terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Gasolina brasileira tem 30 vezes mais enxofre que a européia; Índice só muda em 2014



Você já deve ter assistido a algum comercial de TV que exalta as qualidades da gasolina nacional. Parece que além da produção e distribuição, está é outra especialidade das companhias petrolíferas. Entretanto, o que elas omitem do consumidor é que a gasolina vendida no Brasil, comum ou aditivada, produz 1.000 partes de enxofre por milhão (ppm), um dos maiores poluidores do ar que respiramos. Como comparação, a gasolina norte-americana produz 200 ppm e a européia, 30.

Retirar o enxofre do combustível não é barato, o que explica em parte a lentidão na evolução da qualidade, mas dificulta a chegada de tecnologias de ponta aos motores dos nossos carros, como a injeção direta de combustível - hoje presente somente em importados. Pelo menos até 1° de janeiro de 2014, quando entra em vigor a resolução 38 da ANP (Agência Nacional do Petróleo), que reduz o atual índice para 50 ppm e torna a gasolina nacional aditivada. Até lá a maioria dos frentistas continuará recomendando esse tipo de combustível ao se deparar com um carro estrangeiro, com a mesma ênfase de uma garçonete ao oferecer uma doce sobremesa a um obeso em dieta.

Desde a criação do Proálcool, em 1975, cada litro do combustível tem um percentual de etanol (nova denominação científica e correta para a palavra álcool), índice que irá diminuir de 25% para 20% nos próximos 90 dias, o que irá baixar a octanagem e a potência, além do risco causado a motores que estão a ponto de detonar. Em propulsores importados, projetados para rodar com baixo enxofre e etanol, o efeito será levemente inverso.

Diesel continua aquém
Nosso diesel já deveria estar com 50 partes de enxofre por milhão. É o que estabelece a resolução 315 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que deveria entrar em vigor em janeiro do ano passado, mas foi adiada por mais quatro anos - ela só começa a vigorar em 1° de janeiro de 2013. Até lá, países de primeiro mundo ou não, como o México, terão índices cada vez menores, à frente do Brasil.


Esta postagem foi sugerida pelo leitor Dario Marchesini. Se você deseja sugerir algum tema, envie um e-mail para motorgerais@gmail.com

Renault revela segunda geração do Master na Europa



Recém reestilizado no Brasil, o utilitário Renault Master passou a segunda geração na Europa, com faróis e grade, cromada, maiores. A lateral conta um vinco que remete a um trem bala, enquanto que na traseira há um brake-light em formato de triângulo. O interior ficou mais funcional com a adoção de novos porta-objetos e volante com controle de rádio. Há ainda duas opções de tração: dianteira e traseira. As vendas começam em abril, em três opções movidas por um motor 2.3 a diesel.




Classic terá aparência do velho Sail chinês até maio



No mercado sem grandes alterações desde 1996, o Chevrolet Classic está prestes a mudar na dianteira e na traseira. Protótipos do carro circulam próximo à fábrica de São Caetano do Sul (Região Metropolitana de São Paulo). Inspirado no Sail, modelo chinês descontinuado, ele terá novos faróis (que lembram os do Corsa de segunda geração), grade, capô, pára-choques e lanternas, até maio deste ano. No interior, só mudarão detalhes como tecidos e instrumentos no painel. A intenção da General Motors é manter o sedã competitivo até 2014, quando deverá sair de linha.


Nissan Tiida muda e fica mais competitivo



Há pouco mais de um ano o hatch Tiida recebeu mudanças estéticas e de conteúdo no Japão, seu mercado de origem. Agora, o Nissan fabricado no México estreia parte das novidades no Brasil, tornando-se mais competitivo diante de concorrentes como Citroën C4, Ford Focus e Hyundai i30. Grade dianteira composta por três filetes e rodas de liga-leve de 16 polegadas (na versão SL) compõem as alterações por fora, que não incluem os novos pára-choques e lanternas introduzidos no mercado japonês.



O interior passa a contar com regulagem de altura para o banco do motorista, destravamento automático das portas, tecido inédito nos bancos e portas, conta-giros e velocímetro com nova grafia e cor laranja, no lugar do vermelho. Na opção topo de linha há também a chave presencial I-key, introduzida há pouco mais de um mês no também mexicano Sentra. Os preços iniciais variam de R$ 48.990, para a versão 1.8 S com câmbio manual, a R$ 57.990, no caso do SL com transmissão automática.




"Série especial" da YS 250 Fazer retorna ao mercado



Terceira moto mais vendida da Yamaha, a YS 250 Fazer volta a ser oferecida na série Limited Edition, originalmente lançada em 2007. Em um novo (e último) lote de 5.000 unidades, ela se diferencia pelo tom negro em sua carenagem e rodas de liga-leve com uma faixa dourada no aro. Também mudam as luzes de direção e o grafismo do painel. Preço: R$ 10.950. O que a Yamaha se esqueceu de dizer é que a nova geração da moto, com carenagem que lembra a concorrente Honda CB300 R, já teve suas fotos divulgadas na internet e chega às lojas nos próximos meses.




EcoSport 2011 será mostrado à imprensa no dia 2

A Ford apresenta à imprensa nesta terça-feira (2), em Maceió, a linha 2011 do EcoSport. O utilitário-esportivo passou por ligeiras alterações de estilo, que incluem nova grade dianteira, capô com a inscrição do nome do modelo e rodas de liga-leve. Por dentro o acabamento também muda e estreiam novos equipamentos de série.

Chevrolet Flexpedition começa hoje; Motorgerais participará de uma das cinco etapas da expedição



Começa nesta terça-feira (26) a edição 2010 do Chevrolet Flexpedition, expedição que leva jornalistas a conhecer o país a bordo do recém-lançado Agile. Neste ano, o objetivo é mostrar aos participantes ações e projetos sustentáveis desenvolvidos pelo fabricante. Serão cinco etapas, nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e na Argentina. Motorgerais já confirmou presença em uma delas. Para acompanhar a Flexpedition, basta acessar o site www.flexpedition.com.br ou links das redes sociais Facebook, Orkut, You Tube e Twitter.

Peugeot chinesa divulga primeiras imagens do 408, sucessor do 307 sedã que será produzido na Argentina



A Dong Feng Peugeot apresentou na China o 408, sedã médio derivado do hatch francês 308 e que será produzido na Argentina a partir do segundo semestre como 308 sedã. Seu estilo ficou mais arrojado que o antecessor 307 de três volumes, principalmente na traseira, composta por lanternas que avançam sob a tampa do porta-malas e placa de identificação no pára-choque. A dianteira tem identidade própria em relação ao hatch do qual deriva, mas o interior é o mesmo - exceto por detalhes de acabamento.




Passat CC ganha opção de banco traseiro para três



A capacidade do Volkswagen Passat CC passa a cinco ocupantes por meio de um novo banco traseiro, para três, oferecido na Europa. Até então o cupê comportava somente quatro viajantes. O preço é de 100 Euros, o equivalente a R$ 259. O banco opcional atende a solicitação de consumidores, mas sua chegada ao Brasil não foi confirmada.