terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Segunda fase da Etiqueta Veicular ganha novo método de avaliação de consumo e a participação de Renault e Toyota
Um novo fator, que mede o consumo de combustível em condições reais de uso, passa a ser adotado na tabela 2010 do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular. Baseado num modelo da Agência de Proteção Ambiental norte-americana (EPA), o método, também estendido para a tabela 2009, avalia fatores (como qualidade do combustível, maneira de dirigir, uso do ar-condicionado, conservação das ruas e estradas, e calibragem dos pneus) que não podem ser avaliados em laboratório. Também passam a fazer parte do programa as marcas Renault e Toyota, que se somam à Fiat, Honda, Kia e Volkswagen, totalizando 67 modelos avaliados - cerca de 50% do volume de vendas do mercado nacional. Até 2009, na primeira fase do programa, havia 31 modelos inscritos.
O que é o programa
Concluída em dezembro pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) em parceria com o Conpet (Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural), programa vinculado ao Ministério de Minas e Energia e desenvolvido pela Petrobras, a segunda fase da Etiqueta Veicular classifica os veículos de acordo com a eficiência energética por categoria. Ou seja, quanto eles despendem de energia para se locomover.
A classificação vai de "A" (mais eficiente) até "E" (menos eficiente). São considerados mais eficientes os automóveis que, nas mesmas condições, gastam menos energia em relação a seus pares e, portanto, consomem menos combustível. Para comparar veículos que usam combustíveis diferentes, os valores de consumo verificados em álcool e gasolina são convertidos em joule, unidade que mede a energia.
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Um comentário:
Agora só falta combinar com as montadoras.
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