sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Todo-terreno mais urbano


Suavizado na estética, Suzuki Grand Vitara chega à linha 2013. Teto-solar e série especial são novidades

Um dos modelos mais vendidos da japonesa Suzuki, o Grand Vitara chega à linha 2013 com nova grade, para-choque frontal, rodas, e outros aperfeiçoamentos que o deixaram mais dócil no trânsito urbano. Teto-solar, novos tecidos para os bancos e a inédita série Limited Edition – com carroceria na cor bronze e acabamento interior bege – complementam as mudanças. Equipado com motor 2.0 16v, duas opções de câmbio e tração, o modelo parte de R$ 72.914.

Apresentado no Salão de Moscou, na Rússia, o Grand Vitara 2013 passa a ter de série o Brake Override, sistema que reconhece quando acelerador e freio estão pressionados ao mesmo tempo e garante a desaceleração do veículo em situações de emergência.

A lista de equipamentos de série é ampla e compatível com concorrentes. Ar-condicionado digital, banco do motorista com regulagem de altura, computador de bordo com 11 funções (na versão automática) ou com 10 funções (na versão manual), direção hidráulica, regulagem de altura na coluna de direção, vidros elétricos, trava elétrica central vêm em todos os Grand Vitara. Nas versões equipadas com câmbio automático, há ainda o Cruise Control, controlador de velocidade.



As versões 4x2 possuem tração traseira, enquanto as 4x4 são do tipo AWD (All Wheel Drive), o que, segundo a Suzuki, garante melhor comportamento no asfalto e no uso fora de estrada. Todas as mudanças de tração são acionadas eletronicamente por meio de um botão giratório no painel, o que torna possível optar entre os modos: 4H recomendado para uso urbano (condição AWD em que o torque é distribuído 47% no eixo dianteiro e 53% no traseiro), 4H lock ideal para off-road (bloqueia o diferencial central e iguala o torque na dianteira e traseira), modo 4L lock com tração 4x4 com reduzida para ser utilizado em situações off-road extremas. Assim, garante uma condução segura mesmo em piso molhado, curvas ou condições de uso extremas. E o modo N, que desacopla a caixa de transferência e permite reboque sem danos.

140 cv de potência
O motor 2.0 16v DOHC é feito de alumínio, gera 140 cv (cavalos) de potência a 6.000 rpm e torque máximo de 18,7 kgfm a 4.000 rpm. Freios são a disco ventilados nas quatro rodas com ABS (antibloqueio), EBD, sistema eletrônico que otimiza a distribuição da força de frenagem entre os eixos, e BAS, que identifica uma situação de emergência e aumenta a carga da frenagem nas rodas. A suspensão é McPherson na dianteira com barra estabilizadora tubular e Multilink na traseira.

A tendência mundial de tons claros em utilitários-esportivos é replicada na série especial Limited Edition. Disponível a partir de outubro, durante o Salão de São Paulo, ela virá equipada com transmissão automática, tração 4x2 ou 4x4 e teto solar.


[saiba mais]:
Preços da linha Grand Vitara 2013

4x2 manual - R$ 72.914
4x2 automático - R$ 80.300
4x4 manual - R$ 81.875
4x4 automático - R$ 88.025
4x2 automático com teto solar - R$ 82.300
4x4 automático com teto solar - R$ 90.025

Cores
Azul, branco, cinza metálico, prata, preto, vermelho e bronze (na edição limitada).

Atualizado às 12h54 do dia 2/10/2012

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

RS5 Cabriolet surge simultaneamente na Europa e no Brasil


Anunciado para o Salão de Paris, o novo RS5 Cabriolet chega simultaneamente ao Brasil. Lançado já como linha 2014, o descapotável completa a linha A5 remodelada equipado com o motor 4.2 FSI oito cilindros em V de 450 cv. Aliado ao câmbio automático sequencial S-Tronic de sete velocidades, o RS5 acelera até 100 km/h em apenas 4,9 segundos. O desenho repete soluções já presentes no Coupé, como faróis de xênon com LEDs, rodas de 19 (de série) ou 20 polegadas (opcionais).

É na parte aberta da carroceria que está o maior charme do modelo. Frisos das janelas, a estrutura do para-brisa e a cobertura do compartimento são feitos de alumínio anodizado. De tecido leve, a capota é acionada por meio de uma tecla em apenas 15 segundos em velocidade até 50 km/h. São quatro opções de tons para a cobertura – cinza, marrom, preto e vermelho – que podem vir combinados a oito tons de carroceria. Quando aberta, a capota ocupa apenas 60 litros do porta-malas, com capacidade de 380 litros.


