quinta-feira, 11 de março de 2010

Chevrolet lança categoria para promover picape Montana


Resultado da fusão da Copa Vicar e da Pick Up Racing, a Copa Montana estreia promovendo a picape compacta da Chevrolet, prestes a ser substituída por um novo modelo derivado do hatch Agile ainda em 2010. A competição monomarca é considerada divisão de acesso à Copa Caixa Stock Car e classificará as duas melhores equipes para a principal categoria do Brasil no próximo ano. As provas acontecerão em nove etapas, todas ao lado da Copa Caixa, com 42 carros e 21 equipes.


Fora o estilo inspirado na picape Montana de rua, o modelo de competição não tem nenhuma semelhança técnica, como acontece nos carros da Stock Car. Feito de chassi tubular coberto por uma carroceria de plástico e fibra de vidro, o modelo tem motor 5.7 V8 a gasolina capaz de gerar cerca de 340 cv (cavalos) de potência. As rodas, da marca Binno, são de 18 polegadas e os freios, a disco. Para participar, cada picape terá o peso mínimo de 1.280 kg.



CRONOGRAMA
Veja quando e onde acontecerão as provas

1ª etapa - 11 de abril (Curitiba)
2ª etapa - 2 de maio (Rio Grande do Sul)
3ª etapa - 23 de maio (Rio de Janeiro)
4ª etapa - 6 de junho (Circuito de rua/alternativa)
5ª etapa - 5 de setembro (São Paulo)
6ª etapa - 19 de setembro (Campo Grande)
7ª etapa - 24 de outubro (Rio Grande do Sul)
8ª etapa - 21 de novembro Brasília)
9ª etapa - 05 de dezembro (Curitiba)

Destino certo - Quatro perguntas para: Cesar Faccio


Coletar e destinar pneus velhos, que não podem ser mais utilizados em veículos, à trituração ou reciclagem, de acordo com normas ambientais. Esta é a função da Reciclanip, entidade de São Paulo coordenada por Cesar Faccio que desde 1997, quando foi criada, já destinou adequadamente 1,2 milhão de toneladas de pneus inservíveis. Do total, 250 mil toneladas foram recebidas em 2009. Os fabricantes Bridgestone Firestone, Goodyear, Michelin e Pirelli foram os idealizadores da idéia, que hoje conta com 440 pontos de coleta no país - sendo 126 em Minas Gerais. Leia a entrevista.

Como é feita a coleta?

Por meio de parceiros, na maioria prefeituras que cedem um terreno dentro de normas de segurança e higiene. O local é usado para recolher e armazenar o material oriundo de borracharias, revendedoras e os próprios cidadãos. Para comunicar a Reciclanip sobre a necessidade de coleta, o responsável deve acumular no mínimo 2.000 pneus de passeio ou 300 pneus de caminhões. Então, programamos a retirada com transportadores.

Quais são as exigências para criação de um ponto de coleta?

A área deve ser coberta e protegida, para evitar o acúmulo de água e entrada de pessoas não autorizadas.

Depois da coleta, qual é o destino do pneu?

Vai para trituração ou reaproveitamento, como combustível alternativo em indústrias de cimento e caldeiras, na fabricação de asfalto ecológico, solados de sapato, borrachas de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras, pisos industriais e tapetes para automóveis. No entanto, grande parte dos pneus costuma ser utilizada como combustível para as cimenteiras, que recebem um pagamento da Reciclanip para usar o material e dar um destino certo, incluindo cuidados ambientais como uso de filtros especiais.

Se descartado de forma errada, quais danos um pneu velho pode causar?

Além de ser importante foco de dengue, pode contribuir para entupimentos de redes de esgoto e enchentes, poluição de rios e ocupação em aterros sanitários. Queimados de forma errada geram ainda poluição atmosférica. Um pneu velho tende a se decompor por mais de 150 anos. Por isso, a reciclagem é fundamental.