quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Troféu Marcha a ré 2011


Todo fim de ano é cercado por festas e premiações nos mais variados níveis da sociedade. Com o setor automotivo não é diferente. Publicações elegem, tradicionalmente, os melhores carros, marcas, motores, publicidades, profissionais... Mas e o que ficou de pior no retrovisor no ano que passou? Para relembrar a memória do leitor e suscitar novos debates a respeito, Motorgerais inaugura, a partir deste ano, o Troféu Marcha a ré. Uma distinta seleção, em três categorias – além da menção honrosa – onde os agraciados foram:

1° lugar:
IPI para importados
O absurdo e súbito aumento de 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros importados foi anunciado pelo Ministro da Fazenda Guido Mantega com a proposta de melhorar a competitividade do produto brasileiro e estimular a produção dentro do país. Na prática serviu para barrar o crescimento nas vendas dos carros chineses – o JAC J3, por exemplo, forçou a Ford a reduzir o preço do Fiesta Sedan 1.6 – atendendo aos anseios das líderes de mercado Chevrolet, Fiat, Ford e Volkswagen. Sobrou para o consumidor, que vai pagar mais por um carro.


2° lugar:
Híbridos e elétricos
O governo abordou, debateu, prometeu. Mas não adotou nenhum incentivo para a comercialização (ou desenvolvimento) de modelos híbridos e elétricos no Brasil. Assim, eles continuam fora da realidade de mercado, a preços proibitivos, acima de R$ 100 mil.

3° lugar:
Propaganda enganosa
A Hyundai/Caoa continua contradizendo suas publicidades ao que oferece nas concessionárias. Além de não cumprir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Ministério Público de Minas Gerais sobre preços fixos do plano de manutenção até 60 mil quilômetros, e mão de obra gratuita na revisão de 20 mil quilômetros, aumentou em 10 cv (cavalos) a potência dos motores de Veloster e Elantra, modelos recém lançados. Subestimando a inteligência do consumidor...


Menção honrosa:
Não aos blogs
O poder da bloguesfera brasileira foi novamente comprovado pela repercussão do livro A Privataria Tucana – ignorado pelos grandes meios de comunicação. Mas a maioria das marcas de carros continua fingindo que os blogs do setor automotivo não existem, deixando-os de fora de eventos de lançamentos, testes e salões internacionais. Da mesma forma que continua convidando jornalistas jabazeiros, de mídias sem expressão alguma. Mera conveniência?

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Clio 2012 chega com morte anunciada


Custo x benefício é o atrativo do Clio, carro de entrada da Renault no Brasil. Na linha 2012, a segunda geração do hatch – descontinuada na Europa – ganhou pequenas mudanças, mesmo a marca já tendo anunciado uma reestilização para ele no que vem. Enquanto não ganha os moldes do sedã Symbol, seu derivado, o modelo passa a vir com nova grade frontal, calotas herdadas do Sandero, logotipo Clio no centro da tampa traseira e a cor Griz Quartz, ao invés da Griz Acier.

Por dentro, mudaram o tecido adotado nos bancos e o painel das portas dianteiras, agora com detalhe do puxador na cor preta. Nas unidades equipadas com o pacote de opcionais Pack Conforto, o volante vem com anel cromado sobre a buzina. Direção hidráulica, outro acessório à parte, passa a ser oferecido desvinculado do ar-condicionado. Sob o capô, o Clio traz motor 1.0 16v flex de 76/77 cv (cavalos) quando abastecido com gasolina e etanol, respectivamente. A garantia é de três anos.


[saiba mais]:
Bônus para vender
Até 2 de fevereiro o Clio é oferecido com desconto de R$ 2.310. Os preços partem de R$ 22.990 para a carroceria duas portas

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Vídeo: Mercedes-Benz Silver Arrow Concept


Proposto como recriação das lendárias Mercedes-Benz Flecha de Prata para uma produção hollywoodiana - ambientada em 2035 -, o roadster abusa de arrojo. Esteiras ao invés de pneus são um capítulo a parte.

[Quer sugerir algum vídeo? Envie um e-mail para motorgerais@gmail.com]

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Cabines simples como a Amarok são para o trabalho


Diferente das picapes de cabine dupla, de uso variado, as simples do segmento médio estão cada vez mais voltadas para o trabalho. Verdadeiro nicho de mercado. A última novidade a chegar é a Volkswagen Amarok, que estreia em versão básica com motor 2.0 diesel de 122 cv (cavalos), câmbio manual de seis marchas, e opções de tração traseira (4x2) ou 4x4 (selecionável). Na caçamba ampla, o que mais interessa nesse tipo de modelo, há seis ganchos para fixar a carga. A capacidade varia de 1.232 kg para a Amarok 4x2, a 1.142 para a 4x4. Na cabine, há um espaço de 25 centímetros atrás dos bancos para acomodação de objetos ou ferramentas.