Encostos dos assentos traseiros podem ser rebatidos separadamente, variando a capacidade do compartimento de acordo com as necessidades dos ocupantes. Uma série de reforços foram adotados buscando maior rigidez da carroceria, enquanto os para-lamas dianteiros em alumínio compensam uma parte do peso adicional dos reforços.


Piloto mineiro destaca experiência na Copa do Mundo de Kart


Fora das finais da categoria KF3 (pilotos de 13 a 15 anos) da Copa do Mundo de Kart, em Zaragoza, Espanha, após um acidente na primeira classificatória, o mineiro Sérgio Sette Câmara, 14, ressaltou a importância de disputar a elite do kart mundial. “Tínhamos condições reais de largar na final entre os dez primeiros. A convivência com a equipe, a minha dedicação e as orientações do Sabiá foram muito importantes para todo o desenvolvimento. Vamos continuar trabalhando com empenho”, afirmou. O objetivo inicial de Serginho era se classificar entre 34 finalistas dos 97 concorrentes da classe.

FetransRio 2012 é plataforma para ônibus inéditos


Sem a concorrência dos antigos salões paulistas, a FetransRio vem se firmando como um evento especial para a indústria de ônibus no Brasil. Em sua 9ª edição, a feira realizada pela Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus) promete ir mais além, revelando inéditos lançamentos no mercado de chassis e carrocerias. Mais de 150 expositores, 100 ônibus e 10 mil visitantes são aguardados nos 20 mil m² de exposição durante os dias 3, 4 e 5 de outubro, no Centro de Convenções do Riocentro, no Rio de Janeiro. Um sinal de que o mercado vive um bom momento. Motorgerais selecionou as principais novidades da feira. Confira:


Agrale

A marca aproveita a presença na feira para expor o MA 17.0 (foto), seu primeiro motor dianteiro para o segmento de 17 polegadas – principal mercado para ônibus no Brasil, representando mais de 40% das vendas. “Desenvolvemos um produto robusto, no qual aplicamos tecnologias que garantem ao nosso cliente e usuário ganhos de desempenho, com menores custos operacional e de aquisição”, afirma o gerente de vendas de veículos da Agrale, Silvan Poloni. Equipado com o motor 7.2 MWM MaxxForce, seis cilindros, de 225 cv (cavalos) de potência, o modelo é ideal para aplicações urbanas. O câmbio é o Eaton FSO manual de seis velocidades. Admitindo carrocerias de até 12,50 metros de comprimento, o MA 17.0 é dotado também de direção hidráulica, suspensão com molas semielípticas na dianteira e traseira, e distância entre-eixos de 5,96m.

Outra novidade da Agrale é o chassi para micro-ônibus MA 10.0 em nova versão de 4,80m de entre-eixos com o eixo dianteiro reposicionado. O objetivo da marca ao reformular o modelo foi ampliar o espaço interno no salão de passageiros e a visibilidade do motorista. Com motor 4.8 MWM de 165 cv, a nova versão é indicada para aplicações rodoviárias e de fretamento. A versão com entre-eixos de 4,50m permanece focada no uso urbano.

Iveco

A exemplo da Agrale, a marca italiana lança sua ofensiva para os ônibus de 17 polegadas com o 17E25. Testado exaustivamente por empresas das regiões Sul e Nordeste do país ao longo dos últimos anos, o chassi é um antigo projeto da Iveco, que somente agora ganhará vida, já adequado ao padrão anti-poluentes Euro 5. Paralelamente será lançado um novo modelo de micro-ônibus maior que o CityClass, além de ser exposto um protótipo (abaixo) movido a Gás Natural Veicular (GNV) encarroçado pela empresa Unvi.



Fotos: Diego Almeida/Divulgação

Marcopolo Audace 800

O sucesso da família de rodoviários Geração 7 motivou a encarroçadora gaúcha a apostar em um novo ônibus intermediário. Posicionado entre o Ideale 770 e o Viaggio G7 900, o Audace 800 vem preencher uma lacuna cada vez mais exigente: a de fretamentos. Para isso, é disponível sob dois dos chassis de motor dianteiro mais comercializados, o Mercedes-Benz OF-1721 Euro V, em três variações de comprimento (11,50m para 45 passageiros, 12,10m e 12,70m, com ou sem sanitário), além do Volksbus 17.230 OD (11,30m, 12,10m e 12,63m). No estilo e salão de passageiros, vários detalhes herdados do G7. Curiosamente, o modelo foi lançado antes na China, onde é chamado de Audade 900.


