terça-feira, 24 de julho de 2012

Limusine equilibrada


A mais luxuosa das motocicletas Honda, GL 1800 Gold Wing ganha aprimoramentos de estilo, bagageiros laterais e rádio CD MP3, por R$ 92 mil

Muito conforto para piloto e garupa, completa lista de equipamentos de série – o que inclui até mesmo um airbag de formato em V – e um vigoroso motor seis cilindros à disposição para se explorar grandes distâncias. Estas são três características já conhecidas da GL 1800 Gold Wing, uma das estradeiras mais cobiçadas dos motociclistas e a mais luxuosa das Honda. Na linha 2012 que acaba de chegar às concessionárias, as novidades são menos impactantes, mas aprimoram o conjunto restrito à poucos: a meta da marca japonesa é comercializar 80 unidades da grandona importada do Japão, ao preço de R$ 92 mil.

A primeira das alterações aparece na carenagem. Faróis receberam máscara negra, há novos piscas e acabamento que envolve as entradas de ar, na cor prata. A remodelação foi mais profunda na traseira ao adotar um conjunto de luzes reposicionado acima da placa e dos novos bagageiros laterais, ampliando a capacidade de carga de 147 para 150 litros. As rodas são de liga leve aro 18 na dianteira (calçadas em pneus sem câmara 130/70 R) e aro 16 atrás (180/60 R).


Somados ao para-brisa regulável, controle de velocidade, sistema de marcha-a-ré e regulagem eletrônica da suspensão traseira, o rádio agora pode acoplar MP3 e celular, como iPod, iPhone e dispositivos USB. O sistema de som também ficou mais potente com um amplificador de 80 watts por canal, permitindo a reprodução de um áudio mais puro e nítido.

O painel de instrumentos é detalhado. Possui velocímetro, tacômetro, indicadores de nível de combustível e temperatura do motor. Mais abaixo está o mostrador digital que tem, entre suas funções, hodômetro total e dois parciais, ajuste da luminosidade do mostrador, relógio, medidor de temperatura ambiente, indicador de abertura dos compartimentos de bagagem, sistema de som, regulagem da suspensão e altura dos faróis.
A 740 mm do solo, o assento do condutor é largo e possui apoio lombar, enquanto o do passageiro tem nível e encosto mais altos em relação ao do piloto.

Motor 1.8 de seis cilindros
Foi mantido o motor seis cilindros de 1.832 cm3 , 12 válvulas, arrefecido a liquido, com injeção eletrônica do tipo PGM-FI (Programmed Fuel Injection) e potência de 118 cv (cavalos) a 5.500 rpm. O torque máximo, de acordo com a Honda, chega a 17 kgfm a 4.000 rpm, boa marca para uma motocicleta considerada pesada – embora o fabricante não revele qual seja seu peso no material de divulgação.
O tanque de combustível abriga 25,5 litros. Uma luz de advertência do nível de combustível se acende automati¬camente ao atingir o nível dos 4,4 litros e, na sequencia, dos 3 litros. A bateria selada de 12 Volts também dispensa manutenção.


O chassi é do tipo Diamond, em alumínio de dupla trave, buscando maior rigidez estrutural. Na dianteira, a suspensão de garfo telescópico e 140 mm de curso utiliza o sistema anti-drive, que controla a velocidade de compressão e retorno dos amortecedores, reduzindo o mergulho, momento quando ocorre a inesperada transferência de peso devido às frenagens. A traseira tem o sistema Pro-Arm (monobraço de alumínio), associado ao amortecedor com sistema Pro-Link, de 105 mm de curso, e opção de ajuste eletrônico da pré-carga da mola em 26 diferentes posições e duas memórias.
A garantia é de um ano, sem limite de quilometragem.


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Airbag “segura” piloto em impacto

Um dos diferenciais da GL 1800 Gold Wing é o exclusivo airbag frontal oferecido desde 2006. Instalado à frente do piloto, o equipamento é desenhado em formato de V invertido para que o piloto não seja jogado para frente em caso de impacto. Um prendedor fixa o airbag junto à motocicleta. Com isso, o equipamento não se desloca para frente junto com o condutor.

Uma central eletrônica monitora continuamente os dados recebidos de quatro sensores de desaceleração instalados no garfo dianteiro, comparando-os com o comporta¬mento padrão da Gold Wing, e determinando se é necessário ou não disparar a bolsa de ar. Se algum problema for detectado, uma luz se acenderá no painel. Freios ABS de série reforçam a proposta de segurança da motona ao evitar o travamento das rodas.

Banda de rodagem é fundamental para a resistência do pneu


Para quem pensa que um pneu é feito apenas de borracha, é melhor rever seus conceitos. A produção de um borrachudo, aponta a Bridgestone – um dos principais produtores do setor – envolve uma série de detalhes especialmente criados para cada finalidade. Em comum está a meta por melhor condições de dirigibilidade e segurança. Além da borracha natural, base utilizada nos pneus e que pode ser substituída parcialmente pela borracha sintética, o componente é formado por negro de fumo (obtido da queima de derivados de petróleo), óxido de zinco e ácido esteárico, enxofre, resinas, agentes plastificadores e antioxidantes além de poliéster (ou nylon) e aço.


