a vez do Fusca completar a marca.


Nos anos 80, a Volkswagen lançou a família de modelos compactos BX, um dos maiores sucesso de vendas da indústria que daria origem ao hatchback Gol, a perua Parati, a picape Saveiro e o Voyage.

Buscando reduzir custos, em 1987 a marca e a Ford se juntaram, formando a Autolatina. Em somente sete anos de vida, a joint-venture deu vida aos modelos Apolo, Logus e Pointer, da Volkswagen, e Verona, Royale e Versailles, da Ford.


Fusca e Kombi são os mais carismáticos

Carro que lançou o nome Volkswagen no mundo, o Fusca acumula mais de 3 milhões de unidades vendidas no país. Pela sua popularidade, o modelo conquistou o coração do brasileiro e ganhou até uma data comemorativa: o 20 de janeiro, instituído o Dia Nacional do Fusca.

Fato marcante na história do Fusca no Brasil foi a retomada de produção do modelo em 1993, por sugestão do então presidente Itamar Franco, uma vez o modelo tinha sido descontinuado sete anos antes, em 1986. Em 23 de agosto de 1993, Itamar reinaugurou a linha do Fusca na fábrica Anchieta, a bordo de um conversível azul-claro, repetindo a clássica cena de Juscelino Kubitschek, em 1959, durante a inauguração da mesma fábrica.

Um caso único de sucesso e longevidade, a Kombi é produzida há 55 anos, e atingiu ano passado o marco de 1,5 milhão de unidades fabricadas no país. Mas o baixo custo de compra e manutenção do modelo - comparado a vans modernas - deixará de existir com o término de produção em 2014, quando entram em vigor nova lei que obriga a presença de airbags e freios ABS. A adoção dos novos equipamentos de segurança na Kombi é considerada inviável por conta da idade do projeto.


[saiba mais]:
As fábricas

Anchieta – São Bernardo do Campo (SP)
Inaugurada em 18 de novembro de 1959, foi a primeira da marca fora da Alemanha. É considerada um complexo industrial por abrigar estamparia, armação da carroceria, pintura, montagem final, fabricação de motores, caixas de câmbio e centro de pesquisa, planejamento e desenvolvimento de novos produtos. Produz Gol, Parati, Saveiro e Kombi.

Taubaté (SP)
A unidade responsável por parte da produção do Gol (líder de vendas no Brasil há 25 anos consecutivos) e Voyage completou 36 anos de operação no último dia 14 e está em obras de construção da nova unidade de pintura.

São José dos Pinhais (PR)
Uma das mais modernas fábricas do grupo, foi construída para produzir o Audi A3 e o Volkswagen Golf, mas atualmente só fabrica o segundo – na companhia dos modelos Fox, CrossFox e SpaceFox.


São Carlos (SP)
A terceira maior fábrica de motores do grupo iniciou suas atividades em outubro de 1996 e produz 42 diferentes unidades 1.0, 1.4 e 1.6 que equipam Gol, Fox, Voyage, Crossfox, Saveiro, Polo, Polo Sedan, Kombi, Gol G4 e Golf.


Linha cronológica
Conheça os modelos desenvolvidos pela marca no país

1968 - VW 1600
1969 – Variant
1972 – SP1 e SP2
1973 – Brasília
1977 – Variant II
1980 – Gol
1982 – Voyage
1983 – Saveiro e Parati
1984 – Santana
1985 – Santana Quantum
1990 – Apollo
1993 – Logus
1994 – Pointer
1994 – Gol (segunda teração)
1996 – Parati (segunda geração)
1997 – Saveiro (segunda geração)
1999 – Gol (profunda reestilização, chamada estrategicamente pela marca como geração 3)
2000 – Parati e Saveiro (profunda reestilização)
2003 – Fox
2003 – Polo Sedan
2005 – CrossFox
2008 – SpaceFox
2008 – Gol (terceira e atual geração, denominada geração 5 pela VW)
2008 – Voyage (segunda geração)
2009 – Saveiro (terceira geração)
2010 – Saveiro Cross
2011 – SpaceCross

Volkswagen Fox foi reestilizado em 2009

quinta-feira, 22 de março de 2012

Vídeo: Red Bull Paper Wings 2012


A final da bem humorada competição de aviõeszinhos de papel será somente em maio, na Áustria, mas esse teaser preparado pela Red Bull já adianta o que os soldados, ou melhor, participantes, terão pela frente...