O design da Amarok cabine simples se diferencia pelos para-choques, maçanetas e retrovisores pretos. As rodas são de aço, aro 16. Há para-barro de série na configuração 4x4.
A lista de equipamentos inclui ar-condicionado, bancos de tecido, desembaçador do vidro traseiro, freios ABS, rádio CD MP3, volante regulável em altura e profundidade.


Ainda que o segmento ganhe novas opções a cada ano – em 2012 virão as novas gerações da Chevrolet S-10 e Ford Ranger – as vendas são pouco animadoras. De 2007 a 2010, as cabines simples tiveram sua participação de mercado reduzida de 6% para 3%, segundo dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Na linha Amarok, a cabine simples deverá responder de 15% a 20% das vendas.


[saiba mais]:
Reboque
A Amarok cabine simples pode tracionar reboques com até 2.460 kg

Concorrentes
Chevrolet S-10
Única flex, também é líder de vendas e parte de R$ 51.061 na versão 2.4 Advantage a gasolina (4x2)

Ford Ranger Sport
Por R$ 57.790, oferece design personalizado – com grade na cor da carroceria, rodas de liga-leve aro 16, faróis e lanternas escurecidos – e motor 2.3 a gasolina

Toyota Hilux
Também argentina, tem motor 2.5 diesel de 102 cv, a partir de R$ 85.690

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Minivan da Chrysler estreia nova versão de entrada


Chega ao mercado uma nova versão de entrada da minivan Chrysler Town & Country. Denominada Touring, ela perdeu faróis de xenônio, pedais ajustáveis eletricamente, sistemas de DVD traseiro e rebatimento elétrico da terceira fileira de bancos para custar R$ 145 mil – diferença de quase R$ 30 mil em relação à versão topo de linha Limited. Por fora, as rodas de liga-leve aro 17 foram mantidas.

No interior, há bancos de couro, espaço para sete passageiros, portas deslizantes com sensor antiesmagamento, sistema MyGIG com tela sensível ao toque (de 6,5 polegadas) no painel, e tampa elétrica do porta-malas. O motor é um 3.6 V6 de 283 cv (cavalos) de potência. Para as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e o Espírito Santo, o preço da Touring é menor: R$ 142.097.

Nissan convoca Sentra para recall na bateria

Proprietários de Sentra ano/modelo 2010/2011 são convocados pela Nissan para um recall no conector do terminal da bateria. De acordo com o fabricante, o revestimento do parafuso do terminal da bateria pode causar queda de tensão, o que danificaria o Módulo de Controle Eletrônico (ECM) e em alguns casos, pane no motor. A ação inclui carros com numeração de chassis entre 3N1AB6AD0BL600545 e 3N1AB6AD3BL636990, produzidos de 11 a 22 de maio de 2010 e entre 8 de julho e 25 de outubro de 2010. Outras informações podem ser obtidas por meio do Serviço de Atendimento ao Cliente da Nissan, pelo telefone 0800 0111090 ou pelo site www.nissan.com.br.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Journey, da Dodge, se distancia do Fiat Freemont


Um dos maiores sucessos da Dodge na atualidade, o Journey inspirou a Fiat a criar o Freemont – basicamente o mesmo crossover produzido em Toluca, México, mas levemente aprimorado no design. Agora chegou a vez do modelo original superar, digamos, a cópia. Na linha 2012, ele estreia não só a reestilização externa e interna, o que inclui novo painel, como também o motor 3.6 V6 Pentastar de 280 cv (cavalos). Características que o distanciam em conforto e desempenho.

Na dianteira, a grade de quatro quadrantes e o para-choque receberam entradas de ar maiores, acentuando o espírito esportivo da marca. Os faróis mantém o formato, a exemplo das lanternas – que tem como novidade nova distribuição das luzes, com LEDs (diodos emissores de luz). As rodas são de alumínio de 17 polegadas na versão SXT e de 19 polegadas na R/T.


