sexta-feira, 29 de junho de 2012

Celta alcança 1 milhão e 500 mil unidades e executivo garante: produção continua com o Ônix


Lá se vão 12 anos desde que o primeiro Celta deixou a linha de produção de Gravataí (RS). Prestes a ser suplantado por um novo hatch oriundo do projeto Ônix, o modelo alcançou a marca de 1 milhão e 500 mil unidades produzidas em território gaúcho. E continuará à venda como opção de entrada, garante o vice-presidente da GM do Brasil, Marcos Munhoz. “Trata-se de um produto que cumpre um papel importantíssimo em nosso portfólio e que permanecerá atendendo aos consumidores por muito tempo ainda”, diz o executivo.

Juntamente com o sedã Prisma (este sim será substituído pelo sedã do Ônix), o Celtinha ajudará a fábrica a obter a marca de 1 milhão e 900 mil carros em julho, abrindo a contagem regressiva para o número de dois milhões de unidades. Para os próximos anos, a meta da General Motors é ampliar a capacidade de produção da fábrica dos atuais 230 mil carros/ano para 380 mil unidades. Mas em 2012 entra em vigor a obrigatoriedade airbags e freios ABS em todos os carros nacionais. Celta e Prisma não os oferecem nem como opcionais. Será que o Ônix vai atingir a meta antes que se imagine?



Fábrica da Chevrolet em Gravataí (RS)

Ford atualiza SYNC em Fusion e Edge produzidos de 2010 à 2012


Parte das unidades do sedã Fusion e os primeiros crossover Edge importados ao Brasil sem a opção de comandos de voz em português e navegador com mapas do Brasil no SYNC são convidados pela Ford para uma atualização gratuita do sistema nas concessionárias. A ação, semelhante a um recall, tem como objetivo “a satisfação dos clientes”, afirma o fabricante. No lançamento dos modelos, parte da imprensa fez críticas sobre as limitações do SYNC no país.

A atualização é estendida a unidades do Fusion V6 2010 a 2012, Fusion Hybrid de 2011 a 2012, Edge SEL 2009, Edge Limited 2010 e 2011.

Nos Fusion, Edge SEL e Limited 2010, as funções de reconhecimento de voz para rádio, CD/DVD, jukebox e ar-condicionado serão desabilitadas em todos os idiomas, assim como as confirmações de nome de estação da rádio satélite, modo de interação de reconhecimento de voz (Standard/Advanced), confirmação de reconhecimento de voz (On/Off) e reconhecimento do perfil de usuário (Profile1/Profile2/Default).

Comandos de voz para dispositivos externos como Bluetooth e entrada USB, telefone e configurações dos comandos vocais continuam disponíveis e também passam a contar com a opção em português.
No Edge Limited 2011, os mapas do GPS serão disponibilizados por meio de um cartão de memória SD, oferecido pelo fabricante no momento da atualização, mas que não será reposto gratuitamente em caso de extravio.

A Ford ressalta que só poderão passar pelo serviço os carros que tiverem toda a parte elétrica em estado original, sem qualquer tipo de instalação de softwares não recomendados pela marca. Maiores informações podem ser obtidas por meio do telefone 0800-703-3673.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Chrysler convoca proprietários de Town & Country e Dodge Journey para três diferentes recalls


Três diferentes tipos de recall foram anunciados pela Chrysler do Brasil para os modelos Town & Country 2008 e Dodge Journey ano/modelo 2007, 2008 e 2010.

A primeira das ações é motivada por um vazamento de água do dreno do radiador do sistema do ar-condicionado da minivan e inclui a inspeção e troca do módulo de controle de ocupação do assento – parte do módulo de Retenção Complementar do Passageiro (ORC). De acordo com o fabricante, o vazamento de água no carpete do lado do passageiro ou sobre o módulo contamina o módulo de controle de ocupação, gerando o acendimento da luz do airbag no painel e, em casos extremos, o acionamento involuntário da bolsa de ar. 292 veículos estão envolvidos no serviço, cujo tempo estimado de execução é de 1h30. Informações podem ser obtidas por meio do telefone 0800-703-7130.


No Dodge Journey, os motivos da convocação às oficinas são distintos. Em 402 unidades produzidas entre novembro de 2007 e 2008, ficou constatado que o chicote elétrico – alvo da troca – pode se romper, interromper os sensores laterais de impacto e ligar a lâmpada de advertência do airbag, perdendo a capacidade de detecção de colisão lateral.