[Quer sugerir algum vídeo? Envie um e-mail para motorgerais@gmail.com]

Competição maluca de aviões de papel chega a BH



Simples e inocente brincadeira da infância à adolescência, os aviões de papel são levados a sério pela turma do Red Bull Paper Wings. A inusitada competição mundial - no qual o objetivo é voar, e não aterrisar - chega à Belo Horizonte neste sábado para selecionar dois brasileiros para a final, marcada para maio, em Salzburg (Áustria). São três as categorias disputadas: acrobacia, onde as melhores manobras garantem o prêmio; distância, em que vence quem voar mais longe; e tempo de voo, no qual ganha o avião que permanecer mais tempo no ar. Nas 29 seletivas que ocorrerão no Brasil, serão classificados concorrentes somente para distância e melhores em tempo de voo.

Em sua terceira edição, o campeonato tem como detentor de um título e já com vaga garantida o paulista Leonard Ang, que é o terceiro brasileiro na disputa mundial. Atual campeão na categoria tempo de voo, Ang vai defender o título mais uma vez na finalíssima. Ele é estudante da Universidade de São Paulo (USP) e foi o campeão na categoria com a marca de 11,66 segundos na final de 2009, que reuniu os 10 melhores da modalidade.


Na primeira edição do Paper Wings, em 2006, 48 países participaram. No ano seguinte o número de "adeptos" subiu para 83. Nesta terceira edição serão 500 classificatórias em mais de 85 países.


[saiba mais]:
Seletiva do Red Bull Paper Wings'2012
Quando: sábado (24), às 12h30
Onde: Galpão C2 da UniBH

Mais informações: redbullpaperwings.com

quarta-feira, 21 de março de 2012

Caro até para o patrão


Sétima geração do Toyota Camry cresce nas dimensões, incorpora novos equipamentos, mas esbarra no alto preço: R$ 161 mil

Um dos carros mais vendidos da Toyota nos EUA, o Camry vive um dilema no Brasil. Seu alto preço o posiciona diretamente diante de concorrentes de status, como Audi, BMW e Mercedes-Benz, o que torna o sucesso no mercado nacional, difícil – para não dizer impossível. Em sua sétima geração, que acaba de desembarcar no país por R$ 161 mil, o sedã grande mantém os atributos de confiabilidade da marca, potência do motor V6 e generoso espaço interno, mas continua refém do próprio posicionamento.

O novo desenho não radicaliza. Mantém a identidade, exibindo grade frontal que remete à maior sensação de largura. Faróis de xênon com lavadores e regulagem de altura são dotados de sistema de acendimento automático e do sistema ASF, que direcionam o facho de luz acompanhando as curvas. De perfil, os vincos proeminentes nas portas – uma das marcas estéticas do Camry – permaneceu, acompanhado dos detalhes cromados nas maçanetas e em torno das janelas. As rodas são de liga-leve aro 17. Na traseira, as lanternas se estendem sob a tampa do porta-malas, assinalando um ar de robustez.


A cabine recebeu tratamento acústico que absorve determinadas frequências de ondas sonoras. Graças ao aumento no comprimento (10cm a mais) e largura (5cm), e reposicionamento do pedal do acelerador, bancos dianteiro e traseiro, o espaço interno foi aumentado, tanto para quem viaja na frente, quanto para os ocupantes de trás. Comparado ao Camry anterior, o novo apresenta aumento de 1,5 cm na largura do banco traseiro, 4,6 cm no espaço para os joelhos dos passageiros do banco traseiro e de 1,5 cm na largura do encosto dos assentos dianteiros.