O painel perdeu as linhas demasiadamente retas e agora é fabricado em peça única, coberto por material macio. No centro do quadro de instrumentos, o EVIC (centro eletrônico de informação do veículo) informa a temperatura do líquido de arrefecimento, óleo do câmbio e a quantas horas o motor está ligado, além da autonomia e consumo médio. Um porta-objetos no console central disponibiliza discretamente uma entrada USB, para conectar um pen drive ou tocador de MP3, e tomada de 12V.

Pode-se dobrar a segunda e terceira fileira de bancos, aumentando a capacidade de bagagem para 1.908 litros. A segunda fileira é reclinável, com boosters para crianças integrados aos assentos laterais. Há ainda dois novos compartimentos no assoalho, que podem receber de latas de refrigerante a artigos de valor, como câmera, bolsa ou netbook.

Vasta lista
Airbags frontais, laterais e de cortina, apoios de cabeça dianteiros ativos, ar-condicionado com saídas independentes para cada uma das fileiras, bancos dianteiros aquecidos, controle eletrônico de estabilidade (ESC) – o que inclui controle de tração e sensores anticapotamento e de oscilação de reboque e freios a disco nas quatro rodas com ABS - compõem a vasta lista de equipamentos de série.


Comparado ao motor anterior, 2.7 V6, o novo 3.6 gera 100 cv a mais de potência. Com ele, o Journey acelera até 100 km/h em oito segundos e alcança máxima de 208 km/h. O consumo médio de gasolina anunciado pelo fabricante é de 9,6 km/l. Diante do tanque de 77,6 litros, a autonomia máxima é de 993 km.
A transmissão é automática de seis velocidades.


[saiba mais]:
Oito opções de cores:
Cinza (Storming Grey Pear Coat), cobre (Copperhead Pear Coat), pérola (Pearl White Tricoat), prata (Bright Silver Metallic), azul (Blue Pearl Coat), branco, preto (Brilliant Black Pearl) e vermelho (Brilliant Red Pearl).

Preços:
SXT
R$ 97.500 (regiões Sul e Sudeste, exceto ES)
R$ 95.548 (regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e ES)
R/T
R$ 107.900 (regiões Sul e Sudeste, exceto ES)
R$ 105.740 (regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e ES)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Bienal’2011 tem ingresso caro, mas diverte visitante


Civic, Palio e Versa estão entre as principais atrações da Bienal do Automóvel’2011. A terceira edição do salão mineiro abriu as portas na tarde de ontem sem muito movimento, mas com expectativa de sucesso de público – embora os preços do ingresso e do estacionamento sejam comparáveis aos de salões internacionais. Quem é apaixonado por carros pode conferir de perto em três pavilhões desde modelos antigos, customizados ou não, a superesportivos, passando pelo híbrido Toyota Prius, à venda no país no próximo ano.


Na área externa, pistas fora-de-estrada da Volkswagen Amarok e linha Adventure da Fiat completam a diversão, desde que a chuva não atrapalhe!


Um dos maiores stands da Bienal é o da Chevrolet, com 400m². Além dos lançamentos Cruze e Cobalt, o espaço receberá Emerson Fittipaldi hoje, a partir de 18h. O bicampeão de Fórmula 1 mantém uma parceira de marketing com a marca da gravata dourada, que utiliza o nome Fittipaldi numa versão especial do sedã Omega.

Veja, a seguir, outras novidades do salão:

Lançamentos:
Mitsubishi Lancer Sportback
Nissan March
Nissan Versa
MINI Coupé
Renault Duster
Toyota Hilux/SW4 2012

Carros-conceito:
Fiat Uno Cabrio
Volkswagen Saveiro Rocket


[saiba mais]:
Bienal do Automóvel'2011

Quando: de 7 a 11 de dezembro, de 14h às 22h (dias 8 e 9) e de 10h às 22h (10 e 11)
Onde: Expominas Belo Horizonte - Av. Amazonas, 6.030, Gameleira
Ingressos: R$ 30 (inteiro)
Estacionamento: R$ 8 a hora, com valor máximo de R$ 20

Mais informações: www.bienaldoautomovel.com.br

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Novo Civic mantém identidade, com aprimoramentos


À venda em janeiro, o novo Civic parece não ter mudado muito. Mas mudou. O sedã japonês chega à sua nona geração reformulado por completo – o que inclui um design que mantém as bem sucedidas linhas dinâmicas do modelo de 2006, com nova traseira e mais espaço para bagagens no porta-malas. Em três versões (LXS, LXL e EXS), o conteúdo também cresceu e agora inclui o botão Econ, que favorece uma condução econômica, teto-solar e airbags laterais a partir da versão intermediária. A versão inicial com câmbio manual parte de R$ 69.700, aumento de 3,5% em relação ao preço do Civic anterior.