Fotos: Luciano Roncolato/Portal Interbuss/Divulgação

Irizar i6


Satisfeita com o sucesso de vendas do Pb, um dos modelos mais luxuosos do mercado, a marca espanhola decidiu trazer para o país o recém-lançado i6. O rodoviário, assim como o Audace 800 da Marcopolo, será uma nova opção intermediária entre o Century e o Pb. A silhueta do ônibus é inconfundível. Faróis, para-brisa, vidros laterais e a chamativa “corcunda” no teto foram nitidamente inspiradas no Pb, até então último lançamento da Irizar. Na traseira, as lanternas são mais afuniladas. O modelo já é vendido em diversos mercados da América Latina.



[serviço]:
9ª FetransRio e Expobus

Quando: 3, 4 e 5 de outubro
Onde: Centro de convenções Riocentro, no Rio de Janeiro
Ingressos: A inscrição é gratuita e válida para os três dias de evento. Pode ser feita pelo site www.etransport.com.br/, evitando filas para a inscrição na hora do evento.
Mais informações: Fetranspor
Tel.: (21) 3221-6300
E-mail: etransport@fetranspor.com.br

Chrysler reduz o preço de quatro modelos


Planejando melhores vendas, o grupo Chrysler decidiu reduzir os preços de quatro modelos no Brasil. O maior desconto, 12,85% é para o 300C (acima). Equipado com motor 3.6 V6 de 286 cv (cavalos), o sedã foi de R$ 194.900 para R$ 169.900. Opçãocompacta da linha Jeep, o Compass sai por R$ 89.900 (ante os R$ 97.900 pedidos anteriormente). Já o Grand Cherokee de foi de R$ 179.900 para R$ 159.900 na versão Laredo. A topo de linha Limited agora custa R$ 179.900, redução de R$ 25 mil.


Jeep Compass

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Petição pública busca salvar o Museu Nacional do Automóvel de Brasília

A estranha proposta do Ministério dos Transportes em fechar o Museu Nacional do Automóvel em Brasília para abrigar arquivos de um órgão extinto, começa a ser alvo de um grande campanha a favor da história do carro brasileiro. Após o Advocacia Geral da União ter determinado o lacre do acervo – incansável obra do advogado e jornalista especializado em automóveis Roberto Nasser que inclui, entre outros modelos, carros únicos como o Willys Itamarati presidencial –, no último dia 20, jornalistas, blogueiros e aficionados pelo assunto tem replicado amplamente a decisão arbitrária, questionada por meio de uma petição pública. Disponível na web, o abaixo assinado é proposto como forma de cada cidadão interessado em preservar a memória do país contribuir para que o desprezo do Governo Federal seja revertido.


Nasser (D) recebe de Rogelio Golfbard, da Ford, um Galaxie Landau 1981

A recente história do automobilismo no Brasil tem sido marcada por decisões amplamente prejudiciais. Uma das coleções mais importantes do sul do país, com 270 carros, o acervo do Museu de Tecnologia da Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) foi leiloado em 2009. No início do ano foi a vez do Autódromo de Jacarepaguá ser demolido para dar lugar à obras da Olimpíada’2016. O circuito carioca foi um dos mais importantes das Américas durante as décadas de 1970 e 1980, recebendo diversas provas da Fórmula 1, mas foi deixado de lado quando parte da pista foi removida para dar espaço à instalações do Pan-Americano de 2007.

Lacrado por tempo indeterminado, o Museu do Automóvel de Brasília corre o mesmo risco de ser extinto, agravando ainda mais a ausência de espaços públicos dedicados à história do automóvel no Brasil. Em Minas Gerais, um dos raros acervos abertos à visitação é o Museu do Automóvel da Estrada Real, em Bichinho, distrito de Prados (próximo à Tiradentes).

Além da limusine Itamarati, o acervo administrado por Nasser inclui outro carro presidencial, um Landau, o único Willys Capeta – coupé conceito produzido para o Salão de São Paulo de 1964 – cerca de 6 mil títulos, entre revistas e livros de época. Fechado ao público, o museu criado em 2004 por um grupo de antigomobilistas liderados por Nasser, atual curador, ainda corre o risco de ficar sujeito à degradação, uma vez que os automóveis permanecerão desprotegidos e sem a manutenção necessária.

[saiba mais]
Como ajudar o museu:

Para acessar a petição pública, basta ir em:
www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=apoiomab

Contatos com Nasser podem ser feitos pelo e-mail curador@museudoautomovel.org.br. O site do museu é www.museudoautomovel.org.br.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Novo Beetle se chamará Fusca no Brasil


Totalmente nova, a segunda geração do Volkswagen Beetle resgata em diferentes mercados do mundo os apelidos do clássico carro que lhe deu origem. Na França e na Itália, por exemplo, ele é conhecido como Coccinelle e Maggiolino, respectivamente. Não poderia ser diferente no Brasil, onde o modelo será novamente batizado Fusca. Numa ousada estratégia de marketing para reconquistar os corações e a simpatia dos brasileiros perante a identificação com o velho Fusca, o novo será lançado em outubro durante o Salão do Automóvel de São Paulo. Comparado ao modelo original, somente as formas são parecidas.

