Atrasado três anos, Citroën C3 de segunda geração estreia no país com reestilização a ser aplicada na Europa. Em três versões de até 122 cv, hatch nacional tem painel próprio
Semelhante ao C3 europeu em produção no Velho Continente desde 2009, a segunda geração do compacto de entrada da Citroën chega ao Brasil com grade frontal redesenhada e LEDs (diodos emissores de luz) integrados ao para-choque que só serão aplicados na Europa no segundo semestre. Com lançamento marcado para 6 de agosto, o modelo teve as primeiras imagens e dados antecipados pelo fabricante, exceto o preço (que continua uma incógnita). Será que ele custará mais caro que o atual C3?
Certo é que o novo C3 virá em três versões de acabamento, dos quais duas (Origine e Tendance) são inéditas e se somam à topo de linha Exclusive. Os motores são os novos 1.5 de 93 cv (cavalos) e torque de 14,2 kgfm, e 1.6 16v de 122 cv e 16,4 kgfm, aliados a câmbios manual e automático, todos já conhecidos da dupla C3 Picasso e Aircross. A plataforma, aliás, não é o único grande componente que os modelos compartilham.
O painel do novo C3, diferentemente do modelo europeu, é o mesmo das minivans. Uma adaptação bem ao jeitinho brasileiro que tem como principal propósito a redução de custos. Mantendo o volante de base achatada com novas saídas de ar arredondadas e um quadro de instrumentos de fundo branco, o painel do C3 tupiniquim abriu mão da sofisticação do equivalente original, que é bicolor e possui navegador integrado acima do console central.
Um dos maiores arrojos, contudo, foi mantido no carro produzido em Porto Real (RJ) e certamente será o grande mote desta geração: trata-se do para-brisa panorâmico Zenith, opcional que se estende sobre a carroceria indo bem além do tradicional teto-solar. A luminosidade é outra vantagem do para-brisa que, acrescenta a Citroën, aumenta o campo de visão vertical dos passageiros dos bancos dianteiros em mais de 80° em relação a um vidro convencional. Resta saber quanto custará mais esta ousadia dos franceses – já vistos com desconfiança pelo brasileiro, sobretudo o mineiro, pelo alto valor cobrado nas revisões de seus carros.
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Gol e Voyage também passam pelo bisturi
Enquanto a Citroën prepara a chegada do novo C3 reestilizado, outros dois carros já presentes no país desde 2007 passaram por sua primeira mudança de estilo na atual geração. Modelo mais vendido do mercado nacional, o Gol adotou faróis, grade e para-choque frontal mais retilíneos, repetindo o novo DNA da marca já aplicado à Fox e Jetta, somado a novas lanternas, vidros dianteiros elétricos, travamento central e abertura interna do porta-malas como equipamentos de série. Acompanhado do Voyage, mais refinado na traseira, e trazendo leves novidades no painel, o Gol estreia ainda o pacote de equipamentos BlueMotion para redução no consumo de combustível. Os preços da linha vão de R$ 27.990 para o Gol 1.0 a R$ 43.490 para o Voyage 1.6 Comfortline equipado com o câmbio automatizado I-Motion.
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