Visto de frente, o Civic aparenta maior robustez. O capô ganhou vincos marcantes, enquanto a grade cromada, dividida por barras - como no City - foi projetada para frente. O perfil aerodinâmico com teto em forma de arco permaneceu, mas sem o vigia na coluna A. Ao invés dele, agora há um elemento que simula a presença de um quebra-vento nas portas dianteiras. Na traseira, as lanternas receberam formato triangular e avançam sob a tampa do porta-malas, a exemplo do Accord.

Nas dimensões, o Honda também cresceu. O comprimento passou de 4,48 m para 4,52 m. As rodas aro 16 tem desenhos diferentes para as versões – na LXS e LXL, são na cor prata; na EXS, tem acabamento diamantado.

Ponto muito criticado na geração anterior, o porta-malas passou para 449 litros, acréscimo de 109 litros obtido por meio da nova curvatura da tampa traseira e a diminuição do estepe, temporário. Outra boa evolução de capacidade está no tanque de combustível, que cresceu de 50 para 57 litros.



Interfaces distintas
O novo painel, como por fora, mantém o formato anterior em novas linhas. Na parte superior, um mostrador digital agrega velocímetro, medidor de nível de combustível e de consumo instantâneo. Abaixo, em um plano mais próximo ao motorista, os botões de ajuste do relógio e da intensidade de luz foram acrescidos, junto ao conta-giros analógico, indicador de marchas (AT), entre outros alertas. No console central estão o controle do ar-condicionado digital, agora presente em todas as versões, e a central multimídia. Nas versões LXS e LXL, o i-MID é a interface do sistema. Na EXS, o módulo de controle conta com um própria tela touch screen de 6,5 polegadas.



Dois detalhes do sistema de rádio são novos. A visualização de todas as informações é feita pelo display digital unificado i-MID, e pode ser controlado por botões no volante. Todos os vidros elétricos passam a vir com a função one-touch, de um toque para que a janela desça ou suba. O novo teto-solar anti-esmagamento da versão EXS é acionado por meio de botão elétrico próximo às luzes de leitura. A abertura e o fechamento podem ser feitos à distância com o controle remoto a chave.

Elasticidade
O motor é o mesmo 1.8 flex de 139/140 cv (cavalos) e torque de 17,5 kgfm/17,7 kgfm, abastecido com gasolina e etanol, na ordem, com ganhos em elasticidade – toque alto a partir de baixas rotações. Dutos de admissão mudaram para melhorar a combustão, enquanto o motor de partida ficou mais leve, menor e mais potente (de 1,2 KW para 1,4 KW).

Todas as versões podem vir com câmbio automático de cinco velocidades. A transmissão também recebeu alterações, como aumento da capacidade do conversor de torque e redução do atrito do pacote de embreagem, outro ponto muito reclamado por proprietários do carro.



São seis opções de cores, incluindo o novo cinza iridium metálico: branco tafetá, cinza paladium metálico, dourado poente metálico, prata global metálico e preto cristal perolizado. A garantia é de três anos.


[saiba mais]
Preços do novo Civic:

LXS MT Flex - R$ 69.700
LXS AT Flex - R$ 72.900
LXL MT Flex - R$ 72.700
LXL AT Flex - R$ 75.900
EXS AT Flex - R$ 85.900

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Celta, Classic e Uno vão mal em teste do LatinNCap


Três dos carros mais vendidos do Brasil, os Chevrolet Celta e Classic, e o Fiat Uno, tiveram notas alarmantes na segunda etapa dos testes de segurança veicular do LatinNCap. Os resultados do crash-test a 64 km/h realizado pelo instituto uruguaio foram anunciados na quinta-feira (24). Entre os avaliados – que receberam notas de 1 a 5 de acordo com a segurança proporcionada aos ocupantes – o Classic foi o pior, alcançando somente uma estrela para adultos e crianças. Celta e Uno aparecem em seguida, com uma estrela para os passageiros dos bancos da frente e duas para os pequenos que se sentam atrás.


Chevrolet Cruze e Ford Focus tiveram a melhor média, obtendo quatro estrelas para adultos e três para crianças. Mas o Cruze avaliado é um modelo coreano e não brasileiro. Assim como Nissan March e Tiida com duplo airbag, os carros médios tiveram os seus testes custeados pelos fabricantes. Para garantir a imparcialidade, o LatinNCap adquiriu os veículos.