Em 88 unidades do modelo 2010, a causa é a mangueira de pressão da direção hidráulica. Ela pode se romper, vazar fluido da direção hidráulica e resultar em incêndio no compartimento do motor. Em ambos serviços, o tempo médio de reparo é de 1h, e o telefone de contato é outro: 0800-703-7140. Para conferir quais chassis estão envolvidos, também é possível consultar os sites das marcas (chrysler.com.br e dodge.com.br.).

Sportage agrega GPS de série na versão topo



Depois dos irmãos maiores Sorento e Mohave, a Kia finalmente passa a oferecer navegador integrado de série no utilitário-esportivo Sportage. Inicialmente restrito à versão topo de linha P.588 (R$ 115.900), o equipamento vem integrado à câmera de ré com visor no sistema multimídia, rádio CD MP3 e tela sensível ao toque. O motor do Sportage é o 2.0 flex de 169cv/178 cv (cavalos) acoplado a um câmbio automático de seis velocidades e tração 4x2.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Tudo igual entre as picapes


Mitsubishi completa linha Triton com a chegada da versão Savana, como modelo 2013. Antiga geração da L200, Sport sai de cena

Sempre foi política da Mitsubishi, desde que começou a produzir a L200 em Catalão (GO), manter a antiga geração da picape como opção mais barata e de entrada. Com a Triton, esse convívio chegou a cinco anos, mas começou a ser quebrado em março, quando a terceira e atual geração – até então restrita à versão topo de linha HPE – passou a ser oferecida também nas opções GL, GLX e GLS. A linha 2013, que acaba de chegar às concessionárias, encerra esse ciclo, pelo menos por enquanto, ao estendê-la à configuração fora-de-estrada Savana, até então a única versão sobrevivente da antiga L200 Sport.

A chegada da nova Savana vem acompanhada de duas novidades: o Full Displacement, conjunto de amortecedores que promete não projetar o conjunto rodas/pneus com desconforto em buracos e depressões, e o sistema SDS (Sport Dynamic Suspension), calibragem de suspensão que igualmente pretende reduzir o movimento da carroceria, deixando a picape mais estável. “A nova suspensão SDS que faz uso, de maneira pioneira, dos amortecedores Full Displacement, será notada facilmente. Oscilações da carroceria em saídas de curva e a demora em responder aos comandos do volante, características comuns em muitas picapes, foram praticamente eliminados na Triton 2013”, garante o Diretor de Engenharia da Mitsubishi Motors, Reinaldo Muratori.

A única novidade no desenho da carroceria são novos faróis e para-choque frontal para a versão HPE, justamente a primeira opção lançada para a L200 Triton em 2007. No interior foram adotados novos bancos que, na opção topo de linha, vem acompanhados de revestimento de couro em nova grafia.


Os motores não mudaram. A opção flex é movida por um 3.5 V6 flex, de 24 válvulas, com potência de 200/205 cv (cavalos) e torque de 31,5/33,5 kgfm quando abastecido com etanol e gasolina, respectivamente. O motor motor diesel é um 3.2 16 válvulas com injeção eletrônica direta Common-Rail, turbocompressor e intercooler. A potência é de 170 cv a 3.500 rpm e o torque é de 35 kgfm a 2.000 rpm. A L200 Triton a diesel tem dois tipos de transmissão: automática ou manual. A tração é 4x4 com três modos de operação: 4x2 somente tração dianteira, 4x4 e 4x4 com reduzida.

Aventureira

Maior novidade da linha 2013, a L200 Triton Savana se diferencia pelo coletor elevado de ar para admissão (Snorkel) que permite atravessar trechos alagados em até 80cm, duas caixas para acessórios na caçamba, rack de teto e pneus Scorpion Mud 255/70 aro 16 calçados em rodas em aço na cor cinza, a mesma adotada em outros elementos estéticos da carroceria. Por dentro, os bancos vem com capa neoprene, há ar-condicionado automático e central multimídia com tela sensível ao toque. O motor é o 3.2 turbodiesel.


Aptidão em números
5,11 metros de comprimento
1,80m de largura
1,78m de altura
3m de distância entre-eixos
Ângulo de entrada de 39º, saída de 29º e altura livre do solo de 220 mm


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Nove opções de cores:
Branco Alpino, Prata Tecno, Prata Rhodium, Preto Ônix, Cinza Londrino, Vermelho Bordeaux, Vermelho Mônaco e Verde Pantanal. A cor Amarelo Rally é exclusiva da L200 Triton Savana.