Fugindo do estereótipo de carro feminino do new Beetle lançado em 1998, o Fusca 2013 traz um teto rebaixado, rodas maiores e um aerofólio traseiro que lhe conferem uma dinâmica esportiva. Para tal, tem sob o capô o motor mais potente de todos os Fuscas. Trata-se de uma unidade 2.0 TSI com injeção direta de combustível e 200 cv (cavalos de potência) acoplada à transmissão automática sequencial DSG de seis velocidades e dupla embreagem. Números capazes de levar o carrinho, ou melhor dizendo, carrão, até 100 km/h em apenas 7,3 segundos e uma máxima de 210 km/h.


Recriar o desenho da carroceria foi um desafio para os chefes de Design do Grupo Volkswagen, Walter de Silva, e da Volkswagen, Klaus Bischoff, mas ambos encarnaram o espírito do carro e a partir daí, criaram um automóvel atual com o perfil do original. Comparado ao New Beetle, porém, tudo mudou. “O Fusca 2013 se caracteriza por uma clara e dominadora esportividade. Não tem apenas um perfil mais baixo: é mais largo, o capô dianteiro é mais longo, o para-brisa foi mais para trás, criando um novo dinamismo”, explica Bischoff.

Adeus ao vaso de flores
O interior ganhou mais espaço para as pernas dos ocupantes do banco traseiro, ponto crítico no new Beetle que fugiu à regra do caráter popular do Fusca original. Como no primogênito, o painel é marcado pelo painel de superfície plana na cor da carroceria e os instrumentos auxiliares – entre eles relógio e temperatura do óleo – ao centro. Mas suprimiu o simpático vasinho de flores a favor da nova personalidade esportiva. Outra nostalgia é o porta-luvas, cuja tampa se abre para cima. O volante também vem com detalhes pintados nos raios.


As vendas começam em novembro. E embora a Volkswagen ainda não tenha detalhado as versões e preços do Fusca no Brasil, a marca alemã adiantou que ele terá várias opções de personalização, que vão desde a tonalidade da iluminação na lateral das portas ao acabamento de couro bicolor dos bancos. Uma justa homenagem a um carro que faz parte da memória de muitos brasileiros.


[saiba mais]:
Airbags e ABS de série no Fox 1.6

Se adiantando à obrigatoriedade da presença de airbags frontais e freios ABS em 30% dos carros nacionais por marca a partir de janeiro de 2014, a Volkswagen anunciou que equipou as versões 1.6, 1.6 I-Motion e 1.6 BlueMotion do Fox de série com os importantes recursos de segurança. Em janeiro, a marca já havia dado início à aplicação dos equipamentos nos Gol Power e Rallye, Voyage Comfortline e SpaceFox Trend por R$ 1.300 a mais. Para as versões do Fox, contudo, a diferença no preço é de R$ 1 mil. Inflados em frações de segundo por sensores capazes de avaliar a intensidade de uma batida, os airbags amortecem o choque do corpo dos ocupantes, reduzindo a gravidade dos ferimentos. Já o sistema de freios antibloqueio ABS evita que uma ou mais rodas do carro travem durante a frenagem, mantendo a trajetória do carro mesmo em pisos molhados, além de diminuir a distância necessária para a frenagem.

sábado, 22 de setembro de 2012

Popularização japonesa


A partir de R$ 29.990, Etios coloca a Toyota na briga dos carros de entrada. 1.3 ou 1.5, hatch e sedã surpreendem no espaço interno, mas estilo é controverso.

Por Fernando Marcos Rodrigues

Sorocaba (SP) – Um carro prático, um tanto ousado, e confiável como qualquer outro Toyota. Assim é o Etios, primeiro modelo de entrada pensado pela marca japonesa para o Brasil. O modelo estreia nas carrocerias hatchback e sedã com motores 1.3 e 1.5 16v flex em quatro versões - básica, X, XS e XLS - a partir de R$ 29.990. Seu plano de vendas é ousado: 70 mil unidades ao ano. O nome Etios remete à palavra grega Ethos, que significa essência original.

