terça-feira, 1 de junho de 2010

Escolha de seguro depende do estilo de vida e preço

Quanto maior a quantidade de carros zero km nas ruas, maior a demanda por seguros. O resultado é um aumento médio de 10% a 20% nas tabelas das companhias, acompanhado de fatores como alta taxa de sinistro e chuvas do início do ano. Antes de assinar contrato, o indicado é fazer no mínimo três simulações em sites de seguradoras ou procurar a ajuda de um corretor.

“Ao consumidor cabe a pergunta: que coberturas são mais adequadas ao meu perfil e qual é a probabilidade de precisar dos chamados serviços agregados?”, comenta o corretor da BarrosDeMoura & Associados, Carlos Barros de Moura. Se as chances de recorrer a estes itens são grandes, deve-se ter noção de que as maiores seguradoras não os oferecem gratuitamente.

Falar a verdade e saber qual é o limite de quilometragem da assistência 24 horas também pode fazer diferença na hora do socorro. Caso seja preciso mudar algum item durante o contrato, como endereço, a seguradora deve ser comunicada. “Se o novo estiver avaliado com menor risco, significa devolução da diferença do dinheiro, como normatiza a Susep”.

A variação de preços define se o contrato vale a pena. Na simulação de um dono de Fiat Palio Fire 2008, 27 anos, casado, com garagem e morador da zona leste de São Paulo, os valores podem variar de R$ 2.750 a quase R$ 5 mil. “Há seguradoras médias, com serviços limitados em que o preço pode cair pela metade. O consumidor deve optar pelo que é melhor”, enfatiza.

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