Versões e preços:
L200 Triton HPE Diesel AT - R$ 121.490
L200 Triton HPE Diesel MT - R$ 112.490
L200 Triton HPE Flex AT - R$ 99.990
L200 Triton Savana - R$ 112.490
L200 Triton GLS - R$ 95.990
L200 Triton GLX - R$ 87.490
L200 Triton GL (com airbags e freios ABS) - R$ 88.990
L200 Triton GL - R$ 83.990


Mitsubishi L200 Triton HPE

Casal vence 1000 Milhas Históricas Brasileiras a bordo de Jaguar MK2 1962


A bordo de um Jaguar MK2 1962, um executivo carioca e esposa foram os campeões do 2° Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras. Gilberto Landsberg e Raquel venceram três dos quatro dias de prova em 1.619km rodados na região serrana do Estado de São Paulo, sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro. “O sabor da vitória é doce. Este rali com cálculos, de regularidade, dá um sabor melhor para a vitória”, disse Landsberg, que é vice-presidente da Shell. “Foram quatro dias corridos, de muito trabalho, com muita adrenalina, mas valeu a pena”, completou a esposa navegadora. Os paulistas Christian De Rey e Fred Macedo ficaram em segundo, com um Corvette 1963. Vencedores no ano passado, os gaúchos Rogério Franz e Mário Nardi novamente brigaram pela vitória, mas tiveram problemas mecânicos em seu Triumph TR4 1962 e acabaram terminando em terceiro.

Executivo da Nissan pede maior empenho por elétricos



Palestrante na conferência de mobilidade elétrica da Rio+20, o diretor geral da Divisão de Baterias da Renault-Nissan, Toshiaki Otani, aproveitou a ocasião para pedir maior empenho dos setores público e privado pelo sucesso dos carros elétricos. Numa crítica indireta ao Brasil – que ainda não possui incentivos para a comercialização desse tipo de veículo –, Otani afirmou que “os países mais respeitados por iniciativas verdes encorajam ativamente o uso de carros elétricos fornecendo incentivos ao consumidor final. Permite que carros elétricos usem pistas exclusivas e tenham estacionamento gratuitos”. O executivo pediu ainda que a conversa sobre a tecnologia prossiga. “Vamos continuar essa conversa e usá-la como uma chance sustentável”, acrescentou.

Peugeot Boxer estreia novo motor na linha 2013


Enquanto a Fiat prepara a chegada da segunda geração do Fiat Ducato, o Peugeot Boxer – furgão com quem compartilha a plataforma e a linha de produção da Iveco em Sete Lagoas (MG) –, teve somente o motor 2.3 HDi turbodiesel aprimorado como novidade na linha 2013. O propulsor foi adequado aos novos limites de emissões de poluentes e materiais particulados da fase 6 do Proconve (Euro 5), em vigor desde janeiro.

Comparado ao motor anterior, o novo manteve a potência de 127 cv (cavalos), mas o torque subiu de 30,6 mkgf para 32,6 mkgf a 1.800 rpm.


Para se adequar à nova legislação, o Boxer recebeu conversor catalítico oxidante; sistema de recirculação de gases de escape (EGR), que controla o fluxo dos gases de escape que se integram à mistura, diminuindo as emissões de Óxido de Nitrogênio; e filtro de partículas diesel (DPF), inserido no escapamento e responsável por reter a emissão de material particulado, atingindo eficiência de 95%.

No interior nada mudou. A lista de equipamentos inclui alças de segurança para os passageiros dos bancos dianteiros, banco do motorista com encosto e distância reguláveis, direção hidráulica, lanterna traseira de neblina, setas laterais, retrovisores externos bipartidos e ganchos para reboque. Na configuração passageiros, os bancos a partir da segunda fileira trazem ainda encostos elevados e cintos de segurança abdominais.



A linha é composta por seis versões: Minibus 16 lugares (R$ 87.490), Furgão Curto 330 (R$ 77.390), Furgão Médio 330 (R$ 79.990), Furgão Médio 350 com teto elevado (R$ 84.590), Furgão Longo 350 com teto elevado (R$ 86.790) e Furgão Longo 350 LH  com teto elevado Vidrado (R$ 87.990).



Lexus traz superesportivo LFA ao Brasil para inauguração de primeira concessionária


Marca de luxo da Toyota focada no mercado norte-americano, a Lexus também sabe produzir autênticos superesportivos. Prova disso é o LFA, bólido esculpido em linhas angulosas. Equipado com um motor 4.8 V10 de singelos 560 cv (cavalos) de potência – o suficiente para acelerá-lo até 100 km/h em pífios 3,7 segundos e alcançar uma máxima de 325 km/h –, o carrão foi o chamariz da inauguração da primeira concessionária Lexus no Brasil. Após uma ausência de aproximadamente dois anos, a marca abriu a nova agência na zona sul de São Paulo com a presença de 250 convidados, entre eles o presidente da Toyota Mercosul, Shunichi Nakanishi, e o diretor comercial da Lexus Brasil, Frank Gundlach.