Diferenças estruturais ainda foram identificadas entre o Cruze nacional e coreano, o Focus argentino e europeu, e principalmente, entre March e Micra (como é chamado o modelo no mercado do velho continente). Na Europa, o compacto da Nissan alcançou quatro estrelas, o que para o secretário geral do GlobalNCap, David Ward, pode ter ocorrido por conta de diferenças na qualidade do material e detalhes do design.


O executivo alertou ainda que os carros vendidos na América Latina estão atrasados 20 anos em relação aos modelos norte-americanos e europeus. A falta de uma normatização local em relação à segurança é um dos principais fatores.

[saiba mais]
Veja o resultado completo do crash-test:

Chevrolet Celta: 1 estrela adultos, 2 estrelas crianças
Chevrolet Classic: 1 estrela adultos, 1 estrela crianças
Chevrolet Cruze (com dois airbags): 4 estrelas adultos, 3 estrelas crianças
Fiat Uno: 1 estrelas adultos, 2 estrelas crianças
Ford Focus (dois airbags): 4 estrelas adultos, 3 estrelas crianças
Ford Ka: 1 estrela adultos, 3 estrelas crianças
Nissan March (dois airbags): 2 estrelas adultos, 1 estrela crianças
Nissan Tiida (um airbag): 3 estrelas adultos, 1 estrela crianças
Nissan Tiida (dois airbags): 4 estrelas adultos, 1 estrela crianças

Kombi alcança 1.500.000° unidade produzida


A velha senhora Kombi, da Volkswagen, chegou à marca de 1.500.000 unidades produzidas na fábrica de São Bernardo do Campo (SP). Desde que foi lançada no Brasil, em 1957, a perua passou por leves mudanças, mas sempre vendeu bem graças aos atributos de robustez, baixo de custo de manutenção e amplo espaço interno. Hoje, ela responde por 3,3% do segmento de comerciais leves, nas versões Standard (9 passageiros), Furgão, Lotação (12) e Escolar (15), todas equipadas com motor 1.4 flex de 78/80 cv (cavalos). O que significa que deixará o mercado órfão quando sair de linha em 2014 – a Volkswagen já adiantou que não há como adequar a Kombi à legislação que exigirá airbags e freios ABS em 30% das unidades produzidas.

Peugeot divulga 308 argentino, flagrado por leitor


Depois de anunciar a produção do 208 no Brasil, em 2013, a Peugeot divulgou as primeiras imagens do 308 argentino, à venda no país no primeiro semestre do próximo ano. O hatchback produzido na Europa desde 2008 virá reestilizado, com luzes de LED e teto-solar panorâmico. A exemplo do sedã 408 terá diferenciação estética no capô, onde o logotipo frontal da marca é aplicado sem o contorno cromado. Os atuais motores 1.6 e 2.0 do 307, deverão ser mantidos, somando-se ao 1.6 turbo que equipa o crossover 3008.


Enquanto não chega às concessionárias, o 308 foi flagrado pelo leitor Diego Almeida no Rio de Janeiro sem quaisquer disfarce, o que indica a proximidade do lançamento.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Comparamos Novo Palio e Uno. Você decide qual é o melhor


Um dos compactos mais vendidos no Brasil, o Palio mudou de novo. Mas desta vez, foi pra valer – após três reestilizações, a carroceria do hatchback lançado em 1996 carrega traços totalmente novos de uma segunda geração e dimensões levemente acrescidas. Ao desenhá-lo, o Centro Stile Fiat de design se inspirou em soluções dentro da identidade da marca, como os para-choques dianteiro e traseiro delineados por plástico preto, como no novo Uno. Será que as semelhanças entre eles terminam por aí? Para responder essa pergunta, Motorgerais comparou as características dos modelos e concluiu que no desempenho, espaço interno, porte e capacidades, eles são muito parecidos. Cabe a você decidir qual é o melhor para o seu dia-a-dia.


