A Chevrolet parece estar mesmo disposta a enterrar a fama de marca tradicionalista. E ultrapassada. Após iniciar a renovação completa da sua linha com o médio Cruze, a nova geração da picape S-10, a minivan Spin e o sul-coreano Sonic, a marca da gravata dourada decidiu inovar ao definir a lista de equipamentos do seu novo compacto, a ser lançado no Salão do Automóvel de São Paulo. De quebra, ainda revelou o nome do carro: Onix. Mesma denominação utilizada ao longo do projeto, o Onix também dará origem à uma nova família de modelos produzida em Gravataí (RS). Embora não substituía o Celta de início, que continuará à venda como carro de entrada, o novo hatch servirá de base para um substituto do Prisma.
Para concorrer com uma nova leva de rivais que inclui o Hyundai HB20 e o Toyota, o novo Chevrolet virá com dois recursos inéditos no segmento. O primeiro deles é a Mylink, plataforma multimídia que permitirá ao usuário fazer ligações telefônicas via Bluetooth, configurar funções do veículo, utilizar fotos, músicas, vídeos e aplicativos de celular por meio de uma tela LCD touch screen no painel. A outra boa nova é a transmissão automática sequencial GF6, a mesma presente no Cruze e Sonic. Com seis velocidades, ela será oferecida na versão topo de linha, acima dos Onix equipados com câmbio manual de cinco marchas.
Três teasers divulgados pela Chevrolet revelaram os recursos e parte do desenho da traseira do hatch, cujo estilo repetirá a grade dianteira bipartida adotada como uma espécie de DNA pelada marca. O preço é outro mistério. Estima-se que o Onix custará a partir de R$ 28 mil. Um pouco acima do Celta, mas quase o mesmo pedido pelos líderes de vendas Fiat Uno/Palio e Volkswagen Gol.
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