Novos equipamentos
O acabamento recebeu padrão madeira em tom mais escuro e novos detalhes cromados nos comandos de rádio e saídas do ar-condicionado, que nesta nova geração passa a ser de três zonas - com saída e controle individual para os passageiros do banco traseiro, além do sistema plasmacuster com tecnologia Nanoe, capaz de limpar o ar e cobrir os íons com moléculas microscópicas de água, evitando o ressecamento da pele.   

Entre os equipamentos, outra novidade é o ajuste elétrico de altura e profundidade da coluna de direção, recurso já bastante comum à modelos do segmento de sedãs grandes. O banco traseiro passa a ser reclinável e, no painel, há uma nova tela LCD de sete polegadas que reúne rádio CD MP3, nova câmera de ré e gráficos de velocidade e consumo médio de combustível.

 Há também seis airbags - sendo dois frontais de duplo estágio, dois do tipo cortina e dois dianteiros laterais -, controles de tração e estabilidade, freios ABS, sensor de chuva e piloto automático.


Motor V6 não mudou
Embora tenha mudado por inteiro, o Camry manteve o motor 3.5 V6 24v com bloco, cárter e cabeçote de alumínio. A potência máxima é de 277 cv (cavalos) a 6.200 rpm, com torque máximo de 35,3 kgf.m a 4.700 rpm. Aliado ao propulsor, a transmissão é automática de seis velocidades, com função de trocas sequenciais.

São seis as opções de cores: preto sólido, preto Safira, cinza e branco perolizados, além de prata e bege metálicos.


[saiba mais]:
Tem cara de tiozão
Acompanhando a chegada do novo Camry, a Toyota lança a linha 2013 do médio Corolla tendo como principal novidade a chegada da versão XRS. De estilo esportivo, nas cores preto e prata, ela adiciona faróis com máscara negra, grade dianteira com moldura mais larga, spoilers, rodas de liga leve aro 16 em tom grafite e aerofólio, além de bancos e manopla de câmbio com acabamento de couro preto perfurado, ao preço de R$ 79.500. O motor é o mesmo 2.0 16v flex de 142cv/153 cv, com gasolina e etanol, das versões XEi e Altis, e a transmissão, automática de quatro velocidades, o que contraria totalmente a lógica esportiva proposta pelo modelo.

Vazam primeiras fotos do futuro utilitário JAC


Falando da JAC, vazaram sexta-feira (16) as primeiras fotos do utilitário-esportivo que a marca planeja lançar até o fim do ano. O flagra foi dado pelo site estrangeiro Jokeforblog, que postou duas imagens do modelo que sugerem um desenho, no mínimo muito semelhante ao do Hyundai ix35. Para ver as semelhanças, basta comparar as laterais dos jipões – praticamente idênticas. Na parte frontal, o futuro JAC também se inspira no Hyundai, exceto na grade e faróis que seguem o estilo da JAC. A traseira, por sua vez, tem lanternas que remetem aos carros da Audi.

Na China, serão duas as opções de motor: 1.8 e 1.5 turbo, ambos a gasolina. Sem nome definido, o modelo deverá fazer sua primeira aparição no Salão de Pequim, em abril. No Brasil, ele poderá chegar em 2013, embora Habib já tenha afirmado que seu lançamento ocorrerá somente depois da conclusão da fábrica local.

JAC J5 chega bem equipado por R$ 53.800


Ar-condicionado digital, airbag duplo, freios ABS, rádio CD MP3, rodas de alumínio aro 16, trio elétrico e seis anos de garantia. Tudo num sedã médio por R$ 53.800. Esses são os atrativos da chinesa JAC no J6. Apresentado terça-feira na Bahia, o modelo chega ao mercado brasileiro com porte de Chevrolet Cruze (4,59m), entreeixos de Peugeot 408 (2,71m), mas vai brigar em preço com Ford New Fiesta Sedã e Honda City. O estilo segue fielmente as já linhas conhecidas dos compactos J3 e J3 Turin e na minivan J6, primeiros JAC lançados em um ano de operação da marca no Brasil.

