quarta-feira, 3 de março de 2010

Salão de Genebra: Superesportivos “verdes” buscam redução na emissão de CO2


Vapor e benzeno eram os combustíveis de grande parte dos carros expostos no primeiro Salão de Genebra, em 1905. 105 anos depois, a meta dos fabricantes é reduzir a emissão de gás carbônico (CO2) de acordo com as normas estabelecidas pela União Européia. Nem a Ferrari escapou. A 599 GTB Hy-Kers aposta num motor elétrico de 100 cv que ajuda outro propulsor, a combustão, obtendo uma redução de 35% nos poluentes.

A tecnologia híbrida tem sido levada mais a sério pela Porsche que, além do Cayenne, revela o belo estudo 918 Spyder, que combina um V8 a gasolina a um motor elétrico em cada eixo, alcançando um consumo médio de 33,3 km/l. Na Lotus, a atração é o Evora 414E Hybrid, com autonomia de 55 km. A Lamborghini teve como meta reduzir em 70 kg o peso do Gallardo LP-570-4 Superleggera, tornando-o capaz de emitir 20% menos CO2. Coincidência, ou não, a Suíça pretende transformar 15% de sua frota em veículos elétricos até 2020.

Salão de Genebra: Veja outras atrações do salão suiço

Alfa-Romeo Giulietta
Audi RS6 Plus Sport e Plus Exclusive
Bentley Continental Supersports Convertible
BMW M3 Competition
Citroën DS3 Racing
Fiat 500 C Abarth
Fiat Punto Evo Abarth (reestilização)


Ford Focus Estate
Jaguar XKR Special Edition
Koenigsegg Agera
Lexus CT 200h
Maserati Quattroporte Awards
Mazda 5 (nova geração)
Mazda 6 (reestilização)
Peugeot Ion
Renault Wind
Volkswagen CrossPolo (nova geração)


Volkswagen Polo GTI (nova geração)
Volkswagen CrossGolf (nova geração)

Carros-conceito


Audi A1 E-Tron
BMW Série 5 Active Hybrid
Citroën DS High Rider


Citroën Survot
Mercedes-Benz F800 Style
Opel Flextreme GT/E
Peugeot 5


Peugeot SR1
Protoscar Lampo2
Porsche 911 GT3 R Hybrid
Rinspeed UC

Salão de Genebra: Mais leves e menos poluidores, novos modelos apontam o futuro. Alguns no Brasil já em 2011


Seis meses separam os lançamentos e carros conceitos do Salão International de l´Auto Et Assessoires, ou Salão de Genebra, sempre realizado em março, dos salões de Frankfurt (nos anos ímpares) e de Paris (nos pares). E ao contrário destes e outros como Detroit e Tóquio, o salão suíço sempre manteve neutralidade em relação a grandes marcas, pois em seu país existem somente pequenas, caso da Sbarro e da Rinspeed. Depois do pior da crise, a 80ª edição vai até 14 de março no centro de exposições Palexpo com praticamente todos os fabricantes mundiais presentes. Dentre eles, uma ampla lista de futuros importados para o mercado brasileiro.


O inédito Audi A1 é um deles. Hatch de duas portas, de pequenas dimensões (3,95 m de comprimento e 1,74 m de largura) e de estilo esportivo, terá preço inicial 30% inferior ao de um A3 na Europa. Chegará em 2011, junto com o RS5, versão ainda mais nervosa do cupê A5 com velocidade máxima acima de 280 km/h, a pedido do cliente. Controlada pela também alemã BMW, a Mini estende sua prole com a Countryman, perua que lembra utilitário-esportivo e, pela primeira vez, oferece banco traseiro de três lugares nos produtos da marca.


Diferentes soluções
A minivan Opel Meriva, vendida aqui como Chevrolet e sem previsão da mudança, passa a segunda geração com portas traseiras suicidas, que facilitam o acesso ao interior, e teto envidraçado. Entre os Porsche, o 911 surge na versão Turbo S, com a potência do GT2 (530 cv), e o Cayenne ficou menos poluidor por meio de um sistema híbrido que combina um motor 3.0 V6 a gasolina a um elétrico, de 47 cv. Feito sobre a mesma plataforma, o Volkswagen Touareg vem com a mesma tecnologia de propulsão, ficou 208 kg “mais magro” na versão inicial e traz câmbio automático de oito velocidades para todos os motores. Renault Mégane Coupé-Cabriolet, Volvo S60 e Toyota RAV4 também aparecem em novas gerações.