Concebida para atender aos padrões da marca e proporcionar o conceito de hospitalidade Omotenashi, um dos diferenciais da Lexus, a concessionária foi pensada para se parecer com uma grande galeria. Ao chegar, os clientes terão seus carros estacionados por um manobrista e serão recepcionados por uma assistente que os encaminhará para um dos vendedores, chamados pela Lexus de gerentes de relacionamento. O showroom é amplo. Possui área especial para entrega que pode ser feita de maneira privada, além de um lounge com jardim e espelho d’água. O atendimento personalizado será feito pelos vendedores em salas individuais e, se necessário, com privacidade.

Todos os profissionais de vendas da concessionária receberam treinamentos sobre a filosofia da marca, atendimento e produtos, incluindo viagens para os Estados Unidos para visitação dos melhores concessionários Lexus do mundo. Durante revisões e manutenções, os clientes da marca também podem desfrutar de um carro reserva. São quatro os modelos comercializados pela Lexus, de início, no Brasil: os sedãs ES 350, IS 300 e LS 460 L, e o utilitário-esportivo RX 350.


IS 300 foi exposto diante da concessionária Lexus

domingo, 24 de junho de 2012

Classe média transviada


Mercedes-Benz C mais esportivo de todos os tempos, 63 AMG Coupé Black Series chega ao Brasil por US$ 337.800

A exemplo de Audi A4 e BMW série 3, cabe à Classe C representar a porta de entrada aos consumidores que anseiam pelo primeiro sedã Mercedes-Benz. Iniciada há 19 anos por um primogênito de formas sisudas – bem ao estilo dos três volumes da marca naquele início da década 1990 –, a família de carros médios evoluiu, acompanhou tendências e em sua terceira e atual geração deu vida a um inédito cupê. Coube ao filho pródigo agora representá-la numa verdadeira transferência de tecnologia das pistas de corrida para as estradas: O C 63 AMG Coupé Black Series. Inspirado no SLS AMG competidor do GT3, o C mais potente de todos os tempos estreia no mercado brasileiro pela bagatela de US$ 337.800.

Seu desenho é marcado pelas enormes entradas de ar no para-choque frontal, capô e laterais. Um divisor de fluxo adicional – na base frontal – ajuda a equilibrá-lo aerodinamicamente. Para abrigar as novas rodas, o eixo dianteiro recebeu bitolas 28 mm maiores. Atrás, o acréscimo é de 42 mm. As rodas aro 19 em preto fosco são calçadas em diferentes medidas de pneus: 255/35 e 285/30, combinação que, segundo a marca da estrela de três pontas, desempenha importante papel na aparência dinâmica. Quatro saídas de escape em meio a um imenso difusor preto voltam as atenções na traseira. Um spoiler integrado à tampa do porta-malas pressiona o fluxo de ar sobre o eixo traseiro, aumentando a estabilidade em alta velocidade.


O interior repete a atmosfera de carro de corrida, começando pelos dois assentos tipo concha e a forração em microfibra, nos painéis centrais dos bancos e das portas. O volante de napa, como não poderia deixar de ser, traz borboletas integradas para troca de marchas. Ao abrir a porta do C 63 AMG Coupé Black Series, o motorista é saudado pelo letreiro AMG.


A direção sensível à velocidade facilita o controle do carro por meio de um mapa de controle da assistência e o bloqueio de diferencial, garantindo a tração especialmente em pistas de corrida. Com tanto cavalaria à diposição, a segurança não foi esquecida. Cinco airbags, controle automático de velocidade, freios ABS com ESP de triplo estágio, cintos de segurança com limitadores e tensionadores são equipamentos de série. A suspensão com molas helicoidais envolventes é outra inspiração do automobilismo. Oferecendo diferentes opções de regulagem, ela permite que o motorista crie seu próprio acerto. Os freios ficaram maiores, com discos dianteiros em material composto de 390 x 36 milímetros e traseiros de aço de 360 x 26 milímetros. Pinças pintadas de vermelho com seis pistões na dianteira e quatro pistões na traseira desaceleram com segurança os discos ventilados, perfurados e resistentes à fadiga por aquecimento.

