sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
O flex que faltava - Focus estreia tecnologia bicombustível em novo motor 1.6 e versão de entrada GL
SÃO PAULO - Em outubro de 2008 a Ford tornou o Focus vendido no Brasil equivalente ao modelo europeu de segunda geração. Faltava, no entanto, o motor flexível em combustível, comum na concorrência. Um ano e três meses depois, o fabricante passa a oferecer a tecnologia por meio de um motor 1.6 inédito, além de estrear a opção de acabamento GL, mais simples, para a carroceria hatchback do médio produzido na Argentina. Os preços variam de R$ 49.900 a R$ 54.400 e as vendas começam na segunda quinzena de janeiro próximo.
Na aparência nada mudou, exceto pelos retrovisores, maçanetas externas e internas na cor preta para a nova versão de entrada. Ela mantém as rodas de liga-leve aro 16 e os faróis com regulagem de altura. Comparado ao primeiro Focus, o atual conserva a identidade do modelo, mas suas linhas são mais esportivas. A dianteira é composta por faróis de formato irregular e pára-choque com ampla entrada de ar ao centro, emoldurada por uma superfície na cor preta. Um vinco acima das caixas das rodas, também saliente, marca as laterais. No hatch, a curvatura de traseira é mais acentuada e as lanternas, afiladas, com coloração translúcida. Conservador, o sedã repete as linhas aplicadas no Mondeo.
Airbags frontais, ar-condicionado, direção hidráulica (no finado 2.0 a gasolina, ela era elétrica), rádio CD MP3, vidros elétricos dianteiros e alarme são itens de série. O painel com acabamento revestido em detalhes na cor prata e aço escovado também é comum à toda a linha. Entretando, o rádio da marca Sony cedeu vez a um outro, da Visteon, que mantém a entrada auxiliar no porta-luvas e seis auto falantes. Comparada à versão GL, a GLX adiciona abertura e fechamento automático dos vidros e das portas, descança-braço no console central e vidros elétricos traseiros por R$ 51.400. Também é oferecido um pacote com freios ABS por R$ 1 mil a mais, sendo esta a única configuração disponível para o sedã, o mais caro da linha.
Alumínio no motor
Debaixo do capô está a grande atração. Totalmente novo, o motor 1.6 Sigma é composto de bloco, cabeçote, cárter e pistões feitos de alumínio. "Trata-se de um propulsor global, aplicado em uma família que vai de 1,2 a 1,6 litro e que, para se tornar flex, ganhou sistema de partida a frio e nova vasão para os bicos injetores", explica o Supervisor de Engenharia da Ford, Linus de Paoli. Capaz de desenvolver 109/115 cavalos de potência, com gasolina e álcool na ordem, o motor se destaca por oferecer 80% do torque máximo a 1.500 rpm.
"Ele também é o primero motor 1.6 da Ford a ter acelerador com controle eletrônico", diz Paoli. A aceleração de 0 a 100 km/h varia de 12,5 a 13,3 s e a velocidade máxima chega a 189 km/h, segundo dados do fabricante. O consumo também é anunciado: na cidade, a média é de 7,5 km/l com álcool e 11,5 km/l com gasolina, enquanto que na estrada os números passam a 10,3 km/l e 15,5 km/l.
Para produzir o Sigma, a Ford investiu R$ 600 milhões na fábrica de motores de Taubaté (interior do Estado de São Paulo). O motor 2.0 16v Duratec, única opção no Focus 2 até então, deixa de ser oferecido até fevereiro, quando também se torna bicombustível. Chevrolet Vectra GT-X e Hyundai i30 estão entre os concorrentes do hatch, que deverá responder pela maior parte das vendas.
O jornalista viajou a convite da Ford
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2 comentários:
Agora sim o novo Focus vai vender tanto quanto mereçe...
Qualidade dos Automóveis Ford... Não precisa falar mais nada ! Antonio B Duarte Jr. - Diretor do Ensino da Arth Informática - Curso de Informatica Online.
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