Criado sob o conceito de simplicidade arrojada, o desenho do modelo não surpreende. Embora seja ousada em detalhes, a carroceria é marcada pelas formas retilíneas, o que, por outro lado, aumenta a sensação de espaço interno. Na dianteira, a combinação da grade curva e da abertura do para-choque remete à identidade de outros carros da Toyota, formando um sorriso. A silhueta lateral exbe uma linha fluida que parte do capô e vai até o aerofólio presente no hatch. Mesmo quadradão, o Etios apresenta um bom coeficente aerodinâmico: 0,33 cx no hatch e 0,31 cx no três volumes. Rodas são de liga-leve 15 polegadas ou 14 pol. com calotas. A traseira do sedã é um dos pontos mais controversos do projeto. As lanternas verticais ocupam boa parte do conjunto, numa solução estética semelhante à aplicada no concorrente Renault Logan.


Com instrumentação central, o painel traz uma maior originalidade ao interior. Dupla tonalidade e detalhes cromados acompanham as versões mais caras. Os bancos são um dos mimos do carro. Aconchegantes, possuem apoio lombar nos assentos da frente. Atrás, há apoios laterais e encosto alto no sedã, com boa distância para as pernas. A capacidade do porta-malas do três volumes é uma das maiores do segmento: 562 litros. O hatchback comporta 270 litros, ambos não considerando o rebatimento dos bancos traseiros.


Equipamentos
O Etios hatchback básico vem equipado com airbags frontais, porta-luvas ventilado, alertas visuais e sonoros do não afivelamento do cinto de segurança e abertura de portas. A versão X, também com motor 1.3, adiciona direção com regulagem de altura, aerofólio traseiro, direção com assistência elétrica, freios ABS com EDB, desembaçador do vidro traseiro e filtro anti-pólen. Ar-condicionado é oferecido como item opcional. No Etios XS, há ar-condicionado, maçanetas e retrovisores na cor do veículo, sistema de áudio com rádio CD MP3, vidros e travas elétricas nas quatro portas, além de conta-giros, item comum à concorrência mas que, inexplicavelmente, não consta nas versões de entrada. A XLS traz ainda motor 1.5, faróis de neblina, grade dianteira com moldura cromada, rodas de liga leve de 15 polegadas, abertura do porta-malas por comando elétrico, travamento das portas por controle remoto e sistema de alarme. No Etios sedã, não existe a versão inicial e o único motor é o 1.5.

Os motores são inéditos no Brasil. O 1.3 16 gera 84 cv/90 cv (cavalos) e torque de 11,9 kgfm/ 12,8 kgfm, abastecido com gasolina e etanol, respectivamente, pequena diferença de potência em relação ao 1.5. Com gasolina, a segunda opção de motor vai aos 92 cv, enquanto com etanol, sobe para 96,5 cv. A aceleração até 100 km/h varia de 12,2 segundos a 11,1 segundos no hatch, enquanto o sedã demora até 11,8 segundos. Números de velocidade máxima não foram divulgados pela Toyota. Pelo menos inicialmente, só há uma opção de câmbio: manual de cinco marchas.



São sete as opções de cores: branco, preto, cinza, azul e prata (sedã e hatchback), verde e vermelho (disponível no hatchback). Nas versões X, XS e XLS, o Etios custa a partir de R$ 33.490, 38.790 e R$ 42.790, respectivamente.

O jornalista viajou a convite da Toyota


[saiba mais]: 
Primeira vitória

E por falar em Toyota, o TS030 híbrido guiado pela dupla Alexander Wurz e Nicolas Lapierre superou os dois R18 da Audi pela primeira vez na temporada’2012 do Mundial de Endurance. A façanha aconteceu sábado em Interlagos, durante as 6 Horas de São Paulo. Após conquistar a pole position na categoria LMP1, a Toyota Racing percorreu as 247 do autódromo paulista a uma média de 186 km/h, chegando a frente do Audi e-tron quattro do trio Marcel Fässler, André Lotterer, Benoit Tréluyer, em segundo, e do Audi R8 Ultra de Tom Kristensen, Allan McNish e Lucas Di Grassi, em terceiro. A próxima etapa do campeonato acontece de 27 a 29 de setembro no Bahrein. No Brasil, a corrida de resistência volta nos dias 29, 30 e 31 de agosto de 2013.


Toyota TS030

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Edge 2013 chega a partir de R$ 127.900


Três novas opções de cores, navegador com mapas do Brasil na versão Limited e comando de voz em português. Estas são as únicas novidades da linha 2013 do Ford Edge, que acaba de chegar às concessionárias. O crossover produzido no Canadá agora pode vir nos tons azul Carmel, vermelho Vermont e marrom Dubai, em complemento às cores já disponíveis preto Bristol, branco Sibéria, prata Dublin e cinza Oregon. Em agosto, o modelo registrou o maior volume de vendas desde que chegou ao país, em 2010: 394 unidades emplacadas. Equipado com motor 3.5 V6 de 289 cv, o Edge parte de R$ 127.900 na versão SEL com tração dianteira. Na Limited, os preços vão de R$ 142.100 a R$ 157.100 com tração integral e teto solar panorâmico.

