O passar dos anos é cruel para a modernidade de um modelo. A Toyota sabe disso e querendo manter Hilux e SW4 na liderança nas vendas, decidiu reestilizar a família - lançada há cinco anos - novamente, antes que a nova geração venha em 2014. Tudo para encarar as novíssimas Chevrolet S-10 e Ford Ranger, que estréiam nos próximos meses. No design, a maior alteração está na frente, agora com faróis retilíneos, grade triangular, novos para choques. Pela primeira vez um motor 2.7 flexível em combustível será oferecido. A picape ganhou a versão SRV TOP com câmbio automático, rodas de liga leve aro 17 e freios ABS com EBD (distribuição eletrônica de frenagem), enquanto a configuração interna de cinco-lugares retorna à SW4.
Por dentro, o painel de instrumentos foi redesenhado, combinando cores que facilitam a visualização. No console central, nada de novas formas. O que mudou mesmo foi o rádio, com tela LCD sensível ao toque, conexão Bluetooth, entradas USB, auxiliar e câmera de marcha a ré. Aquele volante com cara de plástico de má qualidade foi substituído por outro mais sofisticado, com detalhes cromados e controles de rádio integrados. A SW4 acompanha as mudanças no interior da picape, exceto pelo tom bege e cinza escuro no painel e o acréscimo do acabamento de madeira no volante e acabamento das portas.
Desenvolvido especialmente para a família Hilux no mercado brasileiro, o motor 2.7 flex gera potência de 158/163 cv (cavalos) a 5.000 rpm, abastecido com gasolina e etanol, na ordem. O toque máximo é o mesmo para os dois combustíveis: 25 kgfm a 3.800 rpm. Mas será oferecido somente no primeiro semestre de 2012. Enquanto isso, o comprador pode optar por outros dois motores movidos a diesel. Para as Hilux Chassi/Cabine e Standard, que têm vocação para o trabalho, o motor é o 2.5 16v, com 102 cv e torque plano de 26,5 kgfm, entre 1.600 e 2.400 rpm. As versões SR, SRV, SRV TOP e a SW4 são movidas pelo 3.0 16v, de 163 cv e torque de 35 kgfm disponível a partir de 1.400 rpm até 3.200 rpm.
Dois tipos de câmbio
O câmbio é manual de cinco velocidades ou automático de quatro marchas, com gerenciamento eletrônico de troca de marchas (ECT), para as versões SRV, SRV TOP e a SW4.
No eixo dianteiro, a Hilux tem suspensão do tipo independente, com barra estabilizadora, braços duplos triangulares e molas helicoidais. A traseira é preparada para suportar qualquer tipo de aplicação, sendo formada por um eixo rígido com molas semi-elípticas de duplo estágio. No SW4, o diferencial é a suspensão traseira, do tipo independente, com braços 4-link, configuração que privilegia o conforto a bordo.
Dois tipos de tração
Nas versões 4x4, a tração da Hilux tem caixa de transferência mecânica que distribui o torque entre as quatro rodas. Por meio de uma alavanca posicionada ao lado do câmbio, é possível alterar o modo de tração para 4x2 (traseira), 4x4 e 4x4 reduzida. Na SW4, a tração 4x4 é permanente com reduzida, um sistema composto por uma caixa de transferência (alta e baixa) e por um diferencial central tipo Torsen com deslizamento limitado (LSD - Limited Slip Diferencial), que distribui o torque entre as rodas de acordo com a necessidade do piso. Além disso, a tração do utilitário possibilita o bloqueio do diferencial, com torque dividido entre os eixos.
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Preços da linha Hilux 2012:
Picape
4x4 Chassi/Cabine - R$ 80.160
4x4 C/S Standard - R$ 85.690
4x4 C/D Standard - R$ 93.260
4x4 C/D Standard Power Pack - R$ 100.720
4x4 C/D SR M/T - R$ 111.800
4x4 C/D SRV M/T - R$ 127.260
4x4 C/D SRV A/T - R$ 134.410
4x4 C/D SRV A/T TOP - R$ 141.920
SW4
SRV A/T Gasolina V6 - R$ 157.000
SRV A/T Diesel 5 Lugares - R$ 170.400
SRV A/T Diesel 7 Lugares - R$ 174.900
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