Palio (a partir de R$ 30.990 na versão 1.0 Attractive)

Motores: 1.0 Fire, de 73/75 cv e 1.4 Fire Evo, de 85/88 cv
Câmbio: manual de cinco marchas ou automatizado Dualogic
Dimensões: 3,87m de comprimento, 1,67m de largura e 1,50m de altura
Distância entreeixos: 2,42m
Porta-malas: para 290 litros de bagagem
Tanque de combustível: 48 litros
Peso: 999 kg (1.0 Attractive) a 1.007 kg (1.4 Attractive)
Capacidade de carga: 400 kg
Pneus: 175/65 aro 14
Velocidade máxima: 173 km/h (1.4, abastecido com etanol)


De série (1.0 Attractive): abertura interna do porta-malas, brake-light, computador de bordo, direção hidráulica, Follow Me Home, relógio digital, iluminação no porta-malas, porta-revistas nos encostos dos bancos dianteiros, retrovisores externos com comandos internos, pára-brisa degrade e banco traseiro rebatível
Opcionais (1.0 Attractive): ar-condicionado, volante de couro com comandos de rádio, pára-brisa térmico, trio elétrico, retrovisores externos com regulagem elétrica, Logo Push (sistema de abertura elétrica do porta-malas), airbags frontais, freios ABS, sensores crepuscular e de chuva, retrovisor interno eletrocrômico, rádio CD MP3, rodas de liga-leve aro 14, faróis de neblina, spoiler e chave tipo canivete com telecomando


Outras versões:
1.4 Attractive – R$ 34.290
1.6 16v Essence – R$ 37.990
1.6 16v Essence Dualogic – R$ 40.490
1.6 16v Sporting – R$ 39.990
1.6 16v Sporting Dualogic – R$ 42.490





Uno (a partir de R$ 26.650 na versão 1.0 Vivace 2p)

Motores: 1.0 Fire, de 73/75 cv e 1.4 Fire Evo, de 85/88 cv
Câmbio: manual de cinco marchas
Dimensões: 3,77m de comprimento, 1,65m de largura e 1,54m de altura
Distância entreeixos: 2,37m
Porta-malas: para 280 litros de bagagem
Tanque de combustível: 48 litros
Peso: 909 kg (1.0 Vivace 2p) a 955 kg (1.4 4p)
Capacidade de carga: 400 kg
Pneus: 175/65 aro 14 e 185/60 aro 15
Velocidade máxima: 172 km/h (1.4, abastecido com etanol)

De série (1.0 Vivace): calotas, brake-light, Econômetro, relógio digital, hodômetros digitais total e parcial, bolsa porta-objetos nas portas dianteiras, ganchos para retenção de carga, porta-luvas com tampa, apoios de cabeça traseiros rebaixados com regulagem de altura, banco traseiro rebatível com duas posições e indicador digital de temperatura da água
Opcionais (1.0 Vivace): airbags frontais, ar-condicionado, cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura e pré-tensionador, direção hidráulica, faróis de neblina, freios ABS, pára-brisa térmico e degrade, rádio CD MP3, trio elétrico, abertura interna do porta-malas e da tampa do reservatório de combustível, banco do motorista com regulagem de altura, terceiro apóia cabeça no banco traseiro e volante com regulagem de altura

Outras versões:
1.0 Vivace 4p – R$ 28.480
1.4 Economy 2p – R$ 28.120
1.4 Economy 4p – R$ 29.950
1.4 Attractive 2p – R$ 29.840
1.4 Attractive 4p – R$ 31.670
1.0 Way 2p – R$ 27.830
1.0 Way 4p – R$ 29.670
1.4 Way 2p – R$ 30.380
1.4 Way 4p – R$ 32.870
1.4 Sporting 2p – R$ 32.370
1.4 Sporting 4p – R$ 34.380


Weekend ganha kit especial


Ao contrário do hatch, o Palio Weekend terá vida prolongada até 2014 com a aplicação de uma leve reestilização no ano que vem. Mudam detalhes como grade frontal e para-choque. Enquanto isso, o modelo estreia um kit de equipamentos de série em comemoração aos 35 anos de chegada da Fiat ao Brasil. O kit, baseado na versão 1.4 Attractive, adiciona grade frontal na cor cinza, bancos e painéis das portas com acabamento de veludo, barras longitudinais no teto, rodas de liga-leve aro 14, vidros elétricos dianteiros e trava elétrica com travamento automático das portas a 20 km/h. O preço é de R$ 44.240 - diferença de R$ 1.790 em relação à versão de entrada.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Amarok 2012 agrega novos equipamentos


Nada de grandes novidades na linha 2012 da Volkswagen Amarok. Ainda sem opção de cabine simples – que acaba de ser apresentada, mas na Alemanha – a picape média recebeu somente novos equipamentos de série e rádio com navegador, opcional dotado de tela sensível ao toque, no mercado brasileiro. As versões Trendline e Highline trazem novo sensor ultrassom para o alarme. A Highline adiciona ainda volante multifuncional, rádio com Bluetooth e sensor de estacionamento traseiro. Na versão de entrada, equipada com motor 2.0 turbodiesel de 122 cv (cavalos), airbags frontais passam a ser opcionais separados.