Série especial Tech Road estreia navegador no Duster


Menos de um ano após o lançamento, em outubro de 2011, a Renault lança a primeira série-especial do Duster. Batizada Tech Road, ela se destaca pela presença de um sistema multimídia com tela touch screen de sete polegadas no painel. Na aparência externa, o utilitário-esportivo ganhou faróis de máscara negra, rodas de alumínio aro 16 na cor cinza inox e adesivos laterais com o nome da série. A tração é a 4x2. Por meio do novo sistema, é possível executar músicas e fazer ligações Bluetooth, além de operar um inédito navegador, que também passará a ser oferecido no Duster 4x4. Rádio MP3 é de série.


Em quatro cores (branco Glacier, cinza Etoile, preto Nacre e verde Amazonia), a série baseada na versão Dynamique é oferecida em três configurações de motor e câmbio: 1.6 16v flex manual, 2.0 16v flex manual de seis velocidades ou automático de quatro velocidades. Os preços são R$ 54.800, R$ 58.450 e R$ 62.150, respectivamente. Desde o ano passado, a Renault afirma ter vendido 38.484 unidades do modelo no Brasil. A garantia é de três anos ou 10 mil quilômetros.


Fiat inicia obras da fábrica de Goiana (PE)


Começou dia 17 a construção da nova fábrica da Fiat em Goiana, Pernambuco. A primeira etapa dos trabalhos compreende a instalação do canteiro de obras no terreno de 14 mil metros quadrados. Quando estiver pronta em 2014, a unidade terá capacidade para produzir 250 mil carros/ano, gerando cerca de 4.500 empregos. Ao seu redor, um parque de 15 fornecedores formarão um polo automotivo, juntamente com um centro de pesquisa e desenvolvimento, uma pista de testes e campo de provas para novos produtos. Dois modelos são cotados para estrearem as linhas de montagem: um inédito carro de entrada abaixo do novo Uno, para substituir o Mille, e o sedã médio Fiat Viaggio – lançado na China.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Algo mais ao volante


Depois da alavanca de câmbio, suprimida na Ferrari 458 Itália, é a vez do tradicional aro no painel mudar. Manche estudado por fabricante estará pronto em cinco anos

Por Fernando Calmon
fscalmon@gmail.com

Alguns componentes dos automóveis mantêm sua forma e função por mais de um século. Um deles, o volante de direção. Os dois primeiros carros patenteados há 125 anos, de Karl Benz e Gottlieb Daimler, usavam apenas uma espécie de timão ou alavanca ligada à caixa de direção rudimentar. Não há certeza de qual modelo utilizou pela primeira vez a peça circular hoje onipresente nos carros. Sabe-se que, em 1894, Alfred Vacheron participou da primeira corrida organizada no mundo, a Paris–Rouen, e seu Panhard estava equipado com o volante na forma atual.

Durante décadas se integrou ao habitáculo, cresceu e diminuiu de diâmetro, evoluiu de várias formas. De elemento puramente direcional, se transformou em produto tecnológico, por vezes complexo, que além do conforto, pôde agregar funções e aumentar a segurança. Os primeiros airbags foram embutidos no cubo do volante. Os aros passaram a incluir vários comandos, antes espalhados por painel e consoles. Isso ajuda na concentração do motorista e limita possibilidades de distração que provocam acidentes.

Entre as recentes aplicações está a de substituir até a alavanca de câmbio. Hastes ou borboletas acopladas ao volante, em modelos equipados com câmbios automáticos ou robotizados, dão flexibilidade e comodidade. Essa foi a opção da Ferrari ao suprimir a tradicional alavanca e sua manopla esférica, no F458 Itália. No caso, de forma definitiva e não opcional.


Automóveis mais caros recebem volantes personalizados revestidos em couro sem emendas, diferentes materiais em segmentos do aro e também aquecimento elétrico, algo bastante agradável em manhãs muito frias, depois de o veículo permanecer uma noite ao relento. Volantes de base achatada facilitam entrada e saída do motorista e, ao mesmo tempo, tornaram-se símbolos de esportividade, embora o recurso venha sendo utilizado sem critério por alguns fabricantes.