Oito cilindros aprimorado
Retrabalhado para o C, o motor M156 oito cilindros, com 6,3 litros de deslocamento e 517 cv (cavalos) de potência, recebeu pistões forjados, bielas e virabrequim ultraleves também provenientes do SLS. Assim, o cupê acelera até 100 km/h em 4,2 segundos, emitindo o som característico dos Mercedes-Benz da grife graças ao escapamento esportivo. A transmissão é a AMG Speedshift MCT de sete velocidades, operável em quatro modos de transmissão. Nos modos Sport Plus e Manual as trocas de marchas ocorrem em apenas 100 milésimos de segundo. Outra solução herdada do GT3 é a refrigeração do óleo do motor. A superfície do radiador de óleo ficou 50% maior. Nunca um Classe C esteve tão próximo das pistas de corrida.


Força em números:
Motor 6.3 V8 de 517 cv de potência
Torque de 620 nm a 5.200 rpm
Aceleração até 100 km/h em 4,2 segundos
Máxima de 300 km/h


Principais equipamentos:
Bancos dianteiros AMG com sistema de aquecimento dos assentos
Estofamento em couro Designo
Pacote AMG Exterior Carbon-Fibre (estrutura transversal na dianteira, carenagens dos espelhos retrovisores externos, insertos nos painéis laterais da soleira, difusor e spoiler)
Pedaleira e soleiras das portas em aço escovado
Rádio CD MP3 com duplo sintonizador, display colorido, interface Bluetooth, função hands-free, interface USB, oito altofalantes e GPS
Sistema de acesso Keyless-GO
Sistema de iluminação inteligente ILS
Vidros escurecidos laterais e traseiro



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Quarto membro desde 2006
A chegada do C63 Coupé dá sequência à série Black Series de bólidos vestidos com o pacote esportivo AMG. O primeiro a ser lançado foi o SLK 55, em julho de 2006. Equipado com motor 5.5 V8 de 400 cv, o roadster teve 120 unidades produzidas até abril de 2007. Nessa mesma época deu as caras o CLK 63, movido por um vigoroso 6.3 V8 de 507 cv. Desta leva, nasceram 700 cupês. Em julho de 2008 veio aquele que é considerado o filho mais pródigo: o SL 65, esportivo de alto desempenho dotado de nada menos que 670 cv extraídos de um bloco V12 biturbo. No total, 350 unidades foram construídas entre setembro de 2008 e agosto de 2009.

Atualizados, Idea e Linea 2013 perdem versões esportivas


Um novo rádio, adeus às versões esportivas, nada alterações no painel ou estilo. Ao lançar a linha 2013 de Idea e Linea, a Fiat se conteve em aplicar ao monovolume e ao sedã recursos já conhecidos de sua gama. Em vez do painel com quadro de instrumentos e volante remodelados – aplicado à Siena EL, Palio Weekend e Strada –, o Idea ganhou somente o novo rádio, diferenciado pela cor de acordo com a versão.


Na Attractive e na intermediária Essence ele é preto, enquanto na Adventure é cinza. As saídas de ar do painel permanecem intactas, uma vez que as peças laterais são diferentes dos demais compactos da família Palio. Botões das funções My Car, Locker e travamento central das portas, no console central, foram reposicionados para baixo. Um novo padrão de tecido para o acabamento dos bancos e das portas acompanham as mudanças, que decretam o fim da versão 1.8 16v Sporting.


Quem também deixou de ser oferecido foi o verdadeiramente esportivo Linea T-Jet, equipado com motor 1.4 turbo de 152 cv (cavalos). Não foi desta vez que o sedã derivado do Punto recebeu a reestilização aplicada recentemente na Turquia, mas por dentro há nova grafia do quadro de instrumentos em tom de branco e o Dualogic Plus, atualização do câmbio automatizado que prioriza a troca de marchas sem trancos. Dois novos opcionais passam a ser oferecidos na versão Essence: comando borboleta e novas rodas de 16 polegadas. A Absolute adiciona de série parafusos anti-furto nas rodas e tapete em carpete preto.

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Preços do Idea e Linea 2013:

Idea 1.4 Attractive - R$ 42.370
Idea 1.6 16v Essence - R$ 45.140
Idea 1.6 16v Essence Dualogic - R$ 47.130
Idea 1.8 16v Adventure - R$ 51.040
Idea 1.8 16v Adventure Dualogic -R$ 52.980
Linea 1.8 16v Essence - R$ 52.990
Linea 1.8 16v Essence Dualogic - R$ 55.780
Linea 1.8 16v Absolute Dualogic - R$ 63.140


Quadro de instrumentos do Linea 2013

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Foco no controle de emissões


Combustíveis com menor teor de enxofre e política de combate a gases de efeito estufa são incentivos para a redução do CO2

Por Fernando Calmon
fscalmon@gmail.com

Embora o Brasil ainda não tenha alcançado alta taxa de motorização (5,5 habitantes/veículos contra menos de 2 hab./veic. nos países centrais), algumas regiões metropolitanas se aproximam de índices das nações avançadas. No aspecto de cuidados com o meio ambiente ao envolver uma frota de 35 milhões de automóveis e veículos comerciais, além de 12 milhões de motocicletas, até que o país se situa razoavelmente bem.