São várias as partes que o compõem. A banda de rodagem, por exemplo, é a única delas em contato com o solo, possuindo, para isso, resistência ao desgaste, corte, penetrações e o calor do asfalto. O desenho da banda de rodagem tem características para aderência em pisos secos e molhados e influencia diretamente a emissão de ruído e a drenagem de água. A banda de rodagem é dividida em:

Carcaça
É formada por cordonéis de poliéster, nylon ou aço. As lonas de corpo recebem uma camada de borracha de ambos os lados para aumentar a adesão e evitar atrito interno. Resiste a pressão, suporta peso, choques, esforços gerados pelo torque do motor e aquecimento gerados por alta velocidade.

Cinta estabilizadora
Também com influência direta no desempenho do pneu, dirigibilidade, conforto e durabilidade. A lona é formada por fios de aço de configurações específicas para determinadas aplicações e é revestida de borracha para facilitar a adesão com outros compostos de borracha. Tem a função de proporcionar estabilidade na zona de rodagem, proteger a carcaça de impactos e perfurações, além de restringir o diâmetro do pneu.

Estanque ou liner
Presente nos pneus sem câmara de ar é o revestimento interno formado por camadas de borracha que protegem a carcaça contra umidade, além de estancar o vazamento do ar comprimido, evitando a perda de pressão do pneu.

Lateral
Tem borracha com propriedades específicas mais resistentes à fadiga gerada pela grande solicitação de flexão e extensão, além do envelhecimento devido ao tempo de exposição a ações climáticas.

Ombro
Parte que mais sofre por desgastes excessivos. É uma área de grande esforço, pois recebe força lateral durante as curvas e tem arrastes intermitentes. Não é recomendado fazer consertos nela.

Talão
É formado por fios de aço banhados por cobre e revestidos individualmente por borracha, para evitar a oxidação e facilitar a adesão. Fixa o pneu na roda, de maneira a evitar o vazamento de ar e garantir que não ocorrerá destalonamento durante a solicitação normal de uso.

Troller T4 policial divide espaço com modelos da Ford durante a Interseg


Uma das principais feiras de segurança pública da América do Sul, a Interseg 2012 (Feira Internacional de Tecnologia, Serviços e Produtos para Segurança Pública), que termina hoje em São Paulo, serve de palco para a Ford e a subsidiária Troller apresentarem versões adaptadas de seus carros ao uso policial. Entre eles está a nova picape Ranger na versão XL, exclusiva para frotistas, equipada com motor 2.2 Diesel e câmbio manual de seis velocidades. Plotados e com luzes adicionais de advertência – além do conhecido giroflex –, new Fiesta e Focus Sedan também dividem espaço com o Troller T4, utilizado nas frotas oficiais da Polícia Rodoviária Federal, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Ceará, Estado em que é produzido.


A versão policial do jipe, que adota o motor 3.2 MWM MaxxForce de 165 cv (cavalos) na linha 2013, vem equipada com protetor metálico nas lanternas traseiras, quebra-mato dianteiro com suporte para guincho, engate para reboque traseiro, bagageiro metálico, sinalizador visual e strobo com LEDs, sinalizador acústico e rádio VHF. Os itens especiais se somam à lista de série que inclui ar-condicionado, direção hidráulica, vidros, travas e retrovisores elétricos, santantônio, rodas de alumínio, pneus todo-terreno 255/75 aro 15 e capota rígida removível.

“Com a proximidade dos grandes eventos esportivos no Brasil e os altos investimentos planejados no setor, esperamos aumentar consideravelmente nossa participação nesse mercado. A Interseg é a oportunidade ideal para a apresentação de novos produtos e tecnologias, como a Nova Ranger”, diz o coordenador de Vendas ao Governo da Ford, Ricardo Permagnani dos Santos. 


Nova Ford Ranger na versão XL, para frotistas

CR-V é convocado para novo recall nas portas dianteiras


Três meses depois de convocar 165 donos de CR-V produzidos de 2002 a 2004 por causa de uma falha de funcionamento na luz baixa dos faróis, a Honda chama o utilitário-esportivo novamente às oficinas. Desta vez, entretanto, a razão é muito mais abrangente e envolve nada menos que 11.100 veículos: o sistema de travamento das portas dianteiras. Alguns veículos ano/modelo 2012, afirma o fabricante, podem apresentar abertura involuntária das portas, causando risco de colisão, ferimentos aos ocupantes dos CR-V ou terceiros. Nenhuma ocorrência foi registrada no Brasil até o momento.

A Honda recomenda que o serviço seja agendado por meio do site www.honda.com.br/recall/autos ou por meio de sua central de atendimento no telefone 0800-701-3432, de segunda à sexta-feira, de 8h às 18h.