No interior, o J5 se destaca pelo painel com acabamento apurado e amplo espaço para as pernas no banco traseiro, mas falta computador de bordo. O motor, diferentemente dos 1.6 ou 1.8 usados pela concorrência, é um 1.5 dotado de 16 válvulas e comando variável (VVT). Desenvolvido pela empresa austríaca AVL, o bloco gera potência de 125 cv (cavalos) e torque de 15,5 kgfm a 4.000 rpm e ainda não é flex – a tecnologia virá em 2013.


A lista de opcionais é formada por apenas três itens: bancos de couro (R$ 1.600), pintura metálica (R$ 1.290) e rodas aro 17 (R$ 1.390). Sérgio Habib, chefão da JAC no país, espera comercializar de 800 a 1.000 unidades do modelo por mês.



Mini Roadster estreia em duas versões, ambas 1.6


Sexto integrante da nostálgica família Mini, o Roadster desembarca no Brasil nas versões Cooper (R$ 132.950) e Cooper S (R$ 144.950), ambas equipadas com motor 1.6. Enquanto a primeira vem com motor aspirado e sistema de controle de válvulas variável Valvetronic, capaz de entregar 122 cavalos de potência e 16,3 kgfm de torque, a segunda agrega turbo, o suficiente para elevar a potência a 184 cv e trazer 24,5 kgfm de torque às rodas dianteiras. Das 50 unidades importadas inicialmente, 35 vieram equipadas com o pacote de personalização John Cooper Works, que inclui – na versão Cooper S – spoilers, saias laterais, rodas de 17 polegadas e acabamento com costura vermelha por dentro. Configurado desta forma, o preço do Roadster sobe para R$ 151.950.


Outro detalhe das primeiras unidades do Roadster é a capota de lona acionada manualmente. O equipamento, garante a BWM, será substituído no próximo lote de Mini importados por um teto semi-automático. Mesmo com a capota recolhida, o porta-malas tem espaço para 240 litros de bagagem. Em vez de estepe, os pneus são de emergência.

O sistema Mini Connected disponibiliza, por meio de uma grade tela arredondada bem no meio do painel, acesso à internet e rede sociais como Facebook e Twitter, garantindo o entretenimento dos dois ocupantes do pequeno conversível.



Ford introduz nova arquitetura nas concessionárias


Pegando carona em uma tendência adotada por outros grandes fabricantes, a Ford introduz um novo padrão glogal de arquitetura na sua rede de concessionárias. Denominada “Trutsmark”, a nova identidade exibe uma ampla fachada na cor prata, showroom envidraçado e o nome da concessionária em letra caixa. No Brasil, o padrão será implantado de forma gradativa na rede de 375 agências da marca.

terça-feira, 20 de março de 2012

Sandero Stepway ganha série especial Rip Curl


Baseada no Sandero Stepway, chega às concessionárias o Sandero Stepway Rip Curl, série especial limitada em 4.300 unidades feita em parceria com a famosa grife de surfe. A parceria entre a Renault e Rip Curl – inédita no Brasil – já rendeu versões especiais do Twingo e Clio na Europa. Para o Stepway, a marca francesa substituiu alguns itens estéticos para dar exclusividade. Retrovisores, maçanetas, rodas aro 16 e barras longitudinais, por exemplo, foram pintadas em cinza inox.

O aerofólio sumiu, mas no por dentro o Stepway recebeu revestimento nas cores preto e vermelho nos bancos e painel. A cor Branco Glacier é outra novidade. Preço: R$ 43.990, diferente de R$ 1 mil em relação ao Stepway “convencional”.


Essa lei pega?