Desde 1986, o Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) provou ser iniciativa de sucesso. Veículos leves com motores de ciclo Otto cumpriram as seis fases de redução de emissões gasosas, que resultaram em queda significativa da poluição. Veículos pesados com motores de ciclo Diesel sofreram tropeços no cronograma. Só agora, em 2012, entrou nos eixos ao estrearem novos motores e combustível de baixo teor de enxofre (50 mg/kg ou 50 ppm). No próximo ano chegará o diesel S10, de apenas 10 ppm de enxofre.


A fim de discutir o futuro do controle de emissões, inclusive motos, a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva organizou um seminário recente em São Paulo. A fase L-7 para automóveis está prevista para 2015 ou 2016. Teor de enxofre na gasolina (etanol não tem enxofre) será diminuído para 50 ppm em 2014. Abre caminho, assim, aos motores flexíveis etanol/gasolina com injeção direta de combustível.

Essa conquista tecnológica exige gasolina de baixo teor de enxofre para se obter economia de combustível e simultâneo aumento de potência, além de cortar emissões. A injeção direta é um sistema de formação de mistura ar-combustível que consegue subverter a lógica de maior potência, maior consumo. A atual injeção indireta representou um passo adiante. Porém, a tendência no exterior é substituí-la, mesmo a custo maior.
Ponto interessante do seminário foi a pouca divulgada política do governo de São Paulo para combater gases de efeito estufa, responsáveis por possíveis mudanças climáticas no planeta. Trata-se da iniciativa estadual mais relevante no país, que organiza, em junho, a Conferência das Nações Unidas de Desenvolvimento Sustentável (Rio +20). Existe a pretensão de emitir 20% menos gás carbônico (CO2) em relação a 2005, em território paulista.

CO2 é subproduto atóxico da combustão de motores convencionais. Os meios de transporte respondem, em média, por um quinto das emissões de efeito estufa no mundo. Não há filtros ou catalisadores: só resolve se reduzir consumo de combustível. São Paulo considera que seu perfil socioeconômico exige maior atenção ao controle da frota. Estima-se que veículos motorizados respondam, no Estado, por cerca de 30% do total de CO2 emitido.

Eis algumas propostas para o segmento de veículos leves: ampliação da inspeção ambiental, incentivo ao uso de etanol, programa de renovação e reciclagem de veículos, selo socioambiental nas compras oficiais e ampliação de etiquetagem veicular (consumo de combustível). Para tornar competitivo o etanol, o governo cogita de criar a chamada nota fiscal “verde” emitida nos postos de abastecimento. Afinal, biocombustível de cana anula, praticamente, a emissões de CO2 no escapamento, quando a planta cresce no campo. Não é possível com combustíveis fósseis.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Sustentável carona


Marcas alemãs aproveitam holofotes da Rio+20 para apresentar conceitos elétricos. Mas é uma solução do grupo francês PSA o que está mais próximo da realidade

Como evoluir a mobilidade sem findar recursos não renováveis, caso do petróleo, nas próximas décadas? Esta pergunta começa a ser respondida com a chegada de veículos híbridos e elétricos, embora suas aplicações ainda sejam restritas ao Brasil e principalmente ao meio-ambiente do planeta – tema da Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Pegando carona no encontro cujo principal objetivo é discutir e definir políticas ecologicamente corretas para o futuro do planeta, diferentes fabricantes apresentam no Rio de Janeiro suas ações e compromissos ligados a uma palavra em ênfase nos dias atuais: sustentabilidade.

Com a meta de ser “o fabricante de veículos mais sustentável do mundo”, a Volkswagen é uma delas. Criadora do conceito Think Blue (traduzindo, pense azul) de criar soluções e produtos ecologicamente corretos, a marca alemã expõe em um estande de 350 metros quadrados os Fox e Polo BlueMotion – versões levemente mais econômicas –, projetos sobre energias renováveis e reutilização de materiais, e o carro-conceito elétrico e-Bulli.


