Motores 1.0 e 1.4 Fire Evo poluem e consomem menos

Evo. O termo abreviado à segunda geração de motores Fire sugere evolução em desempenho e consumo. Desenvolvidos pela FPT Powertrain Technologies, divisão do grupo Fiat, as unidades 1.0 e 1.4 que estreiam no novo Uno exigiram três anos de desenvolvimento e quase 20 mil horas de testes, além de uma nova linha de montagem em Betim (MG) automatizada em 60%. Componentes como bicos injetores, coletor de aspiração, pistões, eixos de comando, tampas de válvulas, tensor automático da correia de distribuição e central eletrônica de injeção foram refeitos também para reduzir a emissão de poluentes.

Para o motor 1.0, parte dos componentes foram projetados para aumentar o desempenho em baixas rotações e reduzir o atrito interno, resultando numa redução média de 3% no consumo de combustível. Os novos pistões têm design inspirado em modelos de competição, para reduzir o peso ao máximo, mantendo uma alta taxa de compressão, enquanto as bielas tiveram o comprimento aumentado em 26,5%, passando de 111,85 mm para 140,5 mm - fator fundamental para a redução do atrito.

Já o sistema Continuously Variable Cam Phaser (do inglês variador de fase contínuo) oferece ao propulsor 1.4  (acima) um recurso jamais existente entre motores de baixa cilindrada no Brasil. Trata-se de um novo sistema de distribuição que permite uma variação na fase entre eixo comando de válvulas e virabrequim de até 50° de forma contínua. Desta forma, é capaz de gerar uma redução de consumo de até 5%, além de permitir ganhos de desempenho em altas rotações.