quinta-feira, 14 de junho de 2012

Eficiência em duas rodas


A favor de uma mobilidade limpa, smart e Audi apresentam scooter e bicicleta elétricas

Duas soluções elétricas, de desenho e concepção ousados, em duas rodas. Assim são as apostas da smart e a Audi para o futuro da mobilidade em grandes centros.

A primeira já tomou a decisão de produzir sua futurística scooter revelada como modelo conceito até 2014. “A decisão a favor da scooter já foi tomada”, anunciou o vice-presidente executivo de Vendas e Marketing da Mercedes-Benz, Joachim Schmidt, durante encontro internacional de concessionários  em Davos, Suíça. “Com este passo, estamos acrescentando mais um importante componente ao conceito smart de mobilidade urbana para o futuro”. Totalmente elétrica, a scooter terá um estilo no mínimo refinado, o que não é nenhuma surpresa em se tratando de um smart.


Em 2010, a marca do grupo Daimler já havia apresentado seu portfólio de modelos elétricos para transporte urbano no Salão de Paris. Além do microcar fortwo eletric drive – nas versões cupê e conversível – a smart exibiu a scooter juntamente com a ebike, cujas primeiras unidades começam a ser entregues ao consumidor europeu. A bicicleta recebeu recentemente o prêmio red dot, e o conceito de mobilidade, ganhou o prêmio if 2012 de design de produto – o que integra toda a linha de smarts plugados.

Leve, ágil e conectada
Em Caríntia, Áustria, foi a vez da Audi revelar a e-bike Wörthersee. Também em forma de protótipo, a magrela feita de fibra de carbono segue fielmente os preceitos da marca das quatro argolas em construir veículos o quando mais leve possível. “Como uma e-bike de alto desempenho para o esporte e para acrobacias, a bicicleta combina as competências chave da Audi: design, as tecnologias ultra, e-tron e connect”, defendo o chefe de design da Audi, Wolfang Egger.


Integradas ao guidão, as luzes vem em formato de tira com LEDs (diodos emissores de luz). A estrutura do quadro prioriza um centro de gravidade baixo e a instalação da bateria de íons de lítio. Prática, ela pode ser substituída com facilidade pelo ciclista, mas precisa de duas horas e meia para recarregar completamente.
O assento pode ser integrado à estrutura do quadro tocando-se num botão. Rodas aro 26, quadro e braço oscilante da traseira compartilham a construção em fibra de carbono.

Uma grande sacada é o computador de bordo touchscreen, conectável à internet, e que oferece diferentes modos para pedalar: somente com força humana, totalmente elétrica, ou pedalar com ajuda do propulsor elétrico. Neste último, denominado modo Pedelec, a bicicleta pode atingir máxima de até km/h e percorrer de 50 a 70 quilômetros. Funcionando somente no motor elétrico, na opção eGrip, a velocidade cai para 50 km/h.


O motor elétrico fica no ponto mais baixo da armação e impulsiona, diretamente, o eixo traseiro com um torque de 250 Nm. A potência é de 2,3 kW de potência, fator favorecido pelo baixo peso da e-bike: 11kg, excluindo os componentes elétricos.

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