Primeiro veio o Fiat 147 Pick-up, em 1979. Depois, Ford Pampa, Volkswagen Saveiro e Chevrolet Chevy 500. Com o passar dos anos, o que surgiu como uma simples adaptação de um hatchback para o transporte de pequenas mercadorias se tornou num segmento de forte identificação com o mercado nacional. Cada vez mais equipadas – e, principalmente, maiores na capacidade da caçamba – as picapes pequenas brasileiras aos poucos ganham o mundo.
Da Argentina à Europa, elas aparecem como opções competitivas frente ao domínio de picapes médias e grandes. Caso da Chevrolet Montana. No México, ela é o menor modelo de uma linha composta ainda por Colorado, Silverado, Cheyenne e a gigante Avalanche. Sob a denominação Tornado, a Montana nacional é ofertada em três pacotes de acabamento a partir de 172.800 pesos, todos equipados com motor 1.8. Saveiro, Ford Courier e Peugeot Hoggar, por sua vez, figuram em concessionárias de diferentes países da América Latina.
A Fiat Strada, por sua vez, voltou a ser exportada para a Europa. Em sua segunda reestilização no Velho Continente, o modelo 2012 produzido em Betim estréia com motor 1.3 16v Multijet diesel de 95 cv (cavalos). E diferente de antes, toda a linha passou a ser oferecida, o que inclui as versões Working, Trekking e Adventure com cabine simples, estendida ou dupla. Uma gama variada que, de acordo com a Fiat, procura atender desde profissionais que procuram um veículo puramente comercial, como para uso misto ou só para lazer. Exatamente como no Brasil.
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Raras exceções
Apesar de bem aceitas no Brasil, as picapes pequenas não são uma exclusividade do país. Na Romênia, a Dacia produziu por muitos anos modelos de cabine simples e dupla da série 1300, derivados do Renault 12. Eles foram substituídos em 2008 pelo Logan Pick-up – cujo desenvolvimento por aqui foi engavetado por conta do design controverso.
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