Regulamentada por Resolução do Contran, transmitância luminosa mínima é esquecida pela ausência de fiscalização

Por Fernando Calmon

O Brasil, como se sabe, desenvolveu um estranho hábito em relação à legislação. Ficou célebre a frase muito repetida: “Há lei que pega e há lei que não pega”. Não deveria ser assim. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) tem, entre suas atribuições constitucionais, estudar, discutir e aprovar resoluções que regulam vários dos aspectos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em especial as normas de segurança.

Poucos sabem, porém antes mesmo do Congresso Nacional obrigar os fabricantes e importadores de veículos leves a instalar bolsas infláveis (air bags), o Contran já tinha regulado a matéria e de uma forma mais inteligente. Estabeleceu critérios biomecânicos a serem respeitados nos testes de colisão, criou um cronograma até 1º de janeiro de 2014 e não engessou a solução técnica. No futuro, as bolsas podem sofrer uma evolução ou outros recursos modernos surgirem e o Legislativo, nesse caso, só atrapalhou na ânsia de aparecer sob os holofotes.

O exemplo mais recente de lei que até agora não pegou são os vidros escurecidos nos automóveis além dos limites legais e técnicos. Quando o Código de Trânsito Brasileiro foi promulgado há 14 anos, ficou proibido o trânsito de veículos com qualquer tipo de película aplicada aos vidros. Pouco depois, a Resolução 73 do Contran estabeleceu que a transmitância luminosa mínima do conjunto vidro mais película teria de ser 75% para o vidro do para-brisa, 70% para os laterais dianteiros e 50% para os laterais traseiros e vigia.

A lógica é de que o motorista precisa ter a visibilidade assegurada também no período noturno e sob qualquer condição meteorológica (noite, chuva forte, neblina), além de túneis e garagens, mesmo que durante o dia parecer tratar-se de um acessório aparentemente inofensivo. Também dificulta ver o pedestre e o ciclista, receber sinais de outros condutores ou observar a terceira luz de freio de outros veículos através do vigia do carro à frente.

Além disso, perceber o motorista e seu acompanhante é de particular importância para policiais numa situação de risco, sequestro ou de eventual agressor armado. Agentes de trânsito também não conseguem flagrar transgressões do motorista, quando dirigem de forma inadequada.

O fato é que há um expressivo aumento do número de veículos com películas escurecedoras nos vidros e transmitância luminosa visivelmente abaixo da mínima regulamentar. Ocorre que, praticamente, 100% dos automóveis já saem de fábrica com vidros verdes e, no caso dos dianteiros, apenas películas de segurança (antivandalismo) totalmente transparentes poderiam ser aplicadas. A fiscalização dependia de um equipamento para verificar a transmitância luminosa, que não existia no mundo, atendendo as exigências do Denatran, órgão executor.

Medidor está pronto 
Finalmente, há menos de um ano, o aparelho fabricado no país foi homologado e está pronto para entrar em uso. No entanto, precisa ser adquirido para o policiamento de trânsito urbano e rodoviário. Como a lei parece letra morta, inicialmente apenas o Detran do Distrito Federal comprou 20 unidades e as utiliza em vistorias nos veículos transferidos de propriedade e de outras cidades. O órgão pretende iniciar uma campanha educativa antes da fiscalização nas ruas em 2012.

Segundo a TV Brasil, outros seis estados também adquiriram os aparelhos de medição. Já se prevê enorme resistência, principalmente de autoridades, que deveriam dar o exemplo em um país assolado por acidentes de trânsito.

Especial atenção a esse problema deveria estar nas considerações de concessionárias de todo o País, que costumam dar como brinde o conjunto de películas escurecedoras. Colocá-las nos vidros dianteiros sujeita o motorista a receber multa de R$ 127,69, cinco pontos no prontuário e, pior, detenção do carro até a retirada do objeto da transgressão. Trata-se de uma situação bastante constrangedora e que, na grande maioria das vezes, o usuário desconhece. Afinal, há diversas “vantagens” aparentes no seu uso, da estética à sensação (algo falsa) de segurança ou de filtrar raios solares nocivos (poucas o oferecem).