O futuro, no entanto, reserva formas bem diferentes. Um dos estudos, da TRW, aponta o formato de manche, herdado dos aviões e já presente nos veículos de competição. A empresa propõe duas manoplas retráteis, que se afastam do cubo quando em uso. Ao desligar o motor, as manoplas se recolhem e, juntas com a coluna de direção, se deslocam em direção ao painel a fim de proporcionar o máximo de comodidade ao sair do carro. Ao entrar, o motorista aciona o comando que traz todo o conjunto para a posição previamente memorizada.


Praticidade ao entrar e sair
O crescimento das grandes cidades traz a necessidade de veículos cada vez menores e práticos. Eles, em especial, serão beneficiados pelo acesso ao interior mais rápido e cômodo, proporcionado por esse conjunto de volante e coluna que pode ficar embutido no painel. Outra vantagem do sistema: facilitar a vida de motoristas idosos que, apontam estudos demográficos, representarão parcela crescente da população mundial nos próximos anos e não abrirão mão da liberdade de se locomover. Nesse caso, sua conveniência se estenderá a veículos médios e grandes, que também dificultam entrada e saída das pessoas sem a mesma agilidade e flexibilidade dos tempos de juventude. A previsão é de que em cinco anos estará disponível aos fabricantes.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Parece uma reestilização, mas estes são os novos Logan e Sandero


Compactos de baixo custo na Europa, Logan e Sandero estão prestes a passar à segunda geração. Mas com a marca Dacia, subsidiária de modelos populares da Renault no Velho Continente. Imagens vazadas na web revelaram que embora tenham mudado por completo, a dupla manteve a identidade estética e o amplo espaço interno, o maior diferencial. Sedã e hatchback estreiam no Salão do Automóvel de Paris, que vai de 29 de setembro a 14 de outubro.

A produção no Brasil deverá começar na unidade da Renault de São José dos Pinhais (PR) somenteno fim de 2013 ou início de 2014, já que os modelos nem estão sendo testados no país. Quando forem lançados, os novos Logan e Sandero encontrarão uma safra renovada de concorrentes. Além da versão sedã do Chevrolet Onix, o primeiro vai encarar o Hyundai HB20 três volumes e o Toyota Etios. No encalço do Sandero estarão os novos Fiat Palio, Volkswagen Gol reestilizados, Onix, HB20 e Etios hatch.


Apesar de poucas informações sobre a segunda geração dos Renault tenham sido reveladas, percebe-se pelas fotos que o fabricante manteve a qualidade de construção – incluindo a plafatorma batizada de B0 – para não elevar os custos dos modelos. Por isso, para um leigo, pode parecer não haver muitas novidades. É no interior que aparecem boa parte das alterações que parecem não estar no desenho suavizado da carroceria, que parece mais uma nova reestilização. O painel, por exemplo, ganhou volante multifuncional, detalhes cromados, além de uma pequena tela multimídia LCD no console central. Um porta-objetos foi colocado entre os bancos. Estes, por sua vez, aparentam ter ficado mais confortáveis com a adoção de novas costuras e encostos laterais.


Um novo motor três cilindros turbo de 90 cv (cavalos) combinado ao sistema start-stop, que desliga o propulsor quando o carro está parado, está cotado para o mercado europeu. No Brasil, serão mantidos os motores 1.0 16v e 1.6 16v Hi-Flex além do 1.6 8v de 98/106 cv, que acabou de passar por mudanças ganhando o sufixo Hi-Power.


Equipe da UFMG vence Etapa Sudeste da competição Baja SAE Brasil


Acelerando debaixo de muita poeira e sol, entre 26 equipes e cerca de 400 estudantes de engenharia de cinco estados brasileiros, a equipe Baja UFMG da Universidade Federal de Minas Gerais venceu a Etapa Sudeste da competição Baja SAE Brasil. A prova aconteceu no último fim de semana no Distrito Industrial de Sarzedo (Região Metropolitana de Belo Horizonte). Em segundo lugar ficou a equipe FEI Baja, do Centro Universitário da FEI, de São Bernardo do Campo (SP), seguida pela equipe Vitória Baja, da Universidade Federal do Espírito Santo.

A competição reúne carros off-road, projetados e construídos pelas instituições de ensino. Os baja, como são chamados os pequenos veículos, foram submetidos a provas estáticas e dinâmicas, avaliadas por um grupo de 70 juízes e comissários, todos voluntários da indústria da mobilidade.

Considerada mais difícil, a edição desse ano exigiu desafios principalmente para a suspensão dos carros durante as provas dinâmicas e as três horas do Enduro de Resistência. Ao todo, foram seis provas: Apresentação de Projeto e Rampa, ambas da FEI Baja; Fast Track - equipe Poli Fenix, da Escola Politécnica da USP; Suspension & Traction - equipe ITA Baja, do Instituto Tecnológico da Aeronáutica; Reboque - equipe Cefast, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, e Enduro - equipe Vitória Baja.