Uma reinterpretação moderna da Kombi, mais conhecida pelos alemães como Bulli, o e-Bulli é movido por um motor elétrico de 85 kW de potência e 27,5 kgfm de torque, força máxima que, como em outros elétricos, já está disponível desde a inércia. Alimentado por uma bateria de íon de lítio com capacidade máxima de armazenagem de 40 Kw, o motor oferece uma autonomia de até 300 km. No modo rápido, o recarregamento leva menos de uma hora para ser concluído em estações especialmente projetas para veículos elétricos. O interior não é tão espaçoso como na Kombi original – o e-Bulli tem dimensões de um carro pequeno –, mas há lugar para seis ocupantes distribuídos em duas fileiras de assentos. No painel digital, um iPad integrado ao console central conecta aos passageiros ao mundo.




Parceira oficial do comitê organizador da Rio+20, oferecendo os carros para autoridades e chefes de estado, a BMW tem um espaço ainda maior, de 400 m2. Nele, a marca demonstra um lounge de sustentabilidade, palestras sobre a submarca BMW i e o hatchback elétrico MINI E. O carro, equipado com motor de 200cv e baterias de íons de lítio com autonomia de até 200km, está disponível para test-drive durante todos os dias da conferência, em uma área do Autódromo de Jacarepaguá. O espaço interno, por outro lado, é comprometido. As mais de cinco mil células de armazenamento de energia ocupam o espaço do porta-malas e banco traseiro...


Híbrido + biodiesel
A iniciativa do grupo PSA (das francesas Citroën e Peugeot) parece mais próxima da realidade. Unindo a tecnologia híbrido diesel Hybrid4, já utilizada na Europa, e biodiesel brasileiro, o conglomerado obteve emissões de apenas 75g de CO2 por quilômetro em dois de seus maiores (e pesados) carrões – o Citroën DS5 e o Peugeot 3008. Com diesel normal, ambos os modelos emitem uma média de 99g.

Abastecidos com biodeisel B30 desenvolvido em parceria com o Ladetel (Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas), da Universidade de São Paulo, o DS5 e o 3008 serão integrados à frota utilizada pela empresa nos testes da Fase III do Projeto Biodiesel Brasil e de viabilidade do biodiesel B100 (100% bio).


Como comparação, o carro brasileiro com o menor nível de emissões atinge cerca de 100g de CO2/km, equipado com motor 1.0, sem equipamentos de conforto como ar-condicionado e direção hidráulica, e pesando 800kg. Mesmo dotado de itens como seis airbags, direção com assistência elétrica, freios ABS e pesando 1.660 kg – e desenvolvendo 200 cv somando os motores diesel e elétrico -, o DS5 e o 3008 Hybrid4 poluem menos e alcançam a excelente média de 26,3 km/l no consumo de combustível. Tecnologia pronta para que a carona chegue ao seu destino final.


Botão seletor de opção do Hybrid4

Sorriso novo, antes da plástica


Enquanto segunda geração não vêm, Siena EL, Palio Weekend e Strada ganham nova frente e equipamentos na linha 2013

Quando o primeiro Fiat Palio foi lançado, em 1996, Siena e Palio Weekend não tardaram a chegar – a diferença entre a data de estreia dos modelos foi de apenas um ano. Com a segunda geração dos compactos da Fiat, entretanto, a história é outra. Enquanto o hatch e o sedã já mudaram completamente, a perua e a picape Strada só devem receber a plástica completa em 2014 ou, quem sabe, 2015. Enquanto os substitutos não vêm, os modelos atuais receberam um sorriso novo no visual, acompanhado do Siena EL – versão de entrada do três volumes – para manterem-se atualizados diante da concorrência.

À primeira vista, a alteração estética até pode parecer profunda, mas ela se resume a um nova grade frontal integrada a um para-choque reestilizado, exceto na intacta Strada Working. Embora não tenha mudado praticamente nada na nova versão inicial, a picape ganhou a opção de motor 1.6 16v E-torQ na intermediária Trekking, até então equipada com o propulsor 1.4 Fire. O aumento de potência vem acompanhado da oferta da configuração de cabine dupla em todas as versões.



Na Strada e Palio Adventure, o para-choque frontal recebeu visual ainda mais robusto, mantendo o conjunto de dois faróis de neblina e dois de longo alcance. Novas rodas de 16 polegadas com pneus de uso urbano passam a ser oferecidas opcionalmente, juntamente com calotas e rodas de liga leve redesenhadas para toda a linha. Na traseira, a única novidade é a inclusão de uma régua cromada (exclusivamente para a Palio Adventure) e lanternas escurecidas.