Efeito avassalador
A fiscalização, por menor que seja, traz um efeito-exemplo avassalador. Ser parado, multado e obrigado a remover as películas dianteiras para prosseguir é extremamente desagradável. A prudência mostra que isso deve ser explicado aos clientes de carros novos e usados. Em caso de insistência na aplicação nos vidros dianteiros, o vendedor deveria conseguir uma declaração assinada pelo comprador, citando a lei e isentando a concessionária de qualquer responsabilidade, em caso de fiscalização.

Como exemplo de atenção ao tema, a rede JAC Motors já desistiu de oferecer películas nos vidros dianteiros na sua série especial "Brasil”.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Entrevista: Andrea Gianini, Profissão além do perigo



Mãe determinada, motogirl revela rotina de encarar pesado trânsito de São Paulo e sonho para o futuro

Predominantemente masculino, o ambiente das duas rodas não é mais o mesmo. Em vez de barba, suor e coletes sujos pela pressa das entregas do cotidiano, charme e atenção no trânsito. São as mulheres, que assumem o guidão batalhando por melhores condições de vida e reconhecimento. No embalo das motocicletas, elas, porém, acabam trazendo uma recente preocupação: dados do Ministério da Saúde apontam que, entre 1996 e 2010, o número de mulheres mortas em acidentes envolvendo motos cresceu 16 vezes.

Cenário hostil que preocupa Andrea Gianini. Motogirl e mãe de um filho de sete anos em São Paulo, a paulista de 40 anos fala sobre como é guiar entre uma multidão de veículos e vivenciar dramas como o da ciclista Juliana Dias, atropelada por um ônibus na Avenida Paulista.

Você passava pelo local do acidente quando ia trabalhar. Qual foi sua reação?
Fiquei chocada. Foi terrível assistir àquela cena. O problema é que as pessoas não se respeitam. Eu me cuido, sigo as leis. Mas de que adianta, se o motorista ao lado não faz a mesma coisa? O trânsito não é feito só de leis e sinalização. O trânsito é feito de pessoas.

E nesse meio, como você se tornou motogirl?
Foi por necessidade, há mais ou menos cinco anos. Piloto motos há 20 anos, meu salário é semelhante ao de uma auxiliar administrativo, mas prefiro trabalhar como motogirl por causa da liberdade, além da possibilidade de ganho extra, com alguns trabalhos particulares.

Para conseguir atender a quantidade de entregas com agilidade, imagino que sua rotina no trabalho seja dura. E fora dela, como é?
Meio dia levo meu filho para a escolinha. Depois, volto para o trabalho. Depois das 17h30, começa a outra rotina. Pegar o meu filho, dar banho, fazer comida e ir para a faculdade. Escolhi uma área que gosto muito, a de Tecnologia da Informação. Sei que o meu trabalho é perigoso, não quero continuar muito mais tempo nessa profissão. Mas ainda não posso trocar o certo pelo duvidoso.

Você já sofreu acidentes com a moto?
Sim, quatro. Três deles aconteceram porque havia óleo na pista. No primeiro a moto deslizou, caí, mas graças a Deus estava com uma roupa adequada e sofri apenas alguns arranhões. Depois desse primeiro tombo, comecei a ficar com medo. Mas no último acidente, quando um taxista me fechou e sequer parou para prestar socorro, estava cheia de trabalho para fazer. Levantei a moto e voltei para a pista.

Como você se prepara para a rotina de motogirl?
Minha profissão é perigosa, cansativa. Preciso me preparar psicologicamente e estudar o melhor trajeto todos os dias antes de sair de casa. Por isso, procurei um trabalho que fosse próximo à minha casa. Também fiz isso com a escola do meu filho, que eu levo a pé todos os dias. O ideal seria que as pessoas fizessem isso, que facilita muito a vida. Não adianta trabalhar do outro lado da cidade. Perde-se tempo, dinheiro, além da saúde. O trânsito depende muito mais das pessoas do que das leis.