Outra novidade válida apenas para a Etapa Sudeste foi a dispensa de limite de rotação dos motores, antes restrita a 3.800 rpm. Desta forma, os universitários tiveram a chance de aprofundar os estudos sobre consumo de combustível, durabilidade do motor, além de temperatura e lubrificação.

Próximas etapas
Mais duas competições regionais estão marcadas para o segundo semestre do ano. A Etapa Nordeste acontece de 9 a 11 de novembro, no Estádio Municipal de Camaçari (BA). De 23 a 35 de novembro será a vez do Distrito Industrial de Gravataí, no Rio Grande do Sul, receber a Etapa Sul.


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Raio-x de um Baja SAE

Os baja são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas, capazes de transportar pessoas com até 1,90 m de altura, e peso de até 113,4 kg. Suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi devem ser desenvolvidos pelas equipes, que têm ainda a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto.

sábado, 15 de setembro de 2012

Rei por ocasião


V8 de última geração, Audi RS5 Coupé assume o teto da família A5 no Brasil até que o modelo conversível seja lançado

A estratégia da Audi em lançar o A5 atualizado no Brasil aos poucos parece não terminar. Depois de trazer os modelos Sportback, Coupé e Cabriolet, seguidos pelos esportivos S5 nas três variações de carroceria, a marca alemã decidiu apresentar agora o RS5 – variação mais apimentada da gama – no modelo Coupé. Equipado com um motor 4.2 FSI oito cilindros de 450 cv (cavalos) de potência, ele tem preço sugerido de R$ 441.100. O valor pode parecer o teto máximo para a linha, mas na Europa a Audi está prestes a revelar o novo RS5 Cabriolet no Salão de Paris. O que significa que a família, por mais longo que possa parecer, só estará completa em 2013.

Como todos os carros da grife RS, o RS5 Coupé traz a tração integral quattro de série, aliada ao diferencial esportivo quattro, que distribui a força entre as rodas traseiras, direção dinâmica, suspensão esportiva DRC e quatro módulos de comportamento do veículo: Confort, Auto, Dynamic e Individual.


O desenho é ainda mais feroz que o do S5, identificado, além da carroceria 20 milímetros mais baixa que a de um A5, pela base do para-choque frontal na cor prata e a grade ostentando a sigla RS5. As entradas de ar cresceram. Faróis são bi-xenônio com faixas estreias de LEDs (diodos emissores de luz), com ajuste automático de altura e limpador. O perfil exibe linhas curvas. Atrás das rodas de liga leve de 20 polegadas e pneus 275/30, o mais atento certamente notará as pinças de freios pintadas em preto de alto brilho. Para completar, os retrovisores receberam capas em alumínio fosco. O aerofólio elétrico é outra primazia do modelo. Em velocidades acima de 120 km/h, ele se eleva para aumentar a pressão aerodinâmica.


Novos materiais foram adotados no interior. O acabamento do painel é de fibra de carbono, com volante multifuncional, interface digital de mídia, sistema de som Bang & Olufsen, com Bluetooth e microfones espalhados pela cabine e espelho retrovisor interno com função antiofuscante. Os bancos são de couro Napa Fina, com ajustes elétricos e de memória para o motorista. Opcionalmente, a Audi oferece bancos do tipo concha, com tapetes especiais e detalhes no painel em camurça.


Debaixo do capô, o RS5 Coupé guarda o motor 4.2 elaborado na planta da Audi em Györ, Hungria. Incorporando a tecnologia de injeção direta de combustível FSI, a unidade é capaz de resfriar o interior das câmaras de combustão para que possa ser aumentada a taxa de compressão, com vantagens tanto em termos de potência, quanto de torque. Desta forma, o motor permite faixas de rotação de até 8.250 rpm. Em conjunto com o câmbio S-tronic, de dupla embreagem, garante uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 4,6 segundos.

Segurar tanta potência exige uma série de aparatos de segurança e eles não foram deixados de lado. Entre os recursos presentes no bólido estão airbags frontais, o Audi Drive Select, sistema que permite configurar o diferencial esportivo quattro, sensor de estacionamento traseiro e dianteiro com gráfico e o Keyless-Go, que permite ao motorista abrir a porta e dar a partida sem a chave. Haja coração.


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O RS5 Coupé em números

4,64 metros de comprimento
1.725 kg
455 litros de capacidade no porta-malas
8 opções de pintura: Branco Ibis, Prata Prisma, Cinza Suzuka, Cinza Daytona, Vermelho Misano, Preto Fantasma, Azul Sepang e Preto Pantera. O interior vem na cor preta.