LatinNCap apresenta segunda fase nesta quinta

Conhecido pelos testes de impacto frontais que avaliam e tornam pública a segurança dos carros comercializados e fabricados na América Latina e Caribe, o LatinNCap alcança sua segunda fase. Os resultados serão apresentados nesta quinta-feira (24) em São Paulo. Entre os convidados estarão o diretor técnico do NCAP Global, Alejandro Furas, e a gerente de comunicação do Euro NCAP, Marie Brasseur. Além de submeter os carros aos crash-tests, o programa sediado em Montevidéu, no Uruguai, tem como objetivo incentivar os fabricantes a aperfeiçoar a segurança em seus carros.

SERVIÇO:
Lançamento da fase dois do LatinNCap

Quando: às 12h de 24/11/2011
Onde: Hotel Renaissance - Alameda Santos, 2233, São Paulo
Mais informações: (11) 3040-2394

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Hilux e SW4 2012 mudam contra concorrência


O passar dos anos é cruel para a modernidade de um modelo. A Toyota sabe disso e querendo manter Hilux e SW4 na liderança nas vendas, decidiu reestilizar a família - lançada há cinco anos - novamente, antes que a nova geração venha em 2014. Tudo para encarar as novíssimas Chevrolet S-10 e Ford Ranger, que estréiam nos próximos meses. No design, a maior alteração está na frente, agora com faróis retilíneos, grade triangular, novos para choques. Pela primeira vez um motor 2.7 flexível em combustível será oferecido. A picape ganhou a versão SRV TOP com câmbio automático, rodas de liga leve aro 17 e freios ABS com EBD (distribuição eletrônica de frenagem), enquanto a configuração interna de cinco-lugares retorna à SW4.

Por dentro, o painel de instrumentos foi redesenhado, combinando cores que facilitam a visualização. No console central, nada de novas formas. O que mudou mesmo foi o rádio, com tela LCD sensível ao toque, conexão Bluetooth, entradas USB, auxiliar e câmera de marcha a ré. Aquele volante com cara de plástico de má qualidade foi substituído por outro mais sofisticado, com detalhes cromados e controles de rádio integrados. A SW4 acompanha as mudanças no interior da picape, exceto pelo tom bege e cinza escuro no painel e o acréscimo do acabamento de madeira no volante e acabamento das portas.


Desenvolvido especialmente para a família Hilux no mercado brasileiro, o motor 2.7 flex gera potência de 158/163 cv (cavalos) a 5.000 rpm, abastecido com gasolina e etanol, na ordem. O toque máximo é o mesmo para os dois combustíveis: 25 kgfm a 3.800 rpm. Mas será oferecido somente no primeiro semestre de 2012. Enquanto isso, o comprador pode optar por outros dois motores movidos a diesel. Para as Hilux Chassi/Cabine e Standard, que têm vocação para o trabalho, o motor é o 2.5 16v, com 102 cv e torque plano de 26,5 kgfm, entre 1.600 e 2.400 rpm. As versões SR, SRV, SRV TOP e a SW4 são movidas pelo 3.0 16v, de 163 cv e torque de 35 kgfm disponível a partir de 1.400 rpm até 3.200 rpm.


Dois tipos de câmbio
O câmbio é manual de cinco velocidades ou automático de quatro marchas, com gerenciamento eletrônico de troca de marchas (ECT), para as versões SRV, SRV TOP e a SW4.

No eixo dianteiro, a Hilux tem suspensão do tipo independente, com barra estabilizadora, braços duplos triangulares e molas helicoidais. A traseira é preparada para suportar qualquer tipo de aplicação, sendo formada por um eixo rígido com molas semi-elípticas de duplo estágio. No SW4, o diferencial é a suspensão traseira, do tipo independente, com braços 4-link, configuração que privilegia o conforto a bordo.

Dois tipos de tração
Nas versões 4x4, a tração da Hilux tem caixa de transferência mecânica que distribui o torque entre as quatro rodas. Por meio de uma alavanca posicionada ao lado do câmbio, é possível alterar o modo de tração para 4x2 (traseira), 4x4 e 4x4 reduzida. Na SW4, a tração 4x4 é permanente com reduzida, um sistema composto por uma caixa de transferência (alta e baixa) e por um diferencial central tipo Torsen com deslizamento limitado (LSD - Limited Slip Diferencial), que distribui o torque entre as rodas de acordo com a necessidade do piso. Além disso, a tração do utilitário possibilita o bloqueio do diferencial, com torque dividido entre os eixos.