“O trânsito depende muito mais das pessoas do que das leis”
Andrea Sadocco Gianini, motogirl

Mercado de motos registra alta de 8% nos emplacamentos em março

Cada vez mais competitivo e acessível ao consumidor brasileiro, o mercado de motocicletas zero quilômetro vive momento de aquecimemento nas vendas. O cenário positivo se traduz nos emplacamentos da primeira quinzena de março, 8% maiores em relação ao mesmo período do mês anterior. De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), foram emplacadas 84.073 unidades - uma média diária de 7.643 motos, ante as 77.935 registradas nos primeiros quinze dias de fevereiro de 2012.

Comparados com março de 2011, quando foram comercializadas 68.709 motocicletas, os dados atuais apresentam um crescimento de 22%.

Para o restante do mês, a projeção da associação é igualmente otimista. A Abraciclo espera que os emplacamentos alcancem as 168.146 unidades, o que caso se concretize, representaria avanço de 25% em relação a fevereiro passado (134.616 motocicletas), que teve menos dias úteis, e de 5% ao registrado em março de 2011 (160.320 unidades).

As restrições na oferta de crédito, no entanto, ainda são uma barreira para a expansão consistente do mercado, afirma a associação.

sábado, 17 de março de 2012

Autoconfiante


Reestilizado, smart fortwo 2012 exibe, com maior ênfase, o logotipo da marca

Substancialmente renovado, o smart fortwo aparece em seu modelo 2012 com a grade do radiador aumentada - ostentando o logotipo da marca -, luzes em LEDs com nova disposição, saias laterais com aparência muscular e traseira modificada. “A forma como o fortwo mostra o logotipo, com maior ênfase, transmite a autoconfiança renovada da marca”, observa a CEO da smart, Annette Winkler. “Já faz algum tempo que o smart tornou-se um ícone e um componente do trânsito do futuro através do mundo”.

O logotipo cromado agora fica posicionado sobre a grade preta do radiador. As entradas de ar sob a placa foram reunidas em uma unidade única, dando ao carro uma aparência mais ousada. As novas luzes de uso diurno em LEDs, opcionais, agora estão dispostas horizontalmente. São três as opções de rodas: de nove raios, na versão passion, e duas de liga leve, com pneus largos, três raios ou três raios duplos.


A escolha de cores oferece sete opções, incluindo pela primeira vez a antracite fosca. O smart fortwo Brabus Xclusive passa a estar disponível, opcionalmente, em branco. Além das três cores para o teto de tecido para o smart cabrio - antes disponibilizadas pelo smart programme (preta, vermelha e azul) - o programa sob medida do smart Brabus oferece seis outras opções.


Por dentro
Mesmo com o foco principal da reestilização voltado para o exterior, também houve mudanças na parte interna do carro. Elas incluem um novo pacote interior em cinza cristal, que compreende nova combinação de tecido e couro nos assentos, imitação de couro e tecido para o acabamento das portas e uma imitação de couro preta no painel de instrumentos, combinando com a área inferior em cinza.

As versões pulse e passion são opções mais coloridas para o modelo básico pure. Ambas destacam a moldura da grade frontal e o friso prateado na retaguarda, por exemplo, enquanto o defletor dianteiro, as saias laterais e o acabamento traseiro são pintados na cor da carroceria. As carenagens dos espelhos externos tem acabamento na cor da célula de segurança. No smart pure, esses componentes são pretos.
As cinco versões - pure, pulse, passion, Brabus e Brabus Xclusive - foram mantidas. Da mesma forma, o smart fortwo continuará a ser oferecido nas configurações cabrio ou cupê, com cinco variações de motores a combustão e elétricos.


As vendas na Europa começam em abril. É provável que o modelo reestilizado desembarque no Brasil já no início do segundo semestre.

No mundo
Mais de 1,3 milhão de smarts fortwo foram vendidos desde que o primeiro modelo foi lançado em 1998. Do total, 101.996 foram vendidos em 2011, 4,6% mais do que no ano anterior.