segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Jaguar inicia vendas do esportivo XFR no país



Chega ao Brasil o sedã esportivo XFR, derivado do XF, ao preço de R$ 450 mil. Concorrente direto de Audi RS6, BMW M5 e Mercedes-Benz E 63 AMG, o Jaguar vem equipado com um motor 5.0 V8 com compressor, potência de 510 cv e torque de 61,2 kgfm. A aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em apenas 4,7 segundos, mas a velocidade máxima é limitada em 250 km/h. Na estética, as maiores diferenças em relação ao XF estão nos novos capô e pára-choques, saias laterais, defletor sobre a tampa do porta-malas, rodas de 20 polegadas e escapamento com quatro saídas. Os freios foram redimensionados e a suspensão ganhou um novo sistema eletrônico de amortecimento.




Salão de Detroit: Belos ou não, elétricos de pequenos fabricantes prometem melhor desempenho e autonomia



"Só 5% dos consumidores dos EUA compram carros movidos pela preocupação ecológica". A frase do vice-presidente mundial de marketing e produtos da General Motors, Bob Lutz, reflete a indisposição do mercado diante de uma realidade movida por elétricos (e suas autonomias e desempenhos limitados). Ele, no entando, é um dos maiores defensores desse tipo de carro e não por acaso se encontrou com o presidente da Tesla, Elon Musk, em Detroit.

A pedido do cineasta Chris Paine, que filmou "Quem matou o carro elétrico", Musk mostrou a Lutz o mais novo modelo de sua fábrica - o S (veja foto na abertura do post), um belo sedã de luxo com linhas muito semelhantes às dos atuais Maserati (e que deverá chegar às lojas somente em 2012), anunciou a venda do milésimo Tesla e deu uma amostra de viabilidade do carro elétrico. Da Califórnia, onde fica a fábrica, até Detroit, Musk percorreu 4.320 km a bordo de um Tesla Roadster, que foi recarregado em casas, lojas e restaurentes até chegar ao salão.



Nem tão famosa como a marca de Musk, a Commuter Cars promete fabricar o elétrico mais rápido do mundo. Com dois lugares (motorista, na frente, e passageiro, atrás), o Tango é bem estranho, custa US$ 150 mil, mas segundo o fabricante pode acelerar de 0 a 96 km/h em quatro segundos. Será mesmo? É o que diz o presidente da empresa, Rick Woodbury (acima), que também anuncia a venda de uma unidade do carro para o ator George Clooney.



Expert na fabricação de carrinhos de golfe, a sul-coreana revela novos modelos bem diferentes do seu foco: o anfíbio Multi Amphibius, capaz de flutuar sob a água até três horas, o microcar e zone EV (de dois lugares) e o esportivo C Square. Sem sombra de dúvidas, o mais belo do trio, ele pode ser carregado em tomadas de 110 volts em até seis horas, tem autonomia de 240 km e alcança até 150 km/h. Preço: US$ 50 mil, se de fato começar a ser produzido nos EUA a partir deste ano.


Honda relança versão LXL, intermediária, para o Civic



Como que numa resposta quase imediata à chegada do Toyota Corolla GLi, a Honda volta a oferecer a versão LXL no Civic, descontinuada na geração que saiu de linha em 2006. Intermediária entre a LXS e a EXS, ela adiciona à opção inicial controle de rádio no volante, abertura do porta-malas a distância, retrovisores com luzes de direção e rodas de alumínio aro 16 com novo desenho. Dotada de câmbio automático, a versão traz ainda comandos para trocas de marcha no volante. Os bancos podem ser de tecido ou de couro. O motor 1.8 16 flex de 138/140 cv com gasolina e álcool, foi mantido. Outra novidade é a direção com assistência elétrica, antes restrita ao esportivo Si, presente em todas as versões. Preços iniciais: R$ 66.405 (manual) e R$ 71.540 (automático), na ordem.

Mercado de motocicletas fechou 2009 em declínio na produção, vendas e exportação

O mercado de motocicletas no país fechou 2009 com resultados negativos na produção, vendas e exportação, segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares). Com um total de 1,54 milhão de unidades, a produção foi 33% menor que em 2008, quando a indústria fabricou 2,32 milhões de motos. Em vendas, o número caiu 21,8%, indo de 2,02 milhões para 1,58 milhão. A maior queda foi para as exportações: de 131,7 mil (2008), para 60,5 mil, 54% a menos. Em dezembro, a produção foi 41,2% menor que no ano anterior, enquanto que as vendas caíram 4,1%. No entanto, se comparado a novembro de 2009, o mês seguinte teve um declínio ainda maior: 16,1%. Para este ano, a entidade espera que o setor venda 1,88 milhão de motos.