Por dentro, as alterações foram mais profundas. O volante é herdado do Punto, com excessão do da moldura central que varia conforme a versão, e vêm acompanhado por novos tecidos nas forrações dos bancos e portas, console central, saídas de ar arredondadas, rádio CD MP3 e porta-objeto com tampa corrediça ao centro do painel. A bússola e o inclinômetro da Adventure também mudou, recebendo inédita grafia. Nas versões mais caras, as saídas de ar e os comandos do ar-condicionado tem acabamento cromado. Confira as principais alterações por modelo:

Siena EL
A versão de entrada do sedã é mantida na carroceria antiga para encarar o Chevrolet Classic. Disponível com motor 1.0 Fire de 73/75 cv (cavalos) ou 1.4 Fire de 85/86 cv, ela acompanha as mudanças da Weekend com novas calotas, apoio para o pé do motorista, minissaias na cor do veículo, maçanetas das portas e retrovisores na cor preta. Opcionalmente, o Siena EL oferece além do kit HSD, ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, rádio CD MP3, rodas de liga leve e faróis de neblina.


Palio Weekend
A perua, oferecida em quatro versões (Attractive, Trekking, Adventure e Adventure Dualogic) e três motores (1.4 Fire, 1.6 16v E-torq de 115/117 cv e 1.8 16v E-torq de 130/132 cv), ganhou também uma nova arquitetura para a parte elétrica, bolsas porta-objetos das portas com porta-garrafas, porta-óculos e revistas e nova chave telecomando para as versões Trekking e Adventure. A configuração familiar recebeu ainda uma nova estrutura para os bancos, facilitando a regulagem longitudinal e de altura. O volante, de três raios, pode vir com borboletas para trocas de marcha se o câmbio for Dualogic.



Strada
À venda desde 1998, a picape passa a oferecer nove versões de cabine simples, estendida e dupla, em três opções de versões (Working, Trekking e Adventure) e motor, respectivamente: 1.4 Fire, 1.6 16v E-torQe 1.8 16v E-torq. A versão 1.4 Fire deixa de ser oferecida a favor de uma versão Working mais equipada, com alerta de limite de velocidade, cintos de segurança de três pontos com regulagem de altura, computador de bordo, grade protetora do vidro traseiro, retrovisores externos com comando interno e sistema follow me de série. Opcionalmente, ela pode vir com airbags e freios ABS com EBD (kit HSD), ar-condicionado, capota marítima, direção hidráulica, faróis de neblina, rádio CD MP3 com Bluetooth e entrada USB, janela traseira corrediça e volante com regulagem de altura.



[saiba mais]
Preços da linha 2013:

Siena 1.0 EL - R$ 28.150
Siena 1.4 EL - R$ 30.970
Palio Weekend 1.4 Attractive - R$ 41.490
Palio Weekend 1.6 16v Trekking - R$ 43.360
Palio Adventure 1.8 16v - R$ 51.510
Palio Adventure 1.8 16v Dualogic - R$ 53.390
Strada 1.4 Working - R$ 31.490
Strada 1.4 Working cabine estendida - R$ 34.540
Strada 1.4 Working cabine dupla - R$ 38.440
Strada 1.6 16v Trekking - R$ 38.350
Strada 1.6 16v Trekking CE - R$ 41.150
Strada 1.6 16v Trekking CD - R$ 45.050
Strada 1.8 16v Adventure CE - R$ 47.490
Strada 1.8 16v Adventure CD - R$ 51.490
Strada 1.8 16v Adventure CD Dualogic - R$ 54.060

52 DUPLAS // Este é o número de inscritos do II Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras, prova de carros antigos que começa nesta quinta. Entre eles está o tricampeão de Fórmula 1 Nelson Piquet. Em quatro dias de disputa, os pilotos vão percorrer 1.619km de estradas de São Paulo, Rio e sul de Minas Gerais.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Edição 2012 do Bikefest em Tiradentes terá novidades


O próximo encontro dos amantes mineiros de velocidade será em duas rodas. De 27 de junho a 1° de julho, Tiradentes sedia mais uma vez o Bikefest. Neste ano, as novidades são concurso de motos customizadas, festival de jazz e enduro de regularidade. Mais de 15 mil visitantes são esperados pela organização do evento, que ocorrerá em dois pontos da histórica cidade: na Praça da Rodoviária, escolhida para receber os estandes de fabricantes e um bar em formato de tenda, e no Lago das Forras, onde ficarão as lojas de acessórios, vestuário, exposição de motos e praça de alimentação.