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Preços da linha Hilux 2012:

Picape
4x4 Chassi/Cabine - R$ 80.160
4x4 C/S Standard - R$ 85.690
4x4 C/D Standard - R$ 93.260
4x4 C/D Standard Power Pack - R$ 100.720
4x4 C/D SR M/T - R$ 111.800
4x4 C/D SRV M/T - R$ 127.260
4x4 C/D SRV A/T - R$ 134.410
4x4 C/D SRV A/T TOP - R$ 141.920

SW4
SRV A/T Gasolina V6 - R$ 157.000
SRV A/T Diesel 5 Lugares - R$ 170.400
SRV A/T Diesel 7 Lugares - R$ 174.900

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cobalt é espaçoso, mas peca em detalhes


O design frontal é quase igual ao do Agile, mas não se engane. O Chevrolet Cobalt, que estreia mundialmente no Brasil e substitui numa só tacada Astra e Corsa Sedan, não tem nada a ver com o criticado hatchback. Ao invés da velha plataforma do Corsa nacional de 1994, o novo sedã foi desenvolvido sobre a moderna base compacta da Opel, visando 40 mercados da África, América do Sul, Europa e Oriente Médio. Não foi a toa ele ter sido apresentado ainda como carro conceito no Salão de Buenos Aires. O resultado é um compacto por fora com espaço interno de sedã médio – algo próximo ao explorado pela Renault, com o Logan, e também agora no Nissan Versa.

Nas dimensões, o Cobalt prova que é um meio termo entre seus antecessores. O sedã mede 4,48 metros de comprimento, 1,74m de largura e 1,51 de altura. A distância entreeixos de 2,62 m, digna de carro maior, favorece o espaço no banco traseiro, que acomodaria três adultos com total conforto não fosse a incômoda presença do túnel central. No porta-malas, a capacidade para 563 litros é maior que a do próprio Cruze, que tem 450 litros.


O painel, que herdou o volante do Cruze (mas sem os comandos do rádio), mescla velocímetro e marcador de combustível digitais e um conta-giros analógico. A exemplo dos mais recentes lançamentos Chevrolet, a iluminação é em tom azul gelo. Mas a marca da gravata dourada se esqueceu de exibir a temperatura do motor. Existem 18 porta-objetos espalhados pelo interior.

De série
Ar-condicionado e direção hidráulica são equipamentos de série em todas as versões. Na LS, que começa em R$ 39.980, há também chave canivete com abertura a distância, banco do motorista com regulagem de altura e traseiro bipartido, desembaçador traseiro, trava elétrica das portas e porta-malas. A LT adiciona alarme, airbags frontais, coluna de direção regulável em  altura, freios ABS com EBD e vidros elétricos dianteiros. A topo de linha LTZ se diferencia por trazer computador de bordo, rádio CD MP3, faróis de neblina e rodas de liga leve aro 15. Ainda sim o Cobalt fica devendo itens de segurança básicos: cinco de três pontos e apoio de cabeça para quem viaja no meio do banco de trás.


O motor 1.4 flex de 97/102 cv (cavalos) é o mesmo utilizado por outros Chevrolet como Prisma e próprio antecessor, Corsa, mas com melhorias. Uma opção com motor 1.8 - que não é o Ecotec do Cruze – e transmissão automática de seis velocidades chega em abril de 2012, o que indica ainda que a marca não tem planos futuros para o apático câmbio Easytronic.

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Preços do Chevrolet Cobalt:

1.4 LS – R$ 39.980
1.4 LT – R$ 43.780
1.4 LTZ – R$ 45.890


Peugeot 208 virá ao Brasil em 2013


Quando a Peugeot decidiu atualizar o 206 no Brasil, aplicou-lhe a frente, traseira, painel e o próprio nome do totalmente novo 207 europeu. O resultado da mentira nas vendas não foi animador. Mas a defasagem de produto finalmente está com os dias contados. A marca francesa anunciou que vai comercializar o recém apresentado 208 (este sim, verdadeiro) no Brasil a partir de 2013. O novo conviverá com o 207 tupiniquim, concorrendo com Fiat Punto e Ford New Fiesta. Para a produção local, a fábrica de Porto Real